Campus Party 2015: Mitologia e Preconceito nos games são assunto no primeiro dia de atividades

4 de fevereiro de 2015

Campus Party 2015: Mitologia e Preconceito nos games são assunto no primeiro dia de atividades

Como todos os anos, a Campus Party traz conteúdo para quem gosta ou trabalha com videogames. E no primeiro dia, bastante coisa aconteceu, com direito até a discussões profundas sobre mitologia ou a polêmica envolvendo preconceitos nos jogos e jogadores.

O “espaço laranja” da Campus Party já faz parte da vida de quem frequenta o evento e gosta do tema. E a cada ano, os games trazem mais assuntos para serem discutidos, mostrando o valor e a importância da cultura dos videogames no cenário da arte, cultura e informação.

E neste ano não está sendo diferente, com a primeira palestra já trazendo discussões profundas sobre mitologia e narrativas de jogos com a experiência de Flávia Gasi, figura conhecida nos bons tempos da MTV. Flávia trouxe um pouco da evolução dos jogos desde o clássico “bem e mal que se enfrentam” até os temas mais cinzas e complexos de hoje. Mostrou em exemplos como Zelda, Silent Hill ou Heavy Rain como a narrativa e os elementos sempre podem fazer a diferença na hora de interagir com o jogador em um conceito que vai além do “apenas jogar”.

Campus Party 2015: Mitologia e Preconceito nos games são assunto no primeiro dia de atividades

Zelda, Link e Ganondorf foram exemplo de como a mitologia e elementos diversos podem fazer uma narrativa com excelência.

Flavio Augusto, do Geração de Valor, foi um dos grandes nomes do dia. No palco principal, o palco Lua, Flavio contou um pouco sobre sua carreira de ascenção nos negócios e trouxe várias informações sobre seu time de futebol nos Estados Unidos, o Orlando FC, que conta com Kaká com sua grande estrela na disputa da MLS (Major League Soccer, o campeonato nacional de futebol de lá).

Campus Party 2015: Mitologia e Preconceito nos games são assunto no primeiro dia de atividades

O preconceito nos videogames também foi abordado. Fatores como o exagerado machismo que julga mulheres apenas por serem mulheres ou mesmo problemas envolvendo o homossexualismo foram discutidos e foi discutido sobre a maneira “comum” que a discriminação ocorre. Fernanda Pineda , Julia Basseto e Gabriel Henrique Ferreira conversaram sobre a vontade de estimular o jogador a pensar fora da caixa e começar a partir dos games a usar o fator social e humano para uma sociedade menos agressiva e preconceituosa, com espaços para todos.

Campus Party 2015: Mitologia e Preconceito nos games são assunto no primeiro dia de atividades

E muitos assuntos importantes rolaram para quem está no desenvolvimento como a criação de áudios para jogos, sugestões e conselhos para adentrar no mercado nacional de games com dicas de Tiago Stocco comentando sobre a Izotonic Games com dicas para quem quer saber como começar e a participação dos indies envolvidos em Out There SomewhereAritana e a Pena da Harpia, lembrando que é possível sonhar alto sim. Sobre os independentes falaremos melhor em uma próxima oportunidade, mas continue nos acompanhando para ver as grandes novidades que a Campus Party 2015 está trazendo a todos.

4 Respostas para “Campus Party 2015: Mitologia e Preconceito nos games são assunto no primeiro dia de atividades”

  • 4 de fevereiro de 2015 às 23:02 -

    Onigumo

  • Hmm interessante mas me pareceu meio pincelado, sei la do jeito que a materia foi escrita eu me senti como se ja tivesse visto esse evento mais de mil vesses e eu nem estava la…. Preconceito emtao e bem vago, quero dizer preconceito NOS jogos, tipo preconceito e em tudo quanto e canto afinal o preconceito e gerado e mantido por pessoas, jogos sao feitos por pessoas, aliais sao mais que isso sao manifestaçoes artisticas,e dificil que nao houvesse preconceito nos jogos ja que as pessoas em geral sao de uma forma ou de outra preconceituosas, na verdade e muito irresponsavel abordar o preconceito de forma leviana, afinal corre um grande risco da abordagem inapta agravar ainda mais o problema, ja pensou: ” vamos fazer jogos sobre gays para diminuir o preconceito sobre gays”, pronto dano-se tudo!

    • 5 de fevereiro de 2015 às 11:08 -

      Junior Candido

    • Amigo, você pode assistir as palestras no site do evento. E quanto ao tema preconceito, como o local era de games, foi usado os videogames como maneira de usá-los para diminuir a agressividade, que vai desde a produção dos jogos (com o mesmo cuidado que você disse que é em valorizar a inclusão e não de “virar a mesa”) até o comportamento do gamer que envolve de fato outros valores sociais. Valeu. 

  • 4 de fevereiro de 2015 às 23:13 -

    Ana Clara

  • Ai que delícia que abordaram o tema!Já faz um tempo que vejo que games estão subindo de patamar e sendo colocados também como formas de arte e não apenas entretenimento. Eles teriam ou acabariam abordando esses temas, cedo ou tarde.

    • 5 de fevereiro de 2015 às 11:10 -

      Junior Candido

    • Seja o envolvido, seja quem se interessa ou mesmo aqueles que acham que nada tem a ver com isso, discutir estes temas está se tornando cada vez mais relevante pra tentar pelo menos com os videogames diminuir a agressividade que várias pessoas estão sofrendo porque “tá bom do jeito que está”. 

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