A nova “treta” do momento aponta que o Google pagou fortunas para evitar lojas de apps concorrentes

19 de novembro de 2022
A nova "treta" do momento aponta que o Google pagou fortunas para evitar lojas de apps concorrentes

Lembra daquela confusão envolvendo a Epic Games, que processou a Apple e o Google há dois anos atrás? Pois a disputa no tribunal continua, com a dona do Unreal Engine e Fortnite afirmando que o Google pagou fortunas para muitas companhias, para que elas não abrissem lojas de apps concorrentes.

Uma cópia dos documentos foi apresentado pela Epic na disputa jurídica, onde diz que o Google pagou cerca de 360 milhões de dólares, por três anos, para que a Activision Blizzard não tivesse a sua loja móvel. A Riot Games, que poderia ter muito interesse em uma loja móvel, graças ao seu modelo de jogos, teria recebido cerca de US$ 30 milhões para “ficar quieta”.

A lista traz 24 companhias, incluindo também Nintendo e Ubisoft, que teriam recebido dinheiro e outros benefícios como compensação para não abrirem suas lojas, que poderiam ser concorrentes da Google Play em um futuro “do multiverso”. Além da grana, as empresas também ganhavam crédito no Google Ads e recompensas em vídeos no Youtube.

A Epic reclama sobre esse assunto na justiça justamente por causa de sua loja própria, a Epic Games Store, mas principalmente do seu app, onde Fortnite é baixado, “fora” do Google Play. Tal questão trouxe confusões também com a Apple, onde é impossível usar tal recurso, e acabou rendendo um processo da empresa nas duas companhias que possuem as maiores lojas de aplicativos do mundo.

Os documentos vão além, e afirmam que o Google estudou a viabilidade de comprar a Epic Games, avaliada atualmente em cerca de US$ 32 bilhões. A estratégia seria a proximidade com a Tencent Games, que é dona de 40% da Epic Games, ou mesmo a compra direta.

Uma resposta para “A nova “treta” do momento aponta que o Google pagou fortunas para evitar lojas de apps concorrentes”

  • 20 de novembro de 2022 às 07:13 -

    Supersilva

  • E as duas maiores são dos USA. Cadê as lojas de outras nacionalidades?

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