Análise Arkade: Flat Heroes e sua ação frenética em puzzles com blocos

30 de julho de 2018

Análise Arkade: Flat Heroes e sua ação frenética em puzzles com blocos

O minimalismo é um elemento que está presente em vários locais, e, mesmo de maneira mais discreta, nos videogames. Prometendo levar este estilo de design a um jogo com puzzles variados e ação frenética, Flat Heroes é aposta da Parallel Circles que, após um período em Early Access, finalmente chega em sua versão final, com vários desafios para os fãs de jogos do gênero.

A proposta é bem simples: um cenário, e quadradinhos coloridos (de 1 a 4) que, em uma mistura de jogos de Atari 2600 com aqueles clássicos minigames Brick Game 999 in 1, oferece desafio crescente, em situações nas quais você precisa evitar que seu bloquinho seja atingido, e, por causa disso, destruído.

Tudo acontece no tom mais minialista possível, desde os menus, que contam apenas com o nome do modo de jogo, estágio e simples opções, até os botões, que através de ícones, nos avisam qual deve ser pressionado. Minimalismo também se encontra no gameplay, onde, é exigido apenas um direcional e um botão, que fará o bloquinho pular, e assim, cumprir os quebra-cabeças. Vale lembrar que, para uma melhor experiência do jogo, um controle é muito bem vindo.

Análise Arkade: Flat Heroes e sua ação frenética em puzzles com blocos

As batalhas contra os chefes são insanas e desafiadoras.

Assim como na época do Atari, o jogo é bem simples de assimilar, fácil de se aprender, mas bastante desafiador. Uma coisa é fazer seu quadradinho saltar plataformas e escapar de ataques que vem dos quatro cantos da tela; outra, é saltar no momento certo, na hora certa, e do jeito certo, para evitar que seja seguido por ícones fatais. E, ainda lembrando o clássico console, é interessante o papel das cores na construção do jogo, uma vez que sua simplicidade obriga as cores a cumprirem papel essencial por aqui, para determinar fases, jogadores e obstáculos.

Os modos de jogo são três: a campanha, com mundos que aparecem fases variadas, nas quais você sempre vai precisar se desviar das investidas da tela, que podem vir pelos quatro cantos, ou ainda te perseguir. No final de cada mundo, uma batalha com um chefe, representado por um ícone, define se você está pronto para o próximo mundo ou não. As batalhas contra os chefes são bem complicadas, e exigirão muito treino dos jogadores. Para isso, os outros dois modos ajudam bastante na tarefa.

Análise Arkade: Flat Heroes e sua ação frenética em puzzles com blocos

Quer festa? Então chame os amigos e curta o insano versus!

O Survivor coloca um cronômetro na tela, e te desafia a se manter vivo pelo máximo de tempo possível, enquanto tudo na tela pode te destruir e fazer com que começe tudo de novo. Pela pressão do modo, é um bom jeito de treinar seus reflexos. E o último é o Versus que, seja com amigos ou a IA, te coloca dentro da fase com o objetivo de atacar uns aos outros, até sobrar o que fizer o maior número de abates na partida. Além de extremamente divertido, é o melhor meio pra aprender a se lidar com os chefes.

E a ação é bem frenética, ajudado por uma trilha sonora bem encaixada que leva maior adrenalina para as fases. E o mais bacana é que, por ser um game bem simples, roda em praticamente qualquer máquina atual, exigindo apenas um computador com processador de 2GHz e 4GB de memória RAM.

A experiência de Flat Heroes é, de fato, muito interessante. Com menos na tela, a sensação de estar jogando um clássico do Atari, ainda mais com as cores na tela determinando que estamos em níveis mais avançados, traz nostalgia, embora não seja o foco principal do game. O que temos aqui são 300 níveis bem construídos, uma jogabilidade viciante e desafios que farão cabelos serem arrancados, mas que dão uma ótima sensação de conquista, quando concluídos.

Flat Heroes será lançado nesta quinta, dia 2 de agosto, para PC e Nintendo Switch.

Deixar um comentário (ver regras)

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *