Guerreiros Folclóricos é o mais novo projeto de game brasileiro no Catarse
As diferentes mitologias ao redor do mundo sempre foram combustível direto ou indireto para algumas das maiores e mais conhecidas histórias que conhecemos. Certamente, seja por meio da literatura, do cinema, do teatro, dos jogos e de tantas outras mídias, conhecemos muito bem não só os aspectos religiosos e míticos de tempos passados de berços da civilização humana como a Grécia, Roma, Egito e os países nórdicos.
Talvez, muitos de nós somos mais próximos das histórias e mitologias desses países do que da brasileira. Claro que nossa cultura é assunto presente na escola e em programas de TV desde que nos entendemos por gente: todos sabemos como se parece o Saci-Pererê ou a Mula-Sem-Cabeça. Grande parte de nós também consegue identificar facilmente o Curupira ou o Boitatá. Mas ainda assim, temos mais uma ideia coletiva de quem eles são do que de suas histórias e origens.
Guerreiros Folclóricos é um projeto de game brasileiro que quer suprir essa lacuna de forma interativa. O projeto parte de uma narrativa onde diferentes criaturas de um reino chamado Akakor, sob o comando do Saci, decidem que a humanidade não é digna e merecedora deste mundo e, assim, invadem o nosso reino com a intenção de tomá-lo de nós.
Mal-sucedidos nesta investida, demora 300 anos para que as criaturas reúnam forças para uma nova tentativa. É quando o guerreiro indígena Kambaí, protagonista da história, parte para esse mundo nefasto para derrotá-los de uma vez por todas e proteger o reino da Terra.
A produtora nacional Unique Entretenimento Digital tem desenvolvido o projeto como um jogo 3D em terceira pessoa cujo gênero se define como um hack’n’slash com elementos de RPGs de ação e que promete se inspirar em games como God of War, Dark Souls e Monster Hunter.
O vídeo de testes de gameplay que pode ser visto abaixo dá uma ideia mais nítida de qual é a proposta da jogabilidade:
Assim, não se pode negar o caráter ousado do projeto, que acaba de iniciar uma campanha via Catarse para viabilizar o financiamento da produção, que tem como meta ser lançado para PCs e consoles da atual geração (Playstation 4 e XBox One).
Nas artes conceituais já disponibilizados pelo projeto, pode-se perceber uma releitura mais madura e sombria de algumas dessas figuras mais conhecidas do folclore brasileiro. Talvez o personagem que mais represente esse trabalho de recriação seja o próprio Saci, que parece ser de fato o principal antagonista do jogo. Outras figuras que muitas vezes são mais conceituais em nosso imaginário do que na prática, como o Boto, por exemplo, encontram aqui representações bem mais sérias, maduras e assustadoras.
Quem quiser conhecer mais sobre o trabalho da Unique e/ou contribuir com o financiamento coletivo do projeto, http://www.catarse.me/guerreiros_folcloricos_o_reino_de_tupa_1a4a
Desde já, aguardamos ansiosamente pelo sucesso do projeto, na expectativa de enfrentarmos cada uma das criaturas que o jogo promete apresentar em batalhas épicas e emocionantes. Que venha Guerreiros Folclóricos!
(Via: Catarse)
Auto intitulado Campeão Mundial de estouro de plástico-bolha, sou fã de videogames desde que me entendo por gente, continuo jogando games de esporte por pura teimosia, trabalho com produção audiovisual e mantenho a convicção de Han Solo atirou primeiro.
Tadeu
Estava interessante até começar o combate! Precisam melhorar e muito nessa parte!Parabéns pela iniciativa, estou torcendo para dar certo!!
hitori
Achei realmente uma ideia interessante, principalmente por me lembrar bastante de Dark souls, pelo jogo de câmera, que alias não ficaria nada mal como sistema de combate, fora o fato de ser um jogo que resgata o folclore brasileiro, uma ideia pouco explorada em jogos e que por si só já é genial.
Daarkath
Vamos torcer para decolar!
SirDoge
Muda esse nome: “Guerreiros Folclóricos.” Na boa, não pega.
Hugo Luiz
Tô contigo cara,esse nome genérico vai fazer muita gente torcer o nariz para algo tão promissor.
Hugo Luiz
Dark Souls e MonHun não são propriamente Hack’n’slash.
Pokemon Go 199
muito ruim essa ameba
Rocks
Concordo a respeito do nome. O jogo ja tem uma carga muito grande e representa muito bom a cultura brasileira, o nome nao precisa fazer referencia tao direta assim. quem sabe abrir para votacao alguns nomes seria uma boa.