Voice-Chat Arkade: o que é realmente um jogo de videogame?

11 de janeiro de 2013

Voice-Chat Arkade: o que é realmente um jogo de videogame?

O ano de 2012 passou rapidamente e nos trouxe ótimos jogos,entre grandes lançamentos e jogos independentes. Com isso, também ficou uma questão importante para a indústria: o que é realmente um jogo eletrônico?

O motivo desta questão vem pela forma que o nível de desafio e dificuldade nos videogames diminuiu drasticamente. Hoje em dia, parece que não é preciso de colocar chefes difíceis, ou desafios mais complexos que para testar as habilidades dos gamers, elementos nos quais a indústria de games praticamente se baseou desde seu surgimento décadas atrás.

Agora, porém, um novo termo está ganhando forças na indústria, o “jogo experimental”, ou melhor, o experimento social dentro da cultura gamer. Esta ideia sai da base de competitividade e procura outros meios para recompensar o jogador. Em 2012 vimos jogos mais focados na narrativa, o valor da curiosidade e até a discussão de um questionamento do próprio jogador se ele realmente precisa (ou tem coragem de) matar aquele personagem virtual.

Mas antes de pensar nestes temas, vamos voltar para as origens da cultura gamer, onde os primeiros conceitos de jogos foram feitos, e os primeiros jogos eletrônicos surgiram para iniciar os passos da indústria.

Alguns dizem que o primeiro jogo feito foi Computer Space, por aparecer primeiramente nos fliperamas e logo depois no primeiro consoles Odissey, enquanto outros consideram Pong o primeiro jogo a ser lançado comercialmente como um verdadeiro videogame e como uma forma de passatempo.

Independente disso, o que importa é uma coisa: os primeiros jogos, e subsequente todos os próximos em anos para frente, prezavam pela competição (direta ou por pontos) e dificuldade para recompensar o jogador.

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Todos estes jogos usavam formas para medir a pontuação do jogador e incentivavam-o a ser o melhor. Como estamos falando de uma época onde poucos tinham um console em casa,”ser o melhor” significava ter muitas fichas para gastar nos fliperamas.

As limitações criativas impostas peça tecnologia da época e a forma como esta repetitividade poderia se tornar viciante foram os alicerces da indústria de games por um bom tempo. De moeda em moeda, algumas empresas fizeram fortuna ao fomentar a competição.

Anos se passaram, o interesse pelos fliperamas foi se dissipando e, então, para dar um choque no mercado de consoles (que andava morno com o Atari e o Odissey) apareceu o salvador da indústria – em termos financeiros e culturais – o Nintendo Entertainment System, mais conhecido hoje em dia como Nintendinho.

Este foi o verdadeiro passo que os videogames conseguiram dar como um meio de entretenimento: uma nave destruindo asteroides ou duas palhetas batendo em uma bola até que alguém perdesse não eram mais suficientes, e assim os videogames começaram a narrar histórias e aventuras. Tudo ainda bem básico, mas muito envolvente.

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Depois disso, a evolução dos consoles deu mais poder e liberdade aos desenvolvedores: outras empresas decidiram aparecer com seus próprios consoles, algumas tendo sucesso com isso, enquanto outras nem tanto.

Naquela época, jogos eram feitos para trazer um desafio maior por longevidade: ninguém pagaria um preço alto em um jogo que tem somente duas horas, especialmente quando os videogames ainda eram considerados uma meio de entretenimento, não uma expressão artística vez que uma forma de arte.

Jogos como Contra, Ninja Gaiden, Kid Chameleon, Castlevania, The Legend of Zelda e vários outros receberam um polimento especial para serem longos e desafiadores (muitas vezes testando os limites da paciência do jogador), proporcionando horas e horas de diversão (ou frustração).

As mesas viraram durante a transição de uma geração de consoles a outra: conforme as gerações avançaram, não eram todos os jogos que mantiveram este plano de aumentar a dificuldade de uma forma barata. Logo, os desenvolvedores começaram a utilizar meios mais criativos para trazer desafio ao jogador.

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Jogos como Half-Life 2, Shadow of The Colossus, F.E.A.R., Metal Gear Solid 3: Snake Eater e diversos jogos da geração passada são ótimos exemplos de como os desenvolvedores conseguiram equilibrar dificuldade com longevidade e contar uma boa história.

Mas uma grande mudança ocorreu nestes últimos anos: temos jogos que não estão sendo mais tão difíceis (no sentido clássico da palavra). Hoje, o desenvolvedor não precisa “esticar” seu produto ou utilizar meios não ortodoxos para garantir a longevidade de um jogo.

isso é porque houve uma mudança no comportamentos dos gamers: hoje em dia, muita gente não liga em pagar por um jogo que só ofereça duas horas de gameplay… desde que sejam duas horas memoráveis!

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Claro que a internet contribuiu muito com esta mudança de comportamento: as gigantescas séries Call of Duty e Battlefield contam com uma campanha relativamente curta, mas oferecem ilimitadas horas de diversão nas salas multiplayer.

Outros, utilizam outros meios de aumentar a experiência: pode ser com pequenas recompensas para fazer o jogador voltar e refazer aquela missão, pode ser um item escondido, um colecionável para você conseguir aquele troféu/conquista que estava faltando, a repetição do jogo em diferentes níveis de dificuldade ou – algo em alta hoje em dia – uma campanha com diferentes finais, que muda conforme as decisões do jogador.

E todos estes jogos aumentam a variedade  dos gêneros desenvolvidos na indústria, agora temos projetos que focam na dificuldade e longevidade de formas diferentes, além de outros que nem se preocupam com isso e usam a total criatividade para prender o jogador.

Por exemplo: um dos melhores jogos de 2012 foi Journey, game que se tornou uma experiência singular no mundo dos games. O game é tão imersivo e cativante que muitos dizem que o ideal é terminar o jogo de uma vez, para se prender completamente ao mundo e à história que os desenvolvedores da Thatgamecompany quiseram contar.

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Journey é um legítimo game “experimental”, que conta com uma narrativa totalmente subjetiva, não tem um único inimigo para ser derrotado e seu modo multiplayer é um dos mais originais já vistos até hoje.

A atual falta de desafio traz novas experiências e formas mais criativas para recompensar o jogador: Fez pode ter pulos complicados e quebra-cabeças que exigem muito empenho do jogador, mas sua punição caso erre um salto é praticamente nula, visto que seu personagem volta exatamente onde estava antes do acidente.

Super Meat Boy, por outro lado, é extremamente difícil e exige muita perícia nos controles, mas não temos uma tela de Game Over, nem nada que desmotive o jogador. Morreu? Basta começar a fase novamente, quantas vezes precisar!

Outros jogos independentes – como o recente Hotline Miami – colocam o jogador de volta a ação (após sua morte) de uma forma tão rápida que isso dá mais liberdade para o jogador se arriscar mais e tentar novas abordagens, mais comedidas ou mais ousadas.

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Para os saudosistas, ainda existem aqueles jogos que são feitos na base da repetição, e punem severamente o jogador durante a campanha. Demon Souls e seu sucessor espiritual, Dark Souls, são jogos que utilizam meios quase desleais para aumentar a dificuldade: os itens que você utiliza não voltam quando você revive – já os monstros, voltam com tudo – e a dificuldade progressiva das dungeons testa a perícia e a paciência do jogador.

Esta abordagem é uma verdadeira faca de dois gumes: enquanto muitos fãs de Demon e Dark Souls apontam a dificuldade excessiva como um ponto positivo – que força o jogador a tentar estratégias diferentes para sobreviver -, por outro lado os menos perseverantes podem sequer ter o empenho de prosseguir em um jogo onde a única forma de se obter sucesso é através da tentativa e erro, com muitas repetições e horas de sofrimento.

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Esta diversidade no leva a extremos curiosos, como o peculiar Curiosity: What’s Inside The Cube da 22 Cans, jogo completamente abstrato que trabalha somente com a curiosidade inerente do ser humano. Uma verdadeira legião de pessoas está escavando o cubo de Molyneux (sem trocadilhos) neste exato momento, e até cálculos matemáticos estão sendo feitos na tentativa de descobrir quando a última parte do cubo será destruída e a grande pergunta será respondida: o que há dentro do cubo?

Temos ainda jogos que sequer utilizam uma tela para jogar! Um projeto independente que ganhou popularidade no ano passado foi Johann Sebastian Joust, jogo que não requer necessariamente uma tela para ser jogado, bastando somente a música e o PS Move para o jogador vivenciar a experiência diferenciada do game.

Johann Sebastian Joust pode ser jogado por até 7 pessoas e seu objetivo é ser o último a sobrar na competição. Para tirar uma pessoa do jogo, você precisa fazê-la mover o PS Move o suficiente para que ele brilhe. A música é que define quanto o jogador pode se mover: músicas lentas representar a maior restrição possível, outras mais rápidas e animadas permitem que o jogador se mova muito mais.

Voice-Chat Arkade: o que é realmente um jogo de videogame?

Toda esta variedade traz a grande questão apontada no começo deste texto, o que é realmente um jogo eletrônico?

Um videogame realmente precisa de ser difícil para ser considerado um jogo? Ele precisa de contar uma história? Ele precisa fazer parte de um gênero pré-estabelecido? Ele precisa de uma tela? Um controle? Ou de um protagonista?

Acredito que hoje em dia nós, jogadores, temos a liberdade – assim como os próprios desenvolvedores – de gostar e se interessar pelo jogo que quisermos. Antigamente as opções eram mais limitadas, hoje temos games para todos os gostos, e mais novidades criativas ou bizarras pintam todos os dias!

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Um desenvolvedor pode tentar um projeto completamente diferente do habitual e ainda conseguir sucesso. Journey é a prova disso. Nós precisamos de criatividade nesta indústria. O espaço para grandes séries que lançam jogos anualmente  continua existindo, mas cada vez mais a criatividade está tomando o espaço da repetitividade.

Nesta revolução, o Kickstarter é um grande aliado dos produtores, pois permite que o desenvolvedor busque o apoio da comunidade para financiar seu projeto, não importa quão bizarro ele seja.

Precisamos de mais jogos como Johann Sebastian Joust, Journey e Curiosity para aumentar nosso leque de possibilidades, quebrar paradigmas e nos surpreender, seja positivamente ou não.

E você, o que acha? Para você, um jogo precisa obedecer algum conceito pré-estabelecido, ou você não se importa de testar novas e peculiares experiências? Deixe sua opinião nos comentários!

26 Respostas para “Voice-Chat Arkade: o que é realmente um jogo de videogame?”

  • 11 de janeiro de 2013 às 17:11 -

    zecarlos

  • putz odissey….lembro que mesmo durante o inicio da era playstation1 ainda jogavamos em casa,juntava agalera ,muita pipoca e salgadinho e la se vai o final de semana numa maratona de 48 horas de jogos…drs muito bom hehhe mas quanto aquestao…acho que jogos atualmente nao devem se prender a nenhum conceito mesmo,alem do mais movimenta o mercado,pois mostr que sim tem gente que gosta do diferencial…e pra mim na minah opiniao,em games independentes se mostra que sim…games sao arte tmbm…pois ao se prenderem a conceitos pre esablecidos acontece o que vemos hoje,muito blockusters e pouca criatividade

    • 11 de janeiro de 2013 às 23:46 -

      Henrique Gonçalves

    • Devo ter apontado isso no ano passado em algum Voice Chat sobre filmes, mas uma das coisas boas que jogos tem na vantagem é a liberdade de fazer praticamente o que quiser se compararmos a indústria do cinema ou dos quadrinhos. Talvez seja porque aqui sempre existirá um grupo de pessoas que irá seguir aquele jogo bizarro, diferente das outras formas de entretenimento, que acabam focando mais no valor monetário e acabam com medo de ousar. Não que a indústria dos videogames não seja assim, tem muitas empresas que visa somente o lucro (*cough* EA *cough*), mas acho que aqui tem muita liberdade também

      • 12 de janeiro de 2013 às 19:32 -

        zecarlos

      • sim sim..porem no cinema e hq tmbm tem seu publico independente….muitos estudios grandes de cinema e ate mesmo grandes editoras tem divisoes de producao independente,ounre essa tal liberdade criativa e trabalhada…e um publico consideravel ate….portanto e bom que grandes estudios de games tmbm fiquem alertas a isso pois,viver de blockbuster(dinheiro facil) uma hora esgota…tipo nao que parem de fazer o altamente comercial…mas que se preocupem tmbm com o lado…arte da coisa…eu diria,se que me entende heheh

  • 11 de janeiro de 2013 às 18:00 -

    Renan do Prado

  • Ótimo texto Henrique!!!! Muito bom mesmo!!!!

