Campus Party 2013: cineasta brasileiro apresenta a evolução dos MMORPGs
Quarta-feira foi dia de conhecermos a evolução do MMORPG na Campus Party 2013. O tema foi trazido a pauta por Gustavo H. M. Silva, diretor da Cítrico Filmes que está produzindo o documentário Simulacro, onde aborda este gênero e seus jogadores.
Gustavo começou contando a história do RPG massivo nos games e relatou exemplos que foram os embriões dos games de hoje: Diablo e Pokémon, que mesmo em uma época com menor conectividade , traziam recursos onde os jogadores poderiam interagir entre si.
Segundo o cineasta, o primeiro game de MMORPG foi Meridian 59 de 1996, mas Tibia e Ultima Online foram os verdadeiros responsáveis pela popularização do gênero.
Depois que os primeiros games do gênero já estavam funcionando, Gustavo citou também o RPG Maker de 1999 – programa que dá ao usuário a capacidade de produzir seu próprio RPG – como outro fator que contribuiu com a popularidade do gênero.
O RPG Maker resultou em inúmeros projetos, até chegarmos ao ano 2000, que foi o “BOOM” dos MMORPGs, tendo como o seu principal porta-bandeira o coreano Ragnarok, game que se tornou um verdadeiro fenômeno mesmo com a internet precária e a banda larga quase inexistente da época.
A partir daí, os games massivos de RPG online começaram a conquistar o mundo, com jogos de vários tipos e temas, sendo que nos últimso anos, o maior representante do gênero é o onipotente World of Warcraft, da Blizzard.
Segundo dados de Jane McGonigal, da TED, atualmente os MMOs geram mais e mais comunidades ao redor do planeta, um grupo crescente de usuários que, juntos, geram cerca de 3 bilhões de horas jogadas por semana em todo o mundo.
Gustavo afirma que a tendência atual é a criação de novidades para o gênero – primeiramente com os próprios games em si – e depois atraindo mais jogadores para a criação de uma comunidade virtual global paralela, onde a interação, que é a marca desta geração aficcionada por MMOs, continue a crescer.
Abaixo, você pode conferir o trailer do filme Simulacro:
O documentário Simulacro ainda não tem previsão de lançamento, mas você pode ajudar Gustavo a tocar o projeto. O site oficial do filme funciona como uma espécie de Kickstarter e está aceitando doações para levantar a grana necessária para o seguimento do projeto.
Heitor Alencar Moraes
Se o Neverwinter Nights de 1991 não é um MMORPG, qual elemento faltaria para ser?
Leandro Lima Rodrigues
Ele É RPG com multiplayer. Para ser MMO, o mundo deve se manter online quando você desconecta. E não esquecendo que existe agora o novo termo que é o Mundo Compartilhado (Shared World) onde o mundo existe e você atua nele, mas os dias passam, as horas, dia, noite, estações do ano. Se você ficar muito tempo offline, o mundo poderá ter mudado muito e suas missões se tornam inúteis.
Anderson Badari
basicamente um mmorpg, só que com mudanças mais profundas? tipo, na verdade, um mmorpg muda bastante, entretanto a economia é o fator de maior mutabilidade. nao compreendi ao certo esse SHARED WORLD
@TiagoGilvan
Muito bom o Gustavo levar uma matéria de um tema que só tende a crescer, e que sempre foi bom, e ressaltar o crescimento do MMORPG de Meridian 59 até o grande World of Warcraft, enfim ótima apresentação!
Renan do Prado
Esse parece ser um filme bastante interessante!!!
leandro leon belmont alves
talvez tenha nos Youtubes da vida
Ale Santos
Então, na verdade ele tentou contar a evolução dos RPGs, que (estes sim) deram origem aos MMORPGs.
Improvável que tenha falado dos RPGs Massivos nos Games… para ser massivo precisaria de muitos players o que aconteceu apenas quando os RPGs eletrônicos se tornaram online (MMORPGs).
Leandro Lima Rodrigues
Realmente, virou um balaio de gatos de informação wikipediana. Ele deveria ter focado e falar em RPG ou em MMORPGs
Vitor Ferreira Campos
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