Análise Arkade: Derrubamos tudo com as patas de um gato em Catlateral Damage

27 de junho de 2016

Análise Arkade: Derrubamos tudo com as patas de um gato em Catlateral Damage

Tocar o terror em uma casa não poderia ser mais divertido na forma de um gato. Mais do que derrubar coisas, Catlateral Damage consegue trazer o universo dos gatos misturado com gráficos coloridos e gameplay esquisito, porém legal.

A diversão em Catlateral Damage está no tema e na forma que ele é proposto. Desenvolvido pela Fire Hose Games e com assinatura de Chris Chung, o jogo te coloca na pele de um dos muitos gatos folgados que, por razões como odiar a comida nova, ausência de humanos ou a simples vontade de fazer uma bagunça, sai pela casa derrubando tudo o que tem direito, de livros até uma televisão.

O visual é bem colorido, com Cel Shading dando o tom cartunesco da destruição felina, com tons pastéis em todo canto. Os gatos são bem variados, e contam até com uma imagem na tela de seleção bem doida, o que inclui um “gato Batman”, um gato sem foto que ganhou apenas um desenho na tela e por aí vai… Tudo bem simples, mas que consegue representar bem uma casa, com sala, quartos, banheiros e cozinhas esperando o felino. Quem jogou o distante jogo dos Rugrats (Os Anjinhos) no Playstation, vai se identificar um pouco com este game.

O som do jogo, por incrível que pareça, não conta com muitos miados não. A trilha alegre que conduz todas as fases agrada e até ajuda a transformar a destruição em uma espécie de terapia. E de resto, o que você irá ouvir é barulho de coisa caindo no chão, como pratos, livros, bonecos e até uma televisão.

Mas é no gameplay que o jogo mostra a que veio. Embora seja algo bem simples, com um “destrua um X de objetos em tempo Y”, o jogo consegue ficar menos repetitivo do que parece. Primeiro, pela simples razão de que cada fase é construída de maneira aleatória, o que inclui números de objetos a se quebrar, itens especiais que valem mais pontos e até a casa. Também são aleatórias as missões secundárias que aparecem durante as fases, com direito a caça a rato e eliminação temporária da gravidade.

O seu gato precisará durante o processo coletar upgrades, batendo com as patas em objetos pela casa que brilham e quebrando as caixas depois. Com isso, ele aumentará suas condições de pulo e poderá ter mais força para derrubar coisas. E no final, você passou um bom tempo no jogo e nem percebeu. Porém, já fique avisado que o jogo é mais proveitoso em um joystick, pois no esquema WASD + Mouse, a sensibilidade não ajuda muito. E outro aviso se faz necessário: se você tem problemas com jogos do tipo Mirror’s Edge, cuidado com Catlateral Damage, pois o fato de ser um gato no jogo com as cores mais o estilo de gameplay pode não ser muito bom para você.

Catlateral Damage foi lançado no ano passado, mas voltou a atenção do público e mídia com a sua atualização que permite suporte à Realidade Virtual. Os donos do jogo na Steam e que possuem um headset da HTC podem baixar a DLC em caráter gratuito e fazer sua destruição diária com maior imersão.

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