    Em minha opinião, um game deve ser visto da forma mais básica possível: “Eu gostei? Eu jogo”

    Quando se pensa demais em mercado de games, indústria de games, ninguém joga videogame, e sim adquire um produto que acreditar valer a pena visando custo-benefício e tal. E isso, em minha opinião, já mata a ideia de comprar um GAME.

    Hoje em dia nos preocupamos tanto com os games que NÃO gostamos do que realmente com os que queremos jogar. Existem games para todos os gostos, todos os gostos mesmo.

    Muitos dizem “não compro games dessa empresa”, ou “trailer não me empolgou = game ruim, ponto, acabou”.

    E eu vejo isso com tristeza, pois não se joga mais, nem o que é bom, acaba por fim ser bom. Porque uma minúscula falha de frame em um game é motivo pra galera condenar um game quando um game lançado atualmente com visual retrô é dito “lindo”? essa comparação é realmente algo que eu não entendo.

    Comparando Journey, Mario, Metal Gear, Call of Duty, Pong, Asteroids, Mortal Kombat, Dark Souls, Curiosity, e tentar definir um ÚNICO conceito de “o que é video game?” é praticamente impossível.

    Videogame é desafio: Curiosity não tem nenhum.
    Videogame são aventuras longas: Journey não se encaixa.
    Videogame é diversão: “Dark Souls me frustra” (obs. nunca joguei o game).
    Videogame é um entretenimento: Isso ele sempre foi.

    PRA MIM, videogames são qualquer criação digital (computador, console, celular, calculadora) que cria um mundo com o qual interagimos. Mesmo aqueles games de banca de jornal de quebra-cabeça, ligue os pontos, e as infinidades de games em flash online. Tudo são videogames.

    Super produções, indies, casuais, sociais, não importa. Deve-se escolher o que se quer jogar porque quer jogar, e não porque “melhor gráfico”, “melhor história”, “melhor longevidade”, e sim porque “eu quero”.

    Essa mentalidade se perde cada vez mais hoje em dia.

    • 11 de janeiro de 2013 às 18:07 -

      Renan do Prado

    • Obviamente há o dinheiro do gamer em questão, e que games hoje não são muito baratos (esqueçam-se de Steam e enfim por um segundo, até porque não é esse o ponto que quero frizar).

      Mas desde sempre, quando o gamer é criança são seus pais que compram os games, e eles escolhem os games que querem, porque querem, por que gostaram, não porque o frame falhou ou o personagem não anda da forma desejada.

      Por tanto reitero, joguem o que querem, por que querem, e por sua própria vontade.

    • 11 de janeiro de 2013 às 23:58 -

      Henrique Gonçalves

    • Falou tudo! Hoje em dia o ódio ao jogo/público alheio está muito maior que o afeto a própria franquia favorita. E isto é extremamente estranho, para quê arrumar briga e odiar jogo alheio se você mesmo não irá jogar.

      E isso vale para as fan bases de jogos também, DmC vai sair semana que vem e todos os fãs auto proclamados hardcore não apoiam, Mass Effect 3 sai e todos os fãs odeiam o bastante para acabar com a desenvolvedora, Street FIghter X Megaman sai e uma porrada de fãs continuam reclamando que a Capcom não liga mais para o Megaman, em vez que ficarem felizes que pelo menos alguma coisa está saindo relacionado ao Blue Bomber.

      Mas para mim sua definição de videogames está bem correta, especialmente pelo tanto que progredimos como um meio de entretenimento/monetário/cultural. Agora temos a opção de jogar o que quiser e quando quiser, é somente esquecermos desta rivalidade e odio que muitos tem ao outro gamer.

      • 12 de janeiro de 2013 às 00:09 -

        Renan do Prado

      • Ignorem os inúmeros erros de português no meu 1º post kkkkkkkkkkkkkk

        Mas obrigado Henrique!!!! Realmente é algo que eu não entendo, claro que entendo fãs de longa data não gostarem de uma coisa ou outra de suas séries, mas aí chegar ao cúmulo de boicotá-la…. como no caso do Mass Effect 3.

        Atualmente preocupa-se tanto com o que não agradou em um game que o que de fato agradou acaba se tornando uma simples menção.

        Quase como comida: “Odeio pimenta, mas confesso que a cor dela, bem vermelha, é até bonita”. (OBS 2. AMO pimenta)

      • 12 de janeiro de 2013 às 00:17 -

        Henrique Gonçalves

      • Hehueuheue, na verdade o odio de Mass Effect 3 foi tão grande que um dos escritos decidiu sair da Bioware por causa de tanta gente xingando nos foruns, de acordo a ele os fãs nos foruns eram tão raivosos que ele saia várias vezes depressivo do trabalho. Uma coisa é não concordar, agora isso é literalmente odio sem sentido D:

    • 12 de janeiro de 2013 às 10:10 -

      leandro(leon belmont)alves

    • “Videogame é desafio: Curiosity não tem nenhum.
      Videogame são aventuras longas: Journey não se encaixa.
      Videogame é diversão: “Dark Souls me frustra” (obs. nunca joguei o game).
      Videogame é um entretenimento: Isso ele sempre foi.”

      para mim, Renan é assim……

      Videogame é desafio: Myst e jogos Point and Click

      Videogame são aventuras longas: Journey não se encaixa mesmo. esses são Fallout,Bordelands ou Skyrim

      Videogame é diversão: “Dark Souls é massa! mesmo sendo dificil pra cebola.(nem tanto, só se você for noob em rpgs. o que acredito que não.) tenho ele para versão PC e Xbox e é o meu novo xodó da minha coleção.

      Videogame é um entretenimento: concordo em parte, ele pode nos divertir ou nos ensinar algo. como inglês,francês(jogo alguns games nessa dublagem) noções de cultura de outros povos, astrologia, biologia, latim, geografia(a série Myst) e até mesmo como lhe dar com as pessoas ou motiva-las a interagir com outras pessoas, (Persona 3 e 4) mitologias(GOW) e entre outros jogos. claros que esses games não ensinam, mas nos dá uma noção de conhecimento. isso eu acredito.

      é o que penso. não que você concorde.

      • 12 de janeiro de 2013 às 18:11 -

        Renan do Prado

      • Você não entendeu…

        Esse trecho eu não quis definir o que é um game e sim dizer que não dá pra se definir baseado em nada disso.

        Por exemplo, de acordo com as definições que você deu, uma enorme lista de games é excluída, o que de certa forma causa a impressão de “não” serem games por não se encaixarem nessas definições “pré-estabelecidas”. Entende?

        Videogame não é desafio, não é uma aventura longa, não é diversão, mas é um entretenimento.

        “Porque não é diversão?” Antes que me pergunte eu respondo: O game que para você é divertido para mim pode não ser, e vice versa. Se pegarmos pela diversão, o que não me diverte eu posso dizer que NÃO é um game? Obviamente eu deveria me matar ao dizer algo assim e exatamente por isso eu reforço.

        Games não são nada disso. São criações eletrônicas, se a gente gosta ou não, é outra história. Assim como a grama é verde, se um daltônico a enxerga em azul, significa que necessariamente É azul? Não, é a forma que aquele indivíduo em específico enxerga, no fim, é apenas grama (exemplo péssimo, mas tô sem muita criatividade agora)

  • 11 de janeiro de 2013 às 18:37 -

    Kubrick Stare Nun

  • Os melhores updates da Arkade são os Voice-Chats :)

    • 11 de janeiro de 2013 às 23:27 -

      Henrique Gonçalves

    • o/ =3

  • 11 de janeiro de 2013 às 21:20 -

    Raphael Cabrera

  • O que é um jogo de videogame? Uma obra de arte na minha opinião.

