Análise Arkade: Supere a calvície atacando tudo e todos com os porcos-espinho de Porcunipine

26 de maio de 2015

Análise Arkade: Supere a calvície atacando tudo e todos com os porcos-espinho de Porcunipine

Prepare seus espinhos venha com a gente conferir a análise desse divertido indie brasileiro!

Porcunipine é um indie brasileiro que já tem história, nascido como um game de browser em 2013 graças a um game jam (a popular maratona de criação de games), ele fez sua estréia na Steam trazendo seus matadores porcos-espinho calvos para batalhas sem fim. Então, vamos ver como como eles se saíram.

A MALDIÇÃO DA CALVÍCIE

Análise Arkade: Supere a calvície atacando tudo e todos com os porcos-espinho de Porcunipine

No mundo de Porcunipine, os porcos-espinho viviam suas vidas tranquilamente graças a seus espinhos, porém a calvície, que aflige a humanidade a eras, os atingiu. Agora, com apenas um único espinho restante para cada dos pobres animais, o perigo corre a solta, e o que restou para os porcos-espinho foi utilizar seus últimos espinhos para sobreviver… e espalhar carnificina por aí.

Com essa simples premissa, somos apresentados ao game, um indie brasileiro do bom e velho estilo de batalhas em arenas de todos contra todos. Onde o objetivo do jogador é sobreviver, matando todos os inimigos que aparecerem em sua frente, com apenas um único espinho arremessável como arma.

E no time de porcos-espinho tomos diferentes e divertidas figuras, diferenciadas por suas cores. Temos o amarelo e o vermelho, com um visual mais sério e aspecto forte, temos o porco-espinho azul com sua bunda protuberante (e que até balança), o animado verde, o amarelo e escuro com sua cara fechada e suas cicatrizes, e por fim o rosa chorão. que enfrentam diferentes tipos de inimigos, como cachorros, marmotas, alguns bichos de aspecto bem ameaçador e até Wolverines (não, não o dos X-Men).

UM ÚNICO ESPINHO PELA VIDA – PREDADOR STYLE

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Porcunipine é um simples jogo de batalha em arenas, mas com um ar muito familiar para jogadores na faixa dos 20 anos pra cima. O game revive aquele divertido clima de diversão e competição da série Bomberman. Cada jogador em um canto da arena, e cada um batalhando por suas vidas, onde saem as bombas e entram os espinhos.

Como já foi muito bem frisado, os porcos-espinho possuem apenas um espinho, e graças a calvície, nenhum outro crescerá. Sendo assim, o jogo funciona de uma forma simples, e desafiadora. Os porcos-espinho podem atirar seu único espinho, que de forma brilhante e poderosa voará e ricocheteará pelas paredes do cenário até parar. E para continuar a matança, o jogador deve recuperar seu próprio espinho, correndo pelo cenário tentando sobreviver até poder atacar novamente.

Ah, e nem pense que os espinhos são como bumerangues, que após serem atirados são reequipados automaticamente ao acertar o jogador. Os espinhos podem e vão matá-lo. Logo, para sobreviver é preciso tomar cuidado com os ataques dos inimigos e com seus próprios ataques para não acabar se matando sem querer.

E assim como o Predador colecionava os crânios de suas vítimas no cinema, a pontuação de Porcupine é calculada com quantos crânios de inimigos mortos o jogador coletar. Cada inimigo morto derruba um crânio no local de sua morte, que o jogador deverá coletar para contabilizar o ponto, ao mesmo tempo em que se preocupa com a trajetória de seu próprio tiro e com novos inimigos surgindo de todos os lados.

MATANDO TUDO DE TRÊS FORMAS DIFERENTES

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Porcunipine possui três modos de jogo diferentes. O game é inteiramente voltado para a jogatina local, como nos bons tempos de Bomberman lá na época do Super Nintendo.  Quando o game surgiu, em sua época de game de browser, ele possuía apenas o seu modo de sobrevivência, que foi mantido na nova versão. Nesse modo, o jogador tem por objetivo sobreviver a ondas e mais ondas de inimigos com seu único espinho, enquanto coleta os crânios dos inimigos mortos.

O modo de sobrevivência possui um Hall da Fama para cada uma das arenas, com os jogadores que coletaram mais crânios figurando a primeira posição do placar. Eu consegui ficar em primeiro lugar na última das arenas, com 46 crânios coletados. Mas já imagino que muito em breve meu placar será ultrapassado por outros jogadores. O modo sobrevivência possui poucas arenas diferentes, mas isso muda ao se jogar os outros modos.

No modo Arena, até 4 jogadores se digladiam até a morte em um limite de tempo. Esse modo pode ser jogador por 4 jogadores localmente, ou então utilizando bots, que possuem uma boa inteligência para combater. Nesse modo, novas opções são abertas ao jogador. Cada partida dura por no mínimo três minutos, e ganha o jogador que coletar mais crânios de jogadores mortos. Só que, não adianta apenas assistir os outros se matando esperando roubar seus crânios, os crânios derrubados possuem a cor do jogador que realizou a morte. Ou seja, se você, jogando com o personagem verde matar outro, o crânio derrubado será verde, e só você poderá pegá-lo.

Análise Arkade: Supere a calvície atacando tudo e todos com os porcos-espinho de Porcunipine

Além disso, há a possibilidade de usar ou não capacetes. Com capacetes, um jogador pode tomar até dois golpes. O primeiro remove o capacete, e o segundo mata. Já sem capacete, é 1 hit kill. E também é possível jogar em times, de 2 x 2 ou 3 x 1. Nesse modo, um o time que coletar mais crânios vence. Porém mesmo assim é possível matar membros do mesmo time, e se isso acontecer, é um crânio extra para ser coletado pelo outro time. Ou, se o jogador cometer vacilos e se suicidar, seu próprio crânio cai com um laço brilhante na cabeça, e qualquer um pode coletá-lo, seja em modo time ou cada um por si.

E por fim, temos o modo Last Man Standing. O que muda desse modo em relação a arena é que, ao invés de coletar crânios, o último jogador sobrevivente, ou o time que permanecer vivo, ganha uma coroa. Quem acumular o numero máximo de coroas, definido antes do jogo, primeiro será o vencedor da batalha. O lado bom dos modos Arena Last Man Stanting estão pelo número total de arenas, 30 no total, com vários obstáculos e armadilhas diferentes para tornar cada partida única e divertida.

CONCLUSÃO

Análise Arkade: Supere a calvície atacando tudo e todos com os porcos-espinho de Porcunipine

Porcunipine é um divertido game que trás de volta a antiga diversão de jogar com os amigo em batalhas onde só um sobrevive no fim. O melhor de tudo é que o game é brasileiro e criado com opção de idioma em português e inglês. E em português o jogo torna-se ainda melhor, pois cada arena possuem nomes que fazem referência a várias coisas bem conhecidas, como por exemplo uma das arenas cujo nome é “É uma Cilada Nilo”, ou o “Clube da Luta” e até mesmo uma arena chamada “Tietê”, em homenagem ao famoso e emporcalhado rio que atravessa o estado e a cidade de São Paulo.

O game ainda conta uma divertida trilha sonora criada pelo sueco goto80, famoso por criar suas músicas utilizando os saudosos Game Boys da Nintendo.

Se você quiser um game descompromissado, porém bastante divertido e que trás a tona um sentimento nostálgico de anos atrás, Porcunipine é com certeza uma boa pedida. Porcunipine já foi notícia por aqui na Campus Party 2015 e foi lançado no dia 21 de maio na Steam, e também está disponível na Splitplay.

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