Voice-Chat Arkade: o valor da infâmia e o poder do marketing nos videogames

13 de novembro de 2012

Voice-Chat Arkade: o valor da infâmia e o poder do marketing nos videogames

Grand Theft Auto é considerada uma das séries de jogos mais infames da indústria dos videogames, sendo adorada e odiada por sua violência gratuita e temas adultos. Mas de acordo com os criadores, toda a controvérsia foi orquestrada propositalmente por um indivíduo que foi contratado especialmente para “causar”. Mas será que a polêmica é tão impactante na hora de medir o sucesso financeiro dos jogos? Confira logo na sequência uma análise sobre como o marketing e famosa controvérsia são utilizados para os jogos aumentarem sua fama.

Em uma entrevista ao Sunday Times, os criadores dos primeiros jogos da série GTA, Dave Jones e Mike Dailly, revelaram como toda a discussão formada sobre violência em cima do jogo foi criado por um homem que planejou tudo desde o começo.

Max Clifford foi contratado pelos criadores de GTA para que ele manipulasse a mídia e criasse controvérsia o bastante para o jogo ser vendido por estes motivos. Clifford mostrou quem iria jogar, quem ele iria manipular e exatamente o que cada pessoa iria dizer assim que o jogo fosse lançado.

Todos estas afirmações se mostraram corretas e GTA foi um sucesso principalmente pela sua “má” fama de ser um jogo violento, em que o protagonista podia atropelar pessoas e ser um criminoso para ganhar o máximo de pontos possível.

Hoje em dia a série Grand Theft Auto ainda é famosa pela sua ousadia e continua sendo alvo de críticas e acusações de políticos pelo mundo: tudo isso graças aos criadores da série e a Max Clifford. Isto mostra como a mídia pode ser facilmente manipulada pelas pessoas certas, e nós, os consumidores, ainda mais.

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Se alguém diz que aquele jogo é polêmico, os pais na maioria das vezes irão privar a criança de jogar, fazendo a vontade dela aumentar ainda mais afinal “o fruto proibido é muito mais gostoso”. A série GTA é somente um exemplo de marketing que deu certo. Temos vários jogos que seguem a mesma tática, desde Carmageddon Duke Nukem até Postal 2.

Jogos desta forma funcionam primeiramente para impressionar e chocar os desavisados. O choque de sabermos que um jogo permite que o jogador utilize um carro para atropelar pessoas e ganhar mais pontos, dar gorjetas para strippers ou até mesmo chegar ao absurdo de permitir que o protagonista urine em outras pessoas cria respostas diferentes no público, mas sempre ganha visibilidade.

Estas jogadas de marketing  têm como objetivo criar polêmica , gerar discussão, despertar o interesse não só da mídia, mas também das pessoas. Com isso, ganha-se em marketing espontâneo, pois todo mundo vai estar falando “daquele jogo em que você pode atropelar velhinhas indefesas“.

Claro que não podemos tirar o mérito destes jogos: Carmageddon é um jogo extremamente divertido com uma jogabilidade de corrida muito bem feita para a época. Já Duke Nukem pode ser considerado um dos primeiros protagonistas de personalidade forte no mundo dos games (não sendo apenas um par de braços empunhando uma arma), enquanto Postal 2 nos proporciona momentos de mórbido prazer todas as insanidades que ele oferece. Se isto fosse mentira não o veríamos ser aceito tão rapidamente pelo Steam Greenlight.

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Assim como filmes, videogames precisam de diferentes estratégias para aumentar seu reconhecimento, seja utilizando originalidade, pura diversão, contando uma história envolvente ou simplesmente se valendo de seu lado polêmico para conseguir surpreender.

O recente Saint’s Row: The Third usou uma tática similar ao adotar um tom de humor ácido situações de jogos competindo no mesmo espaço que eles. Enquanto GTA IV aproximou uma história séria e dramática para Niko Bellic, em Saint’s Row: The Third temos missões como pular de um avião, fazer skydiving e logo depois encontrar com o mesmo avião para matar os inimigos que estão lá dentro e pegar um para-quedas, ou simplesmente bater em pessoas com seu bastão de baseball altamente sugestivo.