Xiaomi apresenta smartphone gamer, com sistema de resfriamento e configurações extremas
Assim como os notebooks, que se tornaram gamers, oferecendo soluções de resfriamento e possibilidades de configurações extremas, os smartphones estão indo pelo mesmo caminho. Após o Razer Phone, com Snapdragon 835 e 8 GB de RAM, entre outras características que são úteis para quem joga, agora é a vez da Xiaomi, que apresenta o seu Black Shark, propondo ideias importantes para a jogatina móvel.
Combinando tela grande, processador poderoso e memória RAM suficiente para evitar engasgos, o Black Shark chega com tela Full HD+ de 5,99″ (na proporção 18:9), um Snapdragon 845 octa-core de 2,8 GHz, uma GPU Adreno 630, além de dois modelos, com RAM e armazenamento diferentes: uma versão terá 6 GB de RAM mais 64 GB de armazenamento, enquanto a outra terá 8 GB de RAM, mais 128 GB de espaço interno. E, para manter tudo isso funcionando sem grandes problemas com aquecimento, a fabricante propõs um sistema de refrigeramento líquido, pronto para reduzir a temperatura da CPU quando ele julgar necessário.
Continuando a sua proposta de entregar um dispositivo feito para gamers, o “Tubarão Negro” da Xiaomi também oferece possibilidade de som em estéreo, caso combinado o único alto falante do aparelho mais o fone de ouvido que o acompanha. Foi desenhado em forma de X, para que ele possa ser segurado de maneira mais firme, e permite que o microfone possa ser utilizado dentro do game, com outros jogadores, sem grandes malabarismos.
E, por fim, também é possível conectar o Gamepad Black Shark, controle Bluetooth que se encaixa no smartphone e o transforma definitivamente em uma estação de jogos, com bateria de 340 mAh, e que, junto ao botão “Shark”, faz com que o hardware do aparelho foque apenas no jogo, melhorando mais ainda o desempenho. O smartphone vem com Android 8.0 Oreo, e bateria de 4.000 mAh.
O Black Shark chega em um momento interessante no mundo da jogatina móvel. Após um tempo sem grandes novidades, a chegada da Sega Forever, mais as investidas de PUBG e Fortnite fizeram dos smartphones produtos com ainda mais potencial para os games. É claro, que ainda estamos em uma fase de apostas e incertezas, mas que a cada dia, a jogatina móvel vem se consolidando, ah, isso é a mais pura verdade. E que mais smartphones como estes cheguem e, de preferência, sem custar o mesmo que um órgão humano.
makoto
Enquanto tiverem Travoid não dará certo.