Massive Chalice: Conheça o novo projeto de game da Double Fine
Desenvolvimento de games indie é coisa de louco: Conheça Massive Chalice, o novo projeto da Double Fine, e entenda por que Tim Schafer acha importante evitar a fadiga no Kickstarter.
O Double Fine, um dos estúdios mais influentes do cenário de games independentes, lançou a campanha de um novo projeto: trata-se de Massive Chalice, um game que mistura X-COM e fantasia medieval.
É uma pena que não tenha legendas em português, mas mesmo assim deixamos aqui o bem-humorado vídeo de lançamento da campanha:
Os produtores querem juntar uma “vaquinha” de US$ 725 mil para garantir o desenvolvimento de Massive Chalice, com direção de Brad Muir (veterano da Double Fine e criador do tower defense Iron Brigade).
Mas como os caras pretendem misturar X-COM e fantasia medieval? Em Massive Chalice, os jogadores assumirão o papel do rei ou rainha imortal de um grande reino, e precisarão administrar suas tropas, seus heróis e seu território em uma pegada desafiadora ao estilo do clássico de ficção científica.
Para deixar a coisa mais interessante, o game se passará durante séculos de história. Isso significa que apesar de você, o “monarca imorrível”, continuar de pé por séculos, seus melhores heróis eventualmente vão bater as botas.
Por causa disso, você precisará lidar com sucessivas gerações de personagens, passando os itens dos ancestrais aos guerreiros vivos, e escolhendo entre mandá-los às batalhas ou deixá-los encarregados da “difícil tarefa” da procriação, para garantir a continuidade da linhagem. É uma premissa no mínimo instigante.
Aproveitando o lançamento da campanha, Tim Schafer deu uma palavrinha à imprensa sobre a atual situação dos projetos de Kickstarter e outros sites de crowd funding, lembrando que o abuso dessas plataformas por produtores menos esforçados não é o caminho certo:
“Eu acho que alguns kickstarters estão complicando demais a coisa, ou parecem estar tratando isso como se fosse apenas uma loja, uma maneira de ordenhar dinheiro fácil”, ele explicou, “é por isso que estamos ponderando bastante sobre este projeto. Não é apenas mais um estilo antigo voltando, é um título totalmente novo e arriscado”.
Para ele, lançar um novo projeto não se trata apenas de arrecadar grana (isso acaba gerando um desgaste na imagem da iniciativa), mas sim da interação direta entre desenvolvedores e público, algo que a Double Fine parece curtir bastante.
Se a campanha tiver sucesso, Massive Chalice será lançado para PC, Linux e Mac, ainda sem data prevista. Se você ficou curioso, dê um pulo na página do projeto no Kickstarter. Em cerca de 3 dias de campanha, a proposta já arrecadou mais de US$ 500 mil, e subindo.
Renan do Prado
O Tim Schafer falou exatamente o que eu penso do Kickstarter, pra mim, tem muta produtora com grana de sobra pra bancar esses projetos mas ficam “mendigando” dinheiros dos fãs pra não gastarem 1 centavo próprio e isso acho extremamente errado.
A ideia do game é interessante!!! E já que pelo visto a meta será atingida, espero pra ver um novo trailer de gameplay!!!
leandro leon belmont alves
parace legal o jogo e concordo com o Renan a respeito do Kickstarter
Babiro
Concordo, tem muita empresa que lança projeto no kickstarter pra arrecadar dinheiro e depois lança um jogo mediano, e não bom como deveria ser, no começo as empresas se esforçavam pra lançar um bom jogo e recorriam ao Kickstarter por que realmente precisavam, agora não, como você disse tem muitas que tem condições de bancar o projeto sozinhas mas não o fazem.O game tá parecendo bem legal, eu joguei um pouco do ultimo X-COM e gostei bastante, se for parecido acho que eu vou gostar!!!!!!
Arthur
Jä, eu já tinha um pé atras com o kickstarter, por vários motivos na verdade, e agora o Tim schefer pelo menos deu sua opinião sobre o assunto, talvez assim isso leve a reflexão para mais pessoas.
Ghighix
Claro, isso é muito pertinente da parte destas empresas… “Se o projeto é sucesso garantido, utilizamos nossa grana. Caso contrário, vamos fazer a galera bancar e ver no que dá…”
Uma pena que já estão utilizando estes sites de financiamento para arrecadar fundos, sem existir preocupação com o produto…
Arthur
Jä, eu já tinha um pé atras com o kickstarter, por vários motivos na verdade, e agora o Tim schefer pelo menos deu sua opinião sobre o assunto, talvez assim isso leve a reflexão para mais pessoas.
Arthur
Desculpe , acabei repetindo o comentário.
José Vitor Farias Barbosa
Não sei se classifico minha frase como crítica construtiva ou dúvida.
O correto não seria "Massive Chalice será lançado para WINDOWS, Linux e Mac".
Daniel Zimmermann
Se a classificação fosse só pelo nome do sistema operacional, o correto seria: “… para Windows, Linux e Mac OS”, ou “OS X”, por exemplo.
Mas vários sites daqui e gringos acabam usando “…lançamento para PC e Mac” (abrangendo hardware e OS), e o Linux acaba por entrar enviesado nessa classificação; Apesar de ser um OS de PC, do ponto de vista de games ele é ainda é considerado uma plataforma diferenciada, pouco comum.
De qualquer forma, sua pergunta/crítica é válida sim, e muito bem-vinda. Com ela em mente, talvez uma forma melhor ainda de classificação de plataformas seria “… para PC (Windows e Linux) e Mac.”. Valeu pelo toque e bem-vindo à Arkade José Vitor.
Sir.Liipe Silva
”Desenvolvimento de games indie é coisa de louco” realmente pois os criadores sempre focam em inovação!
Dayan Valente
Idéia MUITO interessante da Double Fine (pra variar)!!!
Os vídeos deles são sempre bons!!! Pena que estou ruim de grana senão ajudava…