Top 10 Arkade: Jogos mais bizarros do Japão

28 de setembro de 2014

Top 10 Arkade: Jogos mais bizarros do Japão

O Japão sempre nos oferece o máximo em tecnologia, mas sua cultura também nos fornece algumas coisas bem bizarras. Confira este Top 10 especial e veja o porquê adoramos tanto os japoneses.

A Terra do Sol Nascente acaba ganhando aquela fama de sua cultura ser um pouco mais diferente do que estamos acostumados hoje em dia, desde seus comerciais, música, filmes e até jogos que decidem ser criativos ao extremo. Então neste Top 10 vamos falar um pouco dos jogos mais bizarros, estranhos, insanos ou simplesmente engraçados da pior forma possível que o Japão decidiu nos mostrar!

Não existe duvidas que a nação oriental e seus gênios criativos são de extrema importância no mundo dos videogames, desde os grandes desenvolvedores que estão na ativa até hoje, como Hideo Kojima, Shinji Mikami e Keiji Inafune, e até os que já aposentaram porém deixaram a sua marca na indústria mundial dos videogames, como a lenda que Shigeru Miyamoto se tornou.

Top 10 Arkade: Jogos mais bizarros do Japão

Mas assim como em todo lugar com uma cultura rica e forte, o Japão acaba ganhando sua lista de peculiaridades que acaba ultrapassando no quesito de bizarrices, seja com seus insanos gameshows que levam o participante comer um sapato ou comerciais do Macdonalds que aterroriza mais do que qualquer filme de terror já criado.

Porém, são nos jogos que tudo realmente faz uma curva para o desconhecido, entrando em um lugar que pode ser subversivo, insano, questionável ou simplesmente estranho. Para isso entramos nas profundezas da internet para encontrar os dez jogos que caem em quaisquer adjetivos já mencionados até agora, seja pela sua jogabilidade, direção artística ou porque o criador decidiu tomar alguma substancia ilícita antes de desenvolver o jogo.

Então sem mais delongas, vamos para o Top 10 Arkade: Jogos mais bizarros que vieram do Japão!

Hatoful Boyfriend (PC)

Top 10 Arkade: Jogos mais bizarros do Japão

Vamos começar esta lista em grande estilo, com um dating sim onde o foco inteiro é encontrar um amor na escola St. PigeonNation’s Institute, um instituto onde os alunos são pombos.

Recentemente falamos aqui na Arkade sobre Hatoful Boyfriend e todas as suas possibilidades de poder flertar com diferentes pombos que tem diversos gostos, preferências e interesses, da mesma forma dos jogos de dating sim que Hatoful Boyfriend tanto se inspirou. E o que mais impressiona é por Hatoful Boyfriend não ter ficado somente nos videogames, conseguindo ter livros, web series, programas de rádio sendo transmitido pelo Japão e até sua versão localizada para o ocidente pela Devolver Digital e Mediatonic.

Seaman (Dreamcast)

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Um dos poucos jogos que tiraram vantagem do microfone que o Dreamcast tem, Seaman é como se fosse um Tamagotchi, só que com um peixe (que consegue evoluir até para um anfíbio) com a cara do produtor do jogo, Yoot Saito, no lugar daquele dinossauro que sempre morria após dois dias de vida.

É exatamente isso que você leu, o desenvolvedor do estúdio Vivarium, Yoot Saito, está marcado para sempre como a cara de Seaman, a enigmática criatura que o jogador terá que encontrar algum jeito de cuida-la enquanto utiliza o microfone no controle de Dreamcast para conversar com ele e entender um pouco mais desta bizarrice.

Ah, e a versão americana de Seaman tem nada menos que Leonard Nimoy, o eterno Spock de Star Trek, como o narrador que te dá conselhos sobre como cuidar desta criatura. Agora tente imaginar que Spock é o seu conselheiro de Seaman e assim teremos o melhor jogo de todos os tempos!

Muscle March (Wii)

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Músculos, músculos e mais músculos! Muscle March deveria ser uma prática obrigatória na vida real para qualquer aspirante a fisiculturismo, especialmente quando a história do jogo é sobre um ladrão que roubou o Whey Protein dos marombas e o objetivo é correr atrás dele enquanto o jogador precisa imitar os movimentos que os fisiculturistas estão fazendo para entrar no buraco de parede que é feito por eles a cada sessão do jogo.

Os jogadores podem escolher entre vários arquétipos de marombeiros, incluindo um boxeador americano, um levantador de peso com um afro e um patinho de borracha em cima, um urso polar norueguês e vários outros personagens que vemos no dia a dia em uma academia.

Mister Mosquito (PS 2)

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Mister Mosquito entra em uma estranha dimensão entre um simulador de voo e o jogo Shadow of The Colossus, o motivo é porque em Mister Mosquito você controla um mosquito (duh!) que tem o objetivo de sugar o sangue da família Yamada sem que eles saibam, ou seja, ele também é um jogo com elementos furtivos de Splinter Cell e Metal Gear Solid mas com mosquitos.

A segunda parte do jogo é quando o mosquito é descoberto por alguém da família, e assim começa uma batalha épica entre um humano e um mosquito, enquanto o jogador precisa de desviar dos tapas de seu oponente enquanto é preciso acertar os pontos especiais que irão relaxa-lo e fazer desistir dessa briga.

Então somente para resumir, Mister Mosquito é Splinter Cell, Shadow of The Colossus e simuladores de voo em um único jogo… com um mosquito no lugar do protagonista!

Takeshi’s Challenge (NES)

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A ideia de um jogo onde o objetivo é impedir que o jogador chegue até o final ao todo custo é até normal hoje em dia, mas Takeshi’s Challenge foi um dos primeiros a tomar essa prática. Você toma o controle de um depressivo assalariado que encontra um mapa para o tesouro escondido em uma ilha e agora passará por várias fases para chegar até lá, mas entenda que o jogo não é tão simples assim.

Primeiro temos os inúmeros obstáculos e pequenos detalhes que possam impedir de você chegar até o final do jogo, incluindo certos eventos como você não pedir demissão de seu trabalho, não socar o velho que te deu o mapa, não pedir um divorcio ou até uma fase em que você precisa utilizar o sistema de microfone no segundo controle do NES (sendo que somente os consoles japoneses da Nintendo que tinham este tipo de controle).

E o mais impressionante é o fato do jogo não explicar nada disso para você, restando para a pequena mente de crianças com muito persistência conseguirem chegar até o final de Takeshi’s Challenge e receber o estupendo final da tela preta com os dizeres “Fim. Bom Trabalho”.

Rhythm Heaven Fever (Wii)

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Com certeza é um dos jogos menos ofensivos da lista, mas isto não tira nenhum valor do quão bizarro Rhythm Heaven Fever pode ser. Lançado para o Wii, Rhythm Heaven Fever é o terceiro jogo da série Rhythm Heaven e considerado um dos melhores jogos de ritmo lançados até hoje.

O maior motivo disto não é somente pelo quão responsivo o controle do Wii consegue ser para este tipo de jogo, mas também pelas diversas tarefas que o jogador precisa seguir, como incorporar um samurai e matar vários demônios, jogar badminton enquanto pilota um avião, e conseguir entrevistar um lutador de luta livre enquanto ele flexiona seus músculos para os fotógrafos. Tudo isto utilizando os botões do controle de Wii para acertar o ritmo que é imposto para você.

I’m Sorry (Arcade)

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I’m Sorry parece ser um simples clone de Pac-Man, com seus labirintos vistos de cima enquanto o protagonista precisa coletar certos itens e ao mesmo tempo tenta fugir do inimigo que está patrulhando uma área especifica, porém o que faz I’m Sorry tão único é como o jogo se coloca como uma sátira, inserindo o Primeiro Ministro do Japão, Kakuei Tanaka, como o protagonista que precisa fugir de vários homens de ternos pretos, Michael Jackson, Madonna e até o atleta americano, Carl Lewis.

A verdade é que Kakuei Tanaka ficou mais conhecido pelos escândalos de suborno envolvendo o Primeiro Ministro e a companhia norte americana aeroespacial, Lockheed. A confusão em 1976 fez com que ele fosse culpado em dois casos no tribunal, que ficaram abertas até 1985, quando Tanaka teve um derrame e acabou morrendo.

Essa história pode ter explicado os homens de terno que o persegue, mas ainda não respondeu a participação de Michael Jackson, Madonna e Carl Lewis no jogo. Talvez estes eram os ícones norte americanos da época e o Japão fez o favor de inclui-los para não deixar o jogo confuso demais.

Japan World Cup 3 (PC)

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Temos um Abominável Homem das Neves, um cavalo correndo em pé com seus cascos, um cavalo de Troia e um outro cavalo sendo cavalgado por duas mulheres que ficam brigando uma com a outra enquanto este mesmo cavalo começa a se alongar cada vez mais. Todos estes componentes (porque não é possível classifica-los em um grupo unificado) estão competindo nesta corrida para descobrirem quem é o melhor.

Japan World Cup 3 é um jogo impossível de descrever, então simplesmente veja o trailer oficial disto e tente entender um pouco do conceito deste simulador de cavalos.

Zombie Nation (NES)

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Estados Unidos está sob ataque pelo alien Darc Seed, um ser que caiu na Terra por um meteorito e fez a população inteira dos Estados Unidos se tornarem zumbis. E agora cabe ao Namakubi, uma cabeça de um samurai flutuante, viajar até os Estados Unidos e acabar com esta ameaça.

O mais estranho do jogo não é a ideia de uma cabeça flutuante de um samurai matando zumbis na América do Norte, mas sim pelo fato dele estar destruindo tudo no caminho para acabar com estes zumbis, incluindo prédios e o exército americano. O que faz pensar se os prédios e o exército estejam contaminados e também se tornaram zumbis ou Namakubi é um imenso babaca voador que decide destruir tudo no caminho para salvar as pessoas.

Cho Aniki (PS1)

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Chegamos ao pièce de résistance do mundo Japão, Cho Aniki não é somente um jogo bizarro como todos os outros que mencionamos nesta lista, ele é muito mais que um simples jogo somente porque eu duvido você encontrar um chefe de fase que seja isto que está ai em cima.

E isto é só o começo, este shooter de nave no maior estilo Gradius tem um cenário repleto de japoneses musculosos com cuecas apertadas e mais uma diversidade imensa de inimigos que são impossíveis de descreve-los sem parecer exagerado demais. E como todo jogo deste gênero, ele consegue ser imperdoável com sua dificuldade feita para você amaldiçoar todos os japoneses musculosos de cuecas apertadas até o resto de sua vida!

Top 10 Arkade: Jogos mais bizarros do Japão

Depois desta intensa jornada pelas joias mais preciosas que o Japão tem para oferecer no mundo dos videogames, nos diga qual foi o seu jogo favorito desta lista? Esquecemos de algum que merecia um lugar neste Top 10? Responda nos comentários!

Uma resposta para “Top 10 Arkade: Jogos mais bizarros do Japão”

  • 28 de setembro de 2014 às 15:15 -

    leandro leon belmont alves

  • desses games estranhos, acho que pelo menos o Cho Aniki todos ao menos já ouviram falar, já jogar e zerar então…o que digo que tem de ser muito macho para jogar um game desses. e o Seaman é um dos 1001 jogos que o gamer deve jogar. desses se fosse obrigado a jogar, iria no Seaman. e Ritmic Heaven é bacana

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