Heavy Metal Machines consegue fazer um MOBA divertido com Rock’n Roll

2 de novembro de 2018

Heavy Metal Machines consegue fazer um MOBA divertido com Rock'n Roll

Seja pela presença do filho do deus Metal, ou pelos muitos elementos de Rock’n Roll Racing, muita gente vai ver Heavy Metal Machines em uma primeira olhada, e achar que se trata de um remake do lendário game da Blizzard. Acontece que não, não é. Apesar de usar elementos dos clássicos games de corrida dos anos 90, HMM é um legítimo MOBA.

Assim como DOTA ou League of Legends, o foco aqui é levar uma bomba para a área da equipe rival. Em disputas entre equipes, você controla seu carro através de mouse e QWER. E precisa lidar, hora no ataque, hora na defesa, com as investidas de seus adversários. Esse formato “batata quente” se encaixa muito bem neste game. Que busca unir a técnica apurada de um MOBA, com o gameplay clássico isométrico dos jogos de corrida dos anos 90.

Heavy Metal Machines consegue fazer um MOBA divertido com Rock'n Roll

Lembrando que este formato de visão é comum em MOBA, o que faz com que o jogo seja, acima de tudo, acessível. Jogadores de LoL ou DOTA verão em HMM bons elementos para explorar seus recursos e técnicas. Entretanto, por se tratar de um gameplay mais simplificado, com controles mais simples. E ainda sem tantos elementos de evolução durante os jogos, gamers sem muita intimidade também poderão se divertir.

E o gameplay fica ainda melhor, quando jogado com um controle. Heavy Metal Machines tem suporte a controles, e com eles, o game fica ainda mais parecido com o Rock’n Roll Racing que o inspira. Falamos do game em sua época de Early Access, e o gameplay, elemento fundamental para jogos deste gênero, conseguiu melhorar neste ano de desenvolvimento.

Heavy Metal Machines consegue fazer um MOBA divertido com Rock'n Roll

Suporte, interceptador e carregadores são as três classes disponíveis. Por ser mais simplificado, apesar de existir a venda de itens, o jogador acaba se sentindo motivado a jogar mais. Sem se preocupar com estas compras, para acelerar o processo. O gameplay é interessante e garante muito tempo de diversão.

Muitos combates regados a muito Rock’n Roll

Heavy Metal Machines consegue fazer um MOBA divertido com Rock'n Roll

Outras boas novidades estão em seus aspectos sonoros. Com Bruno Sutter e Larry Huffman, o lendário narrador de Rock’n Roll Racing, o game ganha muito em sua ação. Com ambas as narrações encaixando muito bem, seja pelo humor, seja pela nostalgia.

A trilha sonora também faz bem seu papel, e lamentamos as dificuldades de licenciar músicas. Mas algumas bandas consagradas poderiam ver no game boas oportunidades. Assim, jogar HMM ao som de Black Sabbath, Iron Maiden ou Dio seria fenomenal. Entretanto, o que temos aqui já está bem legal!

E, por fim, é preciso elogiar o trabalho visual do game. A Hoplon conseguiu levar muito dos temas do metal, como o mundo pós-apocalíptico ou vulcões, de uma forma bem criativa. Os carros, também são bem feitos, mostrando que a empresa seguiu desenvolvendo o jogo com capricho, durante o Early Access.

Heavy Metal Machines é agora um game completo, gratuito, e que pode ser encontrado na Steam. Trata-se de uma boa opção de MOBA, e de um curioso game que resgata, a sua própria maneira, os bons tempos de Rock’n Roll Racing.

E, com o know-how da Hoplon, que nos ofereceu na década passada o Taikodom, game brasileiro de exploração espacial, reconhecido dentro e fora do país, seus recursos online também fazem bem o seu papel aqui.

E a certeza é a de que, no futuro, mais elementos venham a ser adicionados no jogo, como reza a cartilha dos games online. A Hoplon já se mostrou muito competente neste universo, e com certeza, buscará sempre melhorar seu game, que já está muito bom. E, principalmente, divertido.

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