Jogamos no Samsung Galaxy A7 2016, o intermediário com “alma” de top

23 de junho de 2016

Jogamos no Samsung Galaxy A7 2016, o intermediário com "alma" de top

O que todo mundo quer com um celular hoje é: um dispositivo que não trave, tenha bateria suficiente para passar no mínimo um dia fora da tomada e, no nosso caso, que aguente os melhores games. O Samsung Galaxy A7 aparece como uma opção mais em conta em relação aos aparelhos top de linha. Mas será que seu desempenho dá conta do recado? É o que vamos ver juntos aqui.

Especificações Técnicas

As especificações a seguir são dos órgãos oficiais da Samsung. Através delas, podemos ver que o aparelho, embora não seja um top de linha, conta com configurações bem interessantes. Consegue ao mesmo tempo, ser suficiente para quem quer desempenho e econômico quando comparado com os tops de linha.

Jogamos no Samsung Galaxy A7 2016, o intermediário com "alma" de top

Design

O acabamento é interessante, pois faz você achar que está tirando um S7 da caixa quando abre o A7. Claro que são dois produtos bem diferentes, mas a ideia aqui é a de apresentar um conceito semelhante a família Samsung, mas sem dar a ele cara de “aparelho barato”, coisa que ele não é mesmo.

Com tampa de vidro, a sensação que temos ao pegar ele na mão é de firmeza, o aparelho não aparenta fragilidade e nem tem cara de “caiu-quebrou”. Conta com um acabamento mais elegante, feito mesmo para descolados que querem um aparelho estiloso em mãos, mas sem detalhes “cool”.

Os botões são os mesmos (volume, liga-descanso, botão central…) dos Samsungs que você já conhece e o Sim Card mais o cartão Micro SD ficam numa bandeija que fica bem escondido, só “aparecendo” quando você quer, o que é bem interessante.

Vídeo e som

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Assistir vídeos, usar aplicativos e ver imagens no A7 2016 é uma atividade muito prazerosa. O Super AMOLED do aparelho contém uma qualidade de brilho excelente, o que permite usá-lo no sol sem muitas dificuldades, além de conferir cores bem vivas e definidas. Novamente: não é a mesma tela de dispositivos como um S7 ou um Xperia Z5, mas dá conta do recado com muita competência.

E ele também tem um leve encurvamento na tela, o que dá um “ar” de S7 no dispositivo, além de deixar um pouco melhor a experiência de seguro-lo, seja para jogar, ou para assistir algo.

Já o som ficou a desejar. Se com fones de ouvido a experiência é boa, já sem eles, a sensação é de que o aparelho veio com defeito. O som é fraco, baixo e oferece um chiado que incomoda, semelhante mesmo a um aparelho defeituoso. E tudo piora quando você quer usar o aparelho na horizontal, pois você pode com frequência fechar a saída de som com as mãos e abaixar ainda mais o volume intencionalmente.

Câmera e Android

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Atrás, 13 megapixels que filmam em Full HD. E na frente, são 5 megapixels que também filmam até os 1080p. A câmera do A7 é muito boa e consegue capturar imagens com muita qualidade, guardadas as limitações atuais dos dispositivos móveis. Mas dá pra colocar suas férias inteiras no aparelho, sem medo de foto feia.

Já o Android que vem com o aparelho decepciona. O Android 5.1 é bom, mas já estamos vivendo a era do Android 6.0, com seus recursos, como o backup de seus dados de aplicativos no Google Drive ou a desejada “união” das memórias interna e do cartão SD. O A7 2016 tem competência para rodar o dispositivo e sem dúvida, faz falta para ele ficar sem estas novidades.

Pelo menos a tendência da Samsung em oferecer aplicativos relevantes, livrando os seus usuários de toneladas de aplicativos inúteis é bem interessante. Temos, por exemplo, 100GB de Onedrive cortesia por 2 anos no pacote da Microsoft, que envolve Word e Excel.

Bateria

Jogamos no Samsung Galaxy A7 2016, o intermediário com "alma" de top

A bateria é um dos grandes desafios das fabricantes de smartphone hoje. Ao passo de que oferecem melhores processadores, mais memória RAM e melhorias no desempenho. E o A7 2016 vem com 3.300 mAh, que garante um bom tempo longe da tomada, no uso corriqueiro, claro.

Em nossos testes, assistindo a vídeos, jogando um pouco e usando um aplicativo aqui e ali, tivemos poucas necessidades de se usar o carregador, contando também que a Samsung permite ativar o seu modo extremo em necessidades especiais, no qual quase tudo é desligado, permitindo que o smartphone “viva” por até dois dias inteiros.

Desempenho

Medimos o desempenho do A7 em dois aplicativos de Benchmark. O Base X Mark mede a competência do dispositivo com relação a qualidade gráfica do mesmo. Ele exibe gráficos e mais gráficos e depois oferece uma pontuação.

Já o Antutu faz uma medição geral do aparelho, incluindo CPU, GPU, memória RAM e mais e também oferece uma pontuacão. O A7 2016 se saiu assim:

Base X Mark: 10.370 pts. (Xperia M5: 11.000 – LG K10: 6.600)

Antutu: 40.902 pts. (Xperia M5: 30.000 – LG K10: 35.000)

O benchmark deixa uma coisa bem clara: enquanto o desempenho geral do A7 é superior a seus concorrentes e mostra que o aparelho tem um bom conjunto para o dia a dia, ele também é não é as mil maravilhas no quesito gráfico. Isso se deve a Mali, a GPU que vem no dispositivo e que não é a melhor no quesito. Isso reflete na hora de jogar, principalmente.

Hora de Jogar!

E, como é tradicional em nossas análises de smartphones, hora de testá-los na melhor hora: a hora de jogar. Separamos três jogos e gravamos com o AZ Screen Recorder, para oferecer os vídeos com o desempenho exato de cada game no aparelho.

Carreta Furacão Legends

O jogo da Carreta Furacão exige rapidez crescente dos movimentos, já que é um game de correr que vai celerando mais e mais com o progresso, além de um bônus de subir na parede com o Fofão. Claro que estamos falando de um game que funciona em praticamente qualquer celular, porém a tela grande deixa a experiência mais legal, já que o campo de visão aumenta por causa disso.

Asphalt 8

Na hora de jogar Asphalt 8, podemos reparar que o aparelho aguenta todos os efeitos ligados. O jogo é um dos mais exigentes que existem e o A7 dá conta do recado. Mas se jogar muito, prepare-se para alguns slowdowns, já que a Mali não dá conta deste recado o tempo todo.

GTA Vice City

Jogar Vice City na tela do A7 é uma experiência interessante, embora é necessário se adaptar a tela grande em um jogo com tantos botões. Claro que um joystick resolve o problema, mas depender da tela também não é uma das piores tarefas, só exigindo um pouco de paciência e treino. O game rodou aqui com todos os efeitos ligados e não decepcionou em nenhum mometo.

O jeitão é de top mas o coração é de intermediário

Com cara de top, mas coração intermediário, o Samsung Galaxy A7 2016 existe para aquele usuário exigente, mas que não quer (ou não pode) pagar de 3 mil reais para cima em um smartphone. Ele oferece quase tudo o que um aparelho top de linha tem para oferecer, mas com suas devidas limitações, para ficar em seu lugar de intermediário.

O Samsung Pay, a biometria para desbloqueio, a tela encurvada e sua qualidade no acabamento fazem dele um aparelho que pode ser muito interessante para um grupo específico de usuários, que querem um aparelho resistente e de qualidade, mas não se importam muito com todos os recursos e desempenho dos sonhos de consumo do pessoal.

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