  • 11 de janeiro de 2013 às 21:04 -

    Ed

  • E Dear Esther, é um jogo?

    • 11 de janeiro de 2013 às 23:30 -

      Henrique Gonçalves

    • Eu pensei neste jogo quando estava escrevendo ele, mas nunca cheguei a joga-lo para formar uma opiniao completa. Pelo que eu vi e já experienciei de longe, eu consideraria como um jogo baseado em storyteller, quase igual a aqueles livros que você fazia certa escolha e ia para tal pagina mas de uma forma mais interativa. Eu adoraria ter colocado como exemplo, mas assim que jogar mais ele vai servir para outros projetos ;)

  • 11 de janeiro de 2013 às 23:22 -

    silver surfer

  • Videogame é um entretenimento , mas sem um desafio hardcore fica meio sem graça !

    • 12 de janeiro de 2013 às 00:08 -

      Henrique Gonçalves

    • Particularmente gosto muito de jogos desafiadores, jogos antigos do Nintendinho e Mega Drive eram ótimos. E muitos jogos de hoje em dia que focam na dificuldade também sao extremamente divertidos. Mas hoje em dia eu acho dificil de encontrar um jogo que seja desafiador e divertido ao mesmo tempo, talvez seja que faz um tempo que não jogo alguma coisa desafiadora e o ultimo foi Dark Souls no meu PC, que depois de tanto tempo tentando gostar dele eu acabei me saindo mais frustrado que feliz. Mas ainda vou dar uma chance para alguns jogos no modo mais dificil de todos, como Dead Space 2, Hitman Absolution e até quem sabe voltar para o Dark Souls hehehe

      • 12 de janeiro de 2013 às 00:20 -

        Renan do Prado

      • Atualmente estou jogando Zone of the Enders: The 2nd Runner HD no PS3, e mano, que jogo difícil!!!!! Mesmo o inimigo mais fraco pode te fazer apanhar!!!!

      • 12 de janeiro de 2013 às 19:08 -

        DanielWarfare

      • Pelo menos você não ficou um mês inteiro enfrentando o mesmo chefão. Já que eu era muito ruim no jogo e não conseguia nem me mover direito.

        Vocês não sabem o que é ser morto por um Taurus Demon por um mês consecutivo. Por causa dele, eu quase abandonei o jogo e mandei ele para a puta que pariu!!! mas ai eu peguei o jeito, e até o ultimo chefão cheguei…depois de 4 meses é claro…

        Na minha opinião, videogames são(como o Renan do Padro disse) criações eletrônicas, mas o modo como você vê o mesmo, está a sua disposição. Um exemplo disso é Postal 2. Eu considero esse jogo, um dos mais divertidos que eu já joguei. Mas outras pessoas(muitas pessoas kk) consideram o mesmo “o pior jogo eletrônico já criado na historia dos videogames” ou “o jogo que cria assassinos”. Mas de boa, pena deles, que nunca vão saber o quão divertido é carbonizar pessoas e depois apagar o fogo com seu mijo…tsc…tsc.

      • 12 de janeiro de 2013 às 22:50 -

        Henrique Gonçalves

      • Tamo junto Daniel! Eu morri tantas vezes no Taurus Demon que estava quase quebrando meu controle. So consegui depois de muita paciencia e assistencia da minha amiga que ama Dark Souls e fica me treinando para jogar.

  • 12 de janeiro de 2013 às 09:52 -

    leandro(leon belmont)alves

  • estava pensando sobre isso cedo de manhã antes de ler o post. antigamente, o vídeo game era algo para crianças se divertirem, para a maioria era visto como algo bobo, como um brinquedo. com a evolução de consoles e bits, antes que era visto como um simples passatempo, agora é quase visto com uma espécie de arte, como um filme.

    ou um cartoon se estiver jogando games em 2D de 8 a 16 bits, a melhor era dos vídeo games ao meu ver.

    hoje temos mais jogos com produções e enredos (nem sempre)cinematográfricos. com temática infantil,jovem e adulta. mas ainda tem gente que acredita que games é algo para enfantes e apenas elas.

    o que digo para essas pessoas: manda o seu filho jogar Dead Space(um sorriso diabólico aqui. hahahahaha),Silent Hill,The Walking Dead(zumbis…afff),But That Was Yesterday(esse que faz você repensar como você viveu a sua vida até agora) ou Homefront. ou mesmo os games de familia da Nintendo, garanto que a opinião deles vai mudar. um Youtuber chamado Ludobardo, fez um vídeo que comproavam que games atualmente é quase um senso de expressão e arte.

    http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=98WMMbc5jQ0

    eu me divirto com games desde os 5 anos. e tenho 26, claro que não vou jogar para o resto da vida. mas o meu filho, vai aprender comigo a valorizar games de qualidade. mesmo jogos AAA, indies ou os saudosos Atari,NES,Master System e outros. acredito que no futuro, até criticos de arte4s vão prestar atenção aos games, se L.A Noire recebeu sua estreia uma convenção de cinema, imaginem um Elder Scrolls 6 ou God of War 14?

    vai demorar um tempo, mas quando nós estivermos cinquentões talvez seja possível.

    e sobre a pergunta do post, o Vídeogame é o que você faz dele. pode ser um brinquedo para uns(gente que pensa assim não se informa) ou aqueles que veêm como uma expressão artística. eu penso como um filme, apenas que você controla o ator ou atriz(o personagem principal) sobre um enredo Linear ou não. e se atualmente se contratam atores e até mesmo alguns que já fizeram filmes para dar moldes a “bonequinhos de vídeogame” se isso não for próximo do cinema, não sei mais o que pode ser.

    queria conhecer o sujeito que fez Issac Clack de Dead Space.

    • 12 de janeiro de 2013 às 19:46 -

      zecarlos

    • noassa eu acho que jogarei pra sempre hehehe,comecei a jogar video game com telejogo….e odissey…acho ta no sangue hehehe….mas concordo

  • 12 de janeiro de 2013 às 23:12 -

    Diana

  • Eu me fascino por diferentes quesitos. História, trilha sonora, autor, personagem, jogabilidade… Pode ser só por um mesmo.

    O Kinect é revolucionário. Quando o descobri não quis outro console, sabia que não jogaria muitos games por conta de lançamentos exclusivos, mas não pensei duas vezes. Cara, fala sério, jogar jogos de dança dançando? Isso na década de 80 não seria menos que épico! Sei que muitos sempre vão torcer a cara para “dancing games” e por eles eu sinto muito. xD

    Para existir um jogo basta apenas uma coisa: the big cheese of games – THE PLAYER!

    • 14 de janeiro de 2013 às 08:41 -

      Henrique Gonçalves

    • Hehehehe, eu também achei o conceito do Kinect uma coisa impressionante e a ideia que eles queriam transmitir era uma coisa que mudaria a indústria dos videogames… mas eu sinto uma pena que no final ele acabou ficando famoso somente pelos seus simuladores de dança, de treino e outros jogos que precisam de um movimento extremo para que ele leia o sem nenhuma problema. Não estou xingando os jogos de dança porque eu os acho extremamente divertidos em festa e etc, mas o Kinect parecia ter tanto potencial que ele era para ser o próximo passo para a indústria, mas hoje em dia ele fica para gamers que gostam de jogos como simulador e a tecnologia de voz para jogar Skyrim, Dead Space 3, FIFA e outros por aí. Só espero que no proximo Xbox a tecnologia seja mais refinada para conseguir ler pessoas de uma forma mais precisa e variavel.

  • 13 de janeiro de 2013 às 11:34 -

    Josinaldo Justino

  • Um bom game é excelente filme que se pode interagir. Muitos games passam mais emoção e diversão que os melhores filmes!!! Deveria ser considerado uma arte, com premiação e tudo como o Oscar dos filmes…

  • 24 de abril de 2013 às 18:00 -

    Maurício Da Silveira Piccini

  • Deixa eu perguntar diferente: existem jogos de videogame de verdade para um jogador só?

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