Análise Arkade – Monster Energy Supercross – The Official Videogame 6

9 de março de 2023

O game de motocross da Monster, feito pela Milestone é um dos games esportivos que recebem, todo ano, uma atualização que busca polir um pouco o que foi apresentado nos anos anteriores, assim como buscam trazer novidades, para tentar atrair novos jogadores, enquanto mantém os que já são fieis à franquia.

O mundo do motocross, outrora com vários games interessantes, atualmente conta com poucas opções, sendo a série Monster Energy Supercross um game bem importante para o gênero, ao unir a experiência da Milestone com jogos de corrida, com a dinâmica que apenas as corridas de motos no meio da lama, com suas rampas e curvas fechadas, podem oferecer.

Monster Energy Supercross – The Official Videogame 6 chega com todo o lineup da temporada de 2022, oferecendo as motos, times, pilotos e pistas do AMA Supercross do ano passado, assim como todas as temporadas. Tudo indica que o “atraso” tem a ver com questões técnicas, pois jogos da Fórmula 1 também contavam com lançamentos em fim de temporada, mudando o cenário quando a Codemasters conseguiu preparar o game para ser lançado no meio do ano, próximo às férias de verão na Europa.

A “demora” nos jogos Fórmula 1 tinham a ver com as atualizações dos carros, que dificultavam uma entrega em um tempo mais adequado. Não é algo concreto, mas imagino que seja esse o motivo para o “atraso” de entrega de temporada por aqui.

Mas isso não atrapalha em nada. Pois, no geral, o Supercross 6 é uma evolução em relação ao game do ano passado. Mas, nem por isso, deixou de ter novidades, como a presença de Jeremy McGrath, lenda no Supercross e figura conhecida em jogos do gênero do passado. Ele aparece como mentor no jogo, dando dicas e conselhos a todo momento.

Outra novidade é o Supercross Park, que amplia o conceito de treino no game, trazendo um “parque de diversões de duas rodas” imenso, totalmente explorável, com os desafios sendo ofertados em locais específicos. Já fica mais interessante do que no simples acesso de menus.

Entre as possibilidades, existem tarefas do próprio Jeremy McGrath, enquanto será possível testar ou conhecer suas habilidades em um hangar, pedreira ou um estádio. O local também serve para uma diversão mais casual, sem grandes compromissos com o jogo em si. Eu achei, inclusive, uma ótima opção para quem gosta de dirigir qualquer coisa, e quer jogar algo de forma mais leve, para relaxar.

Também é possível recuperar o piloto, caso esteja contundido, realizando pequenas tarefas, que não são das mais realistas, mas que somam interesse em estar no parque. É curioso, pois apesar de lembrar games recentes como Riders Republic ou até mesmo os jogos Forza, na verdade o que eu mais lembrei ao jogar o modo foram os clássicos Tony Hawk, com as áreas de ação e suas “missões secundárias”.

O modo carreira segue como sempre: assine contratos com equipes, vença competições e fique em primeiro lugar o máximo que puder. A escalada nasce na Futures, uma série júnior, passando pela 250 até chegar na sonhada 450 SX. O seu desempenho segue entregando pontos, que seguem sendo utilizados em pontos de melhoria, além de dinheiro ganho para personalizar o personagem ou até melhorar a moto, desde que sua equipe não seja uma de fábrica.

O Supercross Park se vincula à carreira, pois é o lugar onde é possível fazer os treinos, que já existiam em jogos passados, melhorando ainda mais o seu personagem, já que é possível ganhar mais pontos em seus desafios. Tudo isso em um gameplay que mostrou sim, uma evolução no game. Mas que se tornou fácil notar que o foco, cada vez mais, é em fazer com que novatos ou jogadores casuais se sintam à vontade.

As assistências, para um game que representa um esporte tão técnico, se mostraram muito úteis, facilitando muito a vida dos jogadores casuais. Mas, para quem quer mais ação, o gameplay segue afiado, com toda a exigência que corridas do gênero entregam, pedindo atenção no posicionamento, manobra, equilíbrio, e aterrisagem. Apenas a IA que não entrega muito na ação, mas não compromete, também.

No mais, o game segue com um editor de pistas, também recheado de opções e pronto para a “festa”, e o modo online, que recebe as suas pistas criadas, e que recebe um modo interessante, que segue as investidas da Milestone, como vimos no game do Hot Wheels, que traz boas opções neste sentido.

O que poderia dizer, desta vez, é que Supercross 6 segue como uma boa opção para quem gosta de corridas de moto nas lamas dos EUA. Mas, pela primeira vez, posso dizer que jogadores novatos, usando as assistências do game, terão ainda mais chances de se divertirem, pois neste ponto, a Milestone realmente caprichou. O que me deixa pensando se tal recurso, que realmente deixa o jogo muito acessível, poderia ser implementado, pelo menos, nos games da Moto GP.

Monster Energy Supercross – The Official Videogame 6 já está disponível, para consoles PlayStation, consoles Xbox e PC. No PlayStation, há o upgrade gratuito do PS4 ao PS5, enquanto no mundo Xbox o Smart Delivery cuida desta questão.

Uma resposta para “Análise Arkade – Monster Energy Supercross – The Official Videogame 6”

  • 12 de março de 2023 às 14:35 -

    Helinux

  • Valeu pela a analise!!!!

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