Pai “herói” modifica clássico Donkey Kong para agradar sua pequena filha gamer
O que você faria para iniciar sua filha de 3 anos no mundo dos games e encorajá-la a jogar Donkey Kong (aquele clássico, com o Jumpman Mario)? Pois Mike Mika merece um troféu (ou conquista!?) de pai do ano: ele modificou o game para transformar a “indefesa” princesa Pauline na grande heroína do game e realizar o sonho de sua filha!
Mike é um experiente produtor de games, que atualmente é chefe de criação do Other Ocean Interactive, estúdio que trabalha em games para portáteis, tablets e smartphones.
Como bom pai gamer que é, ele sempre estimulou o interesse de sua filha Ellis pelos games. Segundo ele, a garotinha adora vê-lo jogar (e dar palpites em suas partidas de) The Cave, recente puzzle game lançado pela Double Fine.
Porém, o jogo favorito de sua pequena Ellis é Donkey Kong, que foi o primeiro game que eles jogaram juntos. Porém, Ellis olhava para aquela tela e não compreendia porque era obrigada a jogar com o Mario, sendo que havia outra personagem “disponível” no topo da tela.
Certo dia, a criança perguntou ao pai: “como eu faço para jogar com a menina? Eu quero que ela ela salve o Mario!”. Para um pai menos habilidoso na arte de programação, esta pergunta não teria outra resposta senão “não dá para jogar com ela”. Mas não para Mike.
A pergunta de sua filha ficou martelando em sua cabeça por muito tempo. “Crianças perguntam aos seus pais coisas impossíveis o tempo todo. Mas desta vez, era diferente. Eu sou um desenvolvedor de games. Eu poderia fazer isso”, afirma nosso pai herói.
Então, ele pediu algumas dicas ao seu amigo Kevin Wilson (que manja tudo de programação 8 bits) e, em uma madrugada, ele iniciou o projeto Donkey Kong: Pauline Edition.
Com muito trabalho e dedicação, em poucos dias ele já havia criado diversas animações para a personagem Pauline e trocado-a de lugar com o encanador bigodudo. Neste jogo, e somente neste, Pauline é quem deve salvar Mario do terrível Donkey Kong.
O resultado desta bela empreitada você confere abaixo: um vídeo que mostra o Donkey Kong: Pauline Edition exclusivo da pequena Ellis:
Bacana, não? Mike afirma que Ellis adorou o game, mas ele sequer explicou para ela todo o trabalho que ele teve para criar seu “mod”. Ele acha que isso não vai mudar a vida dela e, por enquanto, na cabecinha dela, seu pai apenas descobriu como “destravar” uma personagem secreta do game.
Diante da repercussão de seu trabalho – que virou notícia em sites de todo o mundo -, Mike deixa claro que não quis “criar um manifesto feminista nem fazer um protesto”. Para este pai pra lá de zeloso, tudo o que importa é “manter este pequeno sorriso iluminando o rosto de minha filha toda vez que nos sentamos para jogar juntos”.
Parabéns, Mike. Ellis tem sorte de ter um pai tão empenhado e carinhoso.
P.S. Vale lembrar que, no final do ano passado, um outro pai zeloso (também chamado Mike) mudou o sexo de Link para encorajar sua filha a jogar The Legend of Zelda: The Wind Waker.
(Via: Wired, The Verge, Eurogamer)
Jornalista, baterista, gamer, podcaster e fotógrafo digital (não necessariamente nesta ordem). Apaixonado por videogames desde os tempos do Atari 2600.
Contato: rodrigo@arkade.com.br
Renan do Prado
Gostei pra caramba da atitude desse 2º Mike!!!! E os sprites da Pauline ficaram muito bem feitos, estão até melhores que o próprio Mario!!!!
zecarlos
hehehe legal……ja iniciei minha filha com street fighter recentemente…..ela adora fica apertando os botoes heheheheh…..mas ainda nao e o preferido dela……..por enquanto hehehe
leandro(leon belmont) alves
legal a iniciativa do pai dessa menina.
m0zilla
Viva os Mike’s!!!!!!!!!!!!!!!!
Será que o nome Ellis, veio do Ellis do L4D2? xD
Junior Candido
Agora ela tem jogo exclusivo e feminista hehe
Chris C. Monteiro
parabéns pela iniciativa!!! Se todo pai fizesse isso com seus filhos…
Kubrick Stare Nun
Gamers são os melhores pais :D
Leonardo
Isso aí paizão! Não deixe seus filhos jogarem minecrap! Ensine pra eles o que é cultura gamer de verdade!
Bruno6330
fico imaginando o dia em que sua filha resolver jogar o god of war, ele vai ter um pouco de trabalho
zecarlos
vai nada……e so aperta os botoes mesmo hahhahahha
Ana
Este pai. Apenas tentem ser este pai.
Eu francamente sempre gostei mais de jogos com opção de escolha do personagem. Em especial na infância, qndo se tenta criar uma identificação com um desenho ou um jogo, isso conta bastante.
SENHOR PAPAI, O SENHOR ESTÁ FAZENDO ISSO MTO DIREITO!
Nota da Ana: quando eu era uma filhote, meu pai colocava forró para tocar e ia jogar pitfall. E fazia o personagem “dançar” no ritmo da música. Eu ria demais disso, em especial quando o cantor gritava “ESSE É O FORRÓ DO CALANGO ACESO!”
Guilherme Pacelli
Hahaha as feministas vão pirar nisso em!
André Luis
Com um pai desse eu faria a festa!!!!!!!! ^^