Especial Arkade Melhores Jogos do Ano: Hotline Miami 2: Wrong Number

23 de dezembro de 2015

 

Especial Arkade Melhores Jogos do Ano: Hotline Miami 2: Wrong Number

Em 2015, mais sangue foi derramado e um dos grandes responsáveis por isso está aqui entre os nossos preferidos do ano. Hotline Miami 2: The Wrong Number é a nossa garantia de matar sem parar.

Hotline Miami 2: The Wrong Number é um jogo de extremos. A sanguinolência no ato de matar, as luzes brilhantes piscando na tela como um strobo que acompanha às batidas rítmicas e frenéticas de sua trilha sonora, a jogabilidade rápida e acelerada como uma injeção de adrenalina, e claro, sua história complexa e cheia de reviravoltas, complementando todos os elementos do jogo em uníssono.

Especial Arkade Melhores Jogos do Ano: Hotline Miami 2: Wrong Number

Lançado no começo do ano, The Wrong Number é a conclusão de Hotline Miami, desenvolvido pela dupla Dennis Wedin e Jonathan Söderström — Dennaton Games, que criaram um novo precedente para jogos indies graças a popularidade em torno de sua trilha sonora, jogabilidade e estética que remete a filmes como Drive, inspiração assumida pelos desenvolvedores. A continuação pretendia terminar tudo, dar um fim na história amarrando todas as pontas soltas e trazendo a tão esperada conclusão que iria responder as nossas perguntas feitas após o fim do primeiro jogo.

Contada em vários anos entre as décadas de 80 e 90, Wrong Number traz toda a complexidade de enredo que vemos em um filme de Tarantino e eleva para a décima potência, introduzindo personagens e um mundo afetado diretamente pelos atos de Jacket. A história decide se expandir ainda mais e vemos o passado de vários personagens importantes para a trama, além de uma visão contundente em torno de condições mentais, perda e uso de entorpecentes. Tudo isso unindo em um único ser que se conecta a todos esses personagens, o enigmático Richard.

Especial Arkade Melhores Jogos do Ano: Hotline Miami 2: Wrong Number

E é exatamente isto que me faz gostar tanto de Wrong Number, um elemento que ironicamente não foi bem aceito pelos fãs, que criticaram a mudança radical em comparação à Hotline Miami. Somente em Wrong Number que eu me dei o trabalho de pesquisar a história em fóruns para juntar as peças do quebra-cabeça, e essa sensação de descoberta é inigualável.

Todos esses elementos, dentro e fora do jogo, se inspiram em tudo que mais gosto na hora de jogar videogames, tornando Wrong Number uma experiência indescritível para se ter.

Confira nossa análise completa de Hotline Miami 2: Wrong Number neste link.

Deixar um comentário (ver regras)

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *