Voice-Chat Arkade: como filmes baseados em videogames podem dar certo

11 de setembro de 2012

Voice-Chat Arkade: como filmes baseados em videogames podem dar certo

Em edições passadas da Revista Arkade, foi abordado o sempre polêmico assunto de filmes baseados em jogos. Mesmo assim, ainda existe muito terreno para desbravar. Hoje, tentaremos encontrar soluções para os maiores problemas vistos por aí em filmes inspirados em games.


Um dos maiores motivos que compromete a qualidade de filmes baseados em jogos é sua história fraca, acompanhada da caracterização incorreta dos personagens: lutadores certos mas com uma história que não tem nada a ver ou uma história relativamente correta com personagens nunca vistos no jogo.

Este tipo de situação ocorre em vários filmes conhecidos, especialmente os que são baseados em jogos de luta. Os antigos filmes de Mortal Kombat tentaram ao máximo colocar todos os lutadores de uma vez, por isso o tempo para contar uma história era tão curto que tudo pareceu corrido demais, tornando a história apenas uma ponte entre uma cena de pancadaria e outra.

Mortal Kombat pode parecer somente um torneio de luta onde pessoas combatem até a morte e arrancam membros deliberadamente, porém a história verdadeira de Mortal Kombat viaja por dimensões diferentes, personagens com histórias e motivações que se relacionam uns com os outros, vilões tiranos que almejam dominar todos os mundos, raças dominadas que lutam pela liberdade, e muito mais.

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Por outro lado, a web-série Mortal Kombat: Legacy, que respeita a história da série, mas insere-a em um contexto mais moderno, usou a primeira temporada inteira apenas para introduzir seu elenco com calma. Na segunda temporada – que ainda está produção – é que a série irá se focar no torneio Mortal Kombat em si.

Assim, muita gente ficou satisfeita com a primeira temporada e pela forma como ela desenolveu com calma o enredo e a origem para cada lutador, e agora a excitação para a próxima temporada é maior ainda graças ao foco no torneio. O detalhe é que tudo isso foi conquistado por fãs da série, que não contam com o orçamento multimilionário que as produtoras de Hollywood têm.

Outra franquia famosa que foi “destruída” por Hollywood é o famoso Street Fighter: em todas as adaptações que saíram, roteiros foram criados sem nenhuma similaridade com a franquia, atores “famosos” foram contratados, cenários e situações sem sentido (E. Honda havaiano? Balrog camera man? Dhalsim cientista que criou o Blanka? Sério?)… tudo isso tornou os filmes uma verdadeira bagunça sem sentido.

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O que parece ser impossível de adaptar é na verdade fácil se colocarmos as pessoas certas que realmente gostam da franquia e a conhecem bem. Street Fighter: Assassin’s Fist poderá ser o primeiro a colocar o tom, os personagens e todos os efeitos visuais certos em sua minissérie.

A ideia também veio dos fãs: o grupo conseguiu tanta fama com seu curta Street Fighter: Legacy que a própria Capcom está financiado esta nova web série. Relembre o estiloso curta Legacy abaixo:

Claramente um padrão está surgindo com estes dois exemplos:  empresas como Capcom e Warner Bros. estão confiando mais nos fãs em vez de apostar nos engravatados de Hollywood que só pensam em dinheiro.

Com esta confiança depositada nos fãs, um grande erro pode ser corrigido. Antes os diretores e roteiristas destes projetos achavam que a formula era só colocar o maior número de personagens conhecidos nos filmes e pronto, sucesso garantido.

O Street Fighter com Raul Julia e Jean Claude Van Damme fez isto de uma forma tão estranha que acabou ficando cômico; ao final do filme alguém até achou que era uma boa ideia juntar toda a turma para posar para uma foto tão bizarra – que você pode ver no topo deste post – que até o Dhalsim cientista largou seu jaleco e colocou sua roupa de Dhalsim, que estranhamente estava guardada em um laboratório da Shadaloo!

Dito isso, a segunda possível solução surge: não é obrigatório colocar todos os personagens do jogo em um só filme. Para nós gostarmos de um personagem no jogo é preciso de muitas horas, algumas vezes até levamos mais de um jogo para realmente simpatizar com um personagem. É difícil criar uma empatia verdadeira em um filme de 2 horas e pouco, especialmente se já conhecemos o personagem e temos noção de como gosataríamos de vê-lo na telona.

Isaac Clarke consegue ser um personagem satisfatório ao jogador somente nos últimos momentos e durante o percurso do segundo Dead Space, onde nós começamos a simpatizar com seus problemas mentais e emocionais. Já a GLaDOS é uma personagem instantaneamente interessante graças ao seu humor ácido e onipresente. Da mesma forma que Mr. Scratch mostra seu lado psicopata em Alan Wake’s American Nightmare e consegue se sair muito bem desta forma.

Nada impede uma empresa de colocar somente alguns poucos personagens no filme, desde que haja uma história realmente interessante por trás deles.

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Voltando ao Street Fighter: Assassin’s Fist, que irá sair em 2013, terá somente quatro lutadores, sendo eles Ryu, Ken, Akuma e Gouken. A ideia é que a trama seja  sobre o estilo de luta que estes lutadores praticam, e nada mais. Mortal Kombat: Legacy reservou um episódio inteiro para focar apenas no lutador em questão, sem tacá-lo direto em um torneio:  assim os fãs não precisam ver todos os lutadores em um único lugar, o que não deixa a trama confusa para quem não é tão familiarizado com o game.

Se o filme der certo, os personagens que ficaram de lado poderão aparecer na sequência ou até ter spin-offs que os coloquem como protagonistas de suas próprias histórias, o que valoriza cada personagem por sua própria história.

Isto também vale para a ambientação do jogo: Half Life 2 tinha a City 17, Assassin’s Creed: Brotherhood tinha a Roma, Batman: Arkham City tinha uma pseudo-cidade inteira cheia de super vilões, Sleeping Dogs tem a cativante Hong Kong ao seu dispor. Todos estes lugares tomam tempo e muita pesquisa para serem produzidos e apresentados ao jogador, e com certeza tomará mais tempo ainda em um filme, formato que conta com pouquíssimo tempo para gastar com tantos componentes.

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É por isso que o filme inspirado em  Silent Hill agradou mais que a média usual de filmes baseados em jogos, já que os diretores e roteiristas decidiram valorizar elementos-chave de Silent Hill e contar a história de um grupo pequeno de personagens, mesclando uma trama original com a absorvendo fatos dos games à trama. Assim os fãs dos jogos conseguiram o que queriam, e as pessoas que não conhecem a franquia entenderam a história sem nenhum problema.

A nova adaptação, que chega no mês que vem,  intensificará a história principal da cidade e ainda introduzirá novos personagens ao enredo.

É engraçado como, em se tratando de quadrinhos, Hollywood já melhorou bastante: diversos filmes foram criados para apresentar os personagens que compõem Os Vingadores. Já pensou se não houvessem os outros filmes, como ficaria confuso para quem não é fã de quadrinhos entender quem é o Tony Stark ou quem é o Capitão América?

Videogames deveriam ter este mesmo cuidado em apresentar personagens e ambientes com calma, antes de fazer uma salada caótica de referências, como vemos na persistente cinessérie Resident Evil, que hoje em dia os “fãs” acompanham mais por teimosia do que por empatia. Não é um trabalho fácil, mas devemos lembrar que a indústria dos games já fatura mais que a de cinema, então, se o cinema quer uma “fatia deste bolo”, deveria proceder com mais calma.

Este novo comportamento visto no seriado de Mortal Kombat e no filme de Street Fighter talvez indique que Hollywood está aprendendo com seus erros, com obras cada vez mais focadas em diferentes elementos da história do jogo, sem tacar tudo de uma só vez na cara do público.

Outro ponto que mostra uma luz no fim do túnel é a preocupação das empresas: a Ubisoft foi esperta ao criar seu próprio estúdio para fazer filmes baseados em seus próprios jogos, com medo de largar suas propriedades intelectuais nas mãos dos engravatados.

Não sabemos como a Ubisoft irá proceder em um filme inspirado em Assassin’s Creed, mas esperamos que ela trate o título com o mesmo carinho que ela o trata no mundo dos games; com personagens densos e interessantes, uma trama rica, fatos se misturando com ficção, tudo aquilo que já aprendemos a gostar nos games da série. O ambiente da Animus não precisaria nem de Desmond, Ezio ou Altäir, poderíamos conhecer novos personagens dentro da mitologia já estabelecida pela  franquia

Voice-Chat Arkade: como filmes baseados em videogames podem dar certo

Por tudo o que apresentamos aqui, acreditamos que filmes baseados em games ainda podem dar certo. Com mais gente comprometida com um jogo, apaixonada por uma ideia e menos interessada em lucros, pode ser que ainda vejamos uma boa safra de filmes baseados em games, como hoje em dia já acontece com (boa parte) das adaptações de quadrinhos.

Mas somente o futuro irá revelar se Hollywood está mesmo disposta a melhorar e aprender com seus erros. Por enquanto, precisamos continuar nos envergonhando com filmes medíocres, que apresentam visual de primeira e história de quinta.

43 Respostas para “Voice-Chat Arkade: como filmes baseados em videogames podem dar certo”

  • 11 de setembro de 2012 às 20:45 -

    Raphael Cabrera

  • Ótima matéria Henrique, falou tudo! É engraçado que a industria de games já tenha passado a de cinema faz tempo mas ainda não vemos o reflexo disso tão evidente.. Se tanta gente assim joga, então deveriam existir filmes de várias franquias como Uncharted, Bioshock e Metal Gear.

    • 11 de setembro de 2012 às 18:04 -

      leandro(leon belmont) alves

    • um filme de Uncharted seria como ” A lenda do Tesouro Perdido”?

      Bioshock seria até interessante, com aquele clima escuro e Steampunk com um pouco de terror, daria certo. e os Big Daddy seria bacana ver com o mesmo realismo dos Transformers…

      Big Daddy é um robô certo?

      e MGS…rapaz, tá dificil, Renan pensou em Tom Cruise para o papel, mas sei-la. ia ser legal…

      seria legal ter o Ricardo Schnetzer para dublar o Snake em versão filme e também nos jogos, porque não?

      • 11 de setembro de 2012 às 18:12 -

        DanielWarfare

      • Big Daddy é na verdade partes de um ser humano(vulgo criminosos) “transferidos” para a “roupa” que forma o Big Daddy :D

      • 11 de setembro de 2012 às 23:24 -

        Henrique Gonçalves

      • Ah e Leandro, um filme de Unchated seria bem igual mesmo, especialmente agora porque os roteiristas do filme foram chamados para criar o enredo da adaptação de Uncharted.

      • 11 de setembro de 2012 às 23:32 -

        Renan do Prado

      • A verdade é que os MELHORES filmes baseados em games ou foram em anime ou em CG

      • 13 de setembro de 2012 às 22:32 -

        KING OF KINGS

      • realmente nao parece que o games ultrapassaram os cinemas, mas é só reparar melhor e vc vai ver q sim

    • 11 de setembro de 2012 às 22:44 -

      Henrique Gonçalves

    • Metal Gear é o maior exemplo de um jogo com tantas referencias de outros filmes que os personagens são totalmente baseados em personagens de filmes famosos, como Snake de Fuga de Nova Iorque, Sean Connery na capa do primeiro MGS e vários outros.

      Eu adoraria ver Bioshock como um filme, especialmente um jogo tão imersivo como ele mas seria um pouco estranho lidar com as crianças e a parte mais intensa da história adaptada em um filme de verdade.

      • 11 de setembro de 2012 às 23:36 -

        Renan do Prado

      • Metal Gear Solid é o grande responsável pelos games de hoje em dia terem características cinematográficas, graças ao mestre Hideo Kojima, que é um apaixonado por cinema e que inicialmente queria ser diretor de cinema, mas quando conheceu a industria de games e viu que ali ele teria muito mais liberdade do que nos cinema, ele agregou todo o seu conhecimento de filmagens em seus jogos, e o resultado: Perfeição!!!

  • 11 de setembro de 2012 às 17:47 -

    FeeH

  • Tenho certeza que se um Fã ( na importa o jogo preferido ) vai sempre fazer melhor que qualquer roteirista de hollywood , e a ubisoft viu que sempre os filmes ficam um b*sta pra não dizer outros palavras e isso já um começo pra perceberem que o jogo é X e o filme tem que ser X e não Y como os produtores de hollywood .

    • 11 de setembro de 2012 às 23:28 -

      Henrique Gonçalves

    • Espero que mais empresas, especialmente a Sony e Microsoft que possuem franquias tão famosas em seus bolsos, comecem a seguir esta ideia e criar filmes colocando os fãs em primeiro lugar.

      • 11 de setembro de 2012 às 23:38 -

        Renan do Prado

      • Também espero por isso. O maior erro do Resident Evil foi achar que colocar cosplays (sério, são só pessoas com as mesmas roupas dos personagens, mas NADA de suas características) no filme já é o bastante. Me revolto só de lembrar da Jill machona, Nemesis bonzinho, Claire e Carlos maconheiros, triste…

    • 13 de setembro de 2012 às 22:34 -

      KING OF KINGS

    • O engraçado é que sempre cometem o mesmo erro é incrivel nao da pra entender

      • 15 de setembro de 2012 às 08:51 -

        Henrique Gonçalves

      • Acho que depois de um tempo eles desistiram de tudo e fizeram tudo como quiser, é muito desconcertante isto.

  • 11 de setembro de 2012 às 17:47 -

    leandro(leon belmont) alves

  • “Por tudo o que apresentamos aqui, acreditamos que filmes baseados em games ainda podem dar certo”

    acho isso difícil. pois os diretores na maioria vai fazer um filme para abranger um público não gamer, e aí que a coisa acontece.

    olha o que houve com Final Fantasy The Spirit Within…se bem que fizeram aquele filme do Cloud e tudo se acertou. mas perderam uma tonelada de dinheiro no processo. os unicos filmes que acho que foram bem até agora foi Mortal Kombat 1, Silent Hill e Hitman. esses respeitaram o gamer como um telespectador, não como:

    “Faça de Qualquer maneira, pois os Nerds assistiram assim mesmo” e isso mata os personagens mais queridos que você gosta.

    Maldito Uwe Boll!

    Maldito Michael Bay!!

    e que Paul Anderson caia dum poço e se quebre no processo.

    mas também tem um mistério, como a franquia Resident Evil com a Alice durou 5 filmes e se vacilar, pinta um sexto filme. seria porque há muitos fãs de RE que mesmo o filme não respeitando o game, curtem assim mesmo? olha, fui ao cinema hoje e passou o trailer do RE 5 e ninguém ficou impressionado tipo: pô cara, vou assistir na certa.

    não sei se há um futuro para os games nesse ramo, mas de acordo com MK Legacy e MGS Philanthropy, pode haver uma luz.

    • 11 de setembro de 2012 às 17:58 -

      DanielWarfare

    • Tenho um comentário sobre o filme do Hitman:
      NUNCA vi o Hitman tão “amoroso” e “bonzinho” fora isso o filme é bom.

      • 11 de setembro de 2012 às 18:11 -

        leandro(leon belmont) alves

      • o Agente 46 é mau, mau como um Picapau! hehehe

        acho que fizeram eles mais calmo…como um assassino profissional experiente, ele controla as suas emoções a ser quase um gentleman. o diretor deve ter feito isso, para o Agente ser mais realista. mas como não joguei o game ainda, vai ver que você está certo Daniel

        afinal, ele é o seu avatar.

      • 11 de setembro de 2012 às 23:15 -

        Henrique Gonçalves

      • Achei o filme de Hitman até divertido, mas eu não suportei a mulher que andava com ele, para mim aquilo tirou o cilma inteiro de Hitman.

      • 12 de setembro de 2012 às 13:27 -

        zecarlos

      • daniel o mesmo que vc viu em hitman…eu senti assitindo conan e justiceiro e motoqueiro fantasma….e como vc tmbm acho esses filmes bons….porem como filme…que fique claro

    • 11 de setembro de 2012 às 22:50 -

      Henrique Gonçalves

    • Ainda acho que vai dar certo, porém irá demorar muito tempo para termos o ideal. Mas os exemplos citados no artigo mostram como a direção está indo para o caminho certo.

      E até hoje eu também não entendo como Resident Evil (os filmes) é tão famoso em Hollywood, não tem nada de inovador e é totalmente fora do mundo de RE.

      • 11 de setembro de 2012 às 23:50 -

        Renan do Prado

      • Os filme de RE (tirando o Degeneration e o vindouro Damnation) já passaram do prazo de validade no 2º filme (o 1º foi aceitável)

      • 13 de setembro de 2012 às 12:59 -

        zecarlos

      • sobre resident evil…que vc disse o mesmo rolou com godzilla(1996) karate kid(2010) isso se chama adaptacao,tmbm contesto as producoes dos filmes que apenas recebem o nome da franquia no titulo,uma coisa que precisamos lembrar antes de crucificar o pessoal tem o poder de decidir o destino de uma coisa dessas e que,em mutos casos e feita pesquisa(algumas vezes de forma secreta)entao,como todo blockbuster que inunda os cinemas….acaba tendo sucesso garantido,pois e isso que as pessoas querem ver,e a vontade da maioria que manda e essa maioria que os executivos de hollywood querem que deem o retorno…afinal nao e nada facil capitar grana pra qualquer producao cinematografica…e normalmente quem investe quer o retorno(logico)…mas isso sao coisa sque dificilmente mudarao,pois dependem de muitos fatores pra que tenhamos um filme baseado em game totalmente assistivel que agrade

  • 11 de setembro de 2012 às 18:06 -

    DanielWarfare

  • Henrique? como ousas reviver meus temíveis pesadelos cinematográficos?kkk

    Eu tenho uma explicação bem convincente sobre o porque do filme sobre Street Fighter ser horrível…a culpa é dos…Americanos!!!!! No momento que eles trocaram o protagonista só porque ele não era “americano” o filme morreu :(

    No momento que eles transformaram M.Bison(o comedor) em um magrelo virgem, o filme acabou. No momento que eles transformaram o Dhalsim em um CIENTISTA!!!! o filme morreu. No momento que eles ferraram com o Guile colocando um ator de qualidade “sugestiva” o filme morreu.
    …sim eu tenho MUITA raiva desse “filme”….

    • 11 de setembro de 2012 às 18:21 -

      DanielWarfare

    • Eu ia explicar o porque do filme do DBZ ser o pior de todos. Mas acho que só o fato de existir “festas de universitários” já explica tudo…

      • 11 de setembro de 2012 às 18:49 -

        leandro(leon belmont) alves

      • Quando anunciaram que um filme live action baseado em Dragon Ball seria produzido, o mundo soltou um “Como é que é Manolo???” coletivo, todos ficaram impressionados com essa bomba

        E então foi anunciado um filme, cuja ambientação era total e completamente diferente da história original.( aí que danou-se tudo!!)

        Diga-se de passagem, o próprio Akira Toriyama disse “Como é Waldo?” quando ficou sabendo como era o roteiro do filme, mas decidiu ficar na moita e receber mais alguns milhões pelo uso de sua obra.

        GRANDE ERRO!!

        A história do filme é pífia, Goku é um moleque chorão do colegial que se apaixona pela Chi Chi, sua colega de escola. o que deveria ser justamente ao contrário

        Ele decide aprender artes marciais para conquistar a menina e acaba enrolado com o mistério das Esferas do Dragão que o grande Piccolo quer usar para dominar o mundo….acredite, essa coisa chamada de filme é até toleravel, comparado a

        KOF!!!! A BATALHA FINAL!!!!!

        em letras garrafais, eu lhe digo.

        e pensar que deixei de ver Bravura Indomita(adoro filme de velho oeste) para ver se o filme era ruim mesmo…cara, preferia beber água quente vendo Street Fighter: A Lenda de Chun-li( que tem ao menos a Kristen Kreuk(…nham, nham), Liu Kang e John Coffe. (a espera de um milagre) do que ver essa bomba novamente

        KOF: vergonha alheia total,over.

        Chizuru bem mais velha do que ela realmente é.

        Terry velho e com emprego? o cara só faz bicos desde que eu conheço..

        Iori pegando a May? nem no mangá o cara pega ninguém…

        Kyo americano???????0__0

        Mr. Big com cabelos?

        Rugal sendo UM MOLEQUE DE LEITE,PÊRA E OVOMALTINE???

        Vice e Mature…não sei dizer e a May sem peit…errr comissão de frente?????

        vou infartar!!!!!!!

        Beribekan Katabanka, Beribekan Katabanka, Beribekan Katabanka.

        ainda bem que não fizeram a saga NEST. já imaginaram como seria K,Kula,K9999,Angel,Maxima(o cara do meu trio) Krizalid ou Ignizt num filme desses???? até otakus (raça triste essa) fariam um papel melhor e sem pagar cachê milionário.

        e pô NÃO TEM O SHINGO???!!!! Bah!, duplo Bah!

      • 11 de setembro de 2012 às 23:53 -

        Renan do Prado

      • Me recusei a assistir o filme de Dragon Ball e me recusarei SEMPRE!!!!!!!!!

      • 12 de setembro de 2012 às 13:23 -

        zecarlos

      • caraca daniel…vc ta sendo injusto com dbz….eu colocaria pelo menos uns 10 junto do mesmo nivel ehhehehee

    • 11 de setembro de 2012 às 18:22 -

      leandro(leon belmont) alves

    • eu nem tenho nada contra esse filme, mas como diria o Grande Nerd:

      “SF é um bom filme de ação. Papo sério, é uma ótima diversão para aquelas tardes ociosas de sábado que todos encaramos uma vez ou outra.

      O problema é que todo mundo tenta ver esse filme através da ótica de um filmes sérios, o que é um erro. Street Fighter não é um filme sério e sabia disso. É como se o diretor soubesse que o que estava fazendo jamais fosse ser considerado um filme de ação do quilate de Jogo da Morte, e descambou de vez para um filme de ação com comédia.

      E devo elogiar a atuação de Raul Julia. Ele claramente sabia que tinha uma porcaria de roteiro em mãos, e tentou fazer de Bison um déspota que se enxerga como salvador, dando alguma dignidade ao papel. E em minha humilde opinião, ele cumpriu muito bem a missão.”

      SF acho que foi feito mas para agradar crianças e seus pais, já que foi um dos primeiros filmes baseados em games. tinhamos que começar de algum lugar, não é não?

      • 11 de setembro de 2012 às 19:09 -

        DanielWarfare

      • Eu não disse que a interpretação do Raul Julia foi ruim…concordo com você. Eu só tentei explicar que o M.bison de comedor das galaxias foi para um magrelo \o/

      • 11 de setembro de 2012 às 22:53 -

        Henrique Gonçalves

      • CARA! Três palavras:

        BISON MOTHERFUCKING DOLLARS!

  • 12 de setembro de 2012 às 07:19 -

    Washington Feitosa

  • Parabens pela materia otimos comentarios.

    • 12 de setembro de 2012 às 22:32 -

      Henrique Gonçalves

    • Valeu amigo!

      • 13 de setembro de 2012 às 22:36 -

        KING OF KINGS

      • Parabens mesmo bem legal

  • 12 de setembro de 2012 às 07:27 -

    Renan do Prado

  • Ótimo texto Henrique!!!!

    Eu também acho que ainda tem salvação os filmes baseados em games, MÂS, porém, contudo, todavia, entretanto, por outro lado… tem que ser algo muito bem feito pra agradar tanto fãs quanto não-fãs.

    E se os estúdios que criarem os games fizerem algo mais próximo do público do que largar nas mãos de descerebrados (Paul Anderson, como vai você?) que já até tentaram fazer um filme de Castlevania no centro de Nova York do século 21, etão podem vir coisas muito boas por aí.

    • 15 de setembro de 2012 às 09:15 -

      Henrique Gonçalves

    • Nossa, Castlevania em Nova Iorque no seculo 21, mais louco que isto impossivel!

  • 12 de setembro de 2012 às 13:20 -

    zecarlos

  • o que posso dizer e que enquant os grandes estudios de cinema tiverem seus executivos ditando o que pode e nao pode,o que vende e nao vende…filmes de games continuarao toscos…filmes de herois so dao certo hoje em dia por contrato a editora ter poder de opinar sobre a producao,bom exemplo disso foi em demolidor com ben afleck,onde o empresario exigia mais exposicao do rosto do ator,no contrato previa uma multa milhonaria caso eles mudassem as cenas pre determinadas e aprovadas pela marvel,entao tivemos boa parte das cenas o demolidor usando mascara…nao sei porque com games nao acontece o mesmo,outro ponto importante e…direcao e atores,quanto mais gabaritados mais eles vao querer tomar parte da producao,podendo comprometer a essencia da coisa toda,tem a questao dos acionistas e investidores que influencia e muito num filme tmbm…entao tipo sao muitos fatores que influenciam num sucesso de um filme baseado em games ou nao…e confio mais no esquema da propria detentora dos direitos de imagem se transformarem em produtoras de cinema,certamente esse e o caminho mais correto

    • 12 de setembro de 2012 às 16:47 -

      DanielWarfare

    • Concordo plenamente.

    • 15 de setembro de 2012 às 09:21 -

      Henrique Gonçalves

    • Exatamente, hoje em dia a burocracia é muito grande e os executivos não pensam em o filme dar certo no quesito dos fãs, somente no lado financeiro.

      • 16 de setembro de 2012 às 13:49 -

        zecarlos

      • e….mas que fique claro que isso tmbm e justificavel….pois como tem muito dinheiro envolvido de terceiros que esperam o retorno multiplicado,e nao se trata de um problema exclusivo de filmes baseados em games,so que as produras de games nao parecem ter controle sobre seu material licensiado pra cinema,a nao ser pelo titulo….tipo em resumo extremo….essas producoes curtas e independentes so dao certo porque os idealizadores tem liberdade criativa sober a producao

  • 12 de setembro de 2012 às 18:22 -

    Bruno Silva

  • Muito show *._*

  • 12 de setembro de 2012 às 16:11 -

    erick

  • Muito interessante , indica uma saida que se esta tomando para evitar fiascos seja pra quem fez e pra quem gosta . Afinal que os Fãs entendem melhor do Universo do personagem do que alguem é contratado sem ter contato com a Historia .

  • 13 de setembro de 2012 às 11:00 -

    Diana

  • É, cara. Eu não tenho fé em nada das grandes produtoras, se conseguirem acertar, blz.

    Filme não deve ser sinônimo de Hollywood, com a evolução dos recursos tecnológicos e um pouco de carinho pelo que se faz, dá sim para se fazer ótimos filmes, sem se precisar de ninguém de lá. Eu acho mesmo é que deve ter uma integração entre a produtora do game ou da HQ, por exemplo, com o filme, ou seja, ela mesma pode se interessar em realizar essa grande tarefa. Eu posso estar falando abobrinha porque não tenho entendo bulhufas dessa “indústria cinematográfica”, mas sei que as ideias nem sempre são valorizadas, pois a alguém fica incumbida a decisão sobre “a viabilidade de produção de um certo filme”. Se Jackson fosse depender das maiores produtoras, SdA nunca sairia do papel. Valeu, New Line Cinema, que abriu a possibilidade de um filme para cada livro; imaginem se fosse um filme só. Minha mãe.

    E, Daniel, concordo contigo. Não cheguei nem na metade do filme de DBZ. Eu até dei uma chance, por ter o Stephen Chow na produção e o Chow Yun-Fat fazendo o Mestre Kame, mas… não deu, cara. Podre.

    • 13 de setembro de 2012 às 13:17 -

      zecarlos

    • ta ai uma coisa que eu gostaria de saber….quando as produtoras do game cedem os direitos aestudios de cinema,elas liberam geral?sem se envolver com o que podem fazer com sua franquia?ou elas liberam apenas o nome da franquia????pois isso justificaria alterar e adaptar ,ou criar algo diferente pro contexto…como acontecia na decada de 60 com personagens da marvel/dc por exemplo….sobre a newlinecinema…se nao em engano,a caracteristica d e produzir coisas diferentes mas com apelo comercial,porque nao a pra imaginar SDA produzido pela propria warner

      • 13 de setembro de 2012 às 13:20 -

        zecarlos

      • nosa faltou um monte de letra…..tipo nao da pra imaginar sda sendo produzido plea propria warnerbros que e sua asociada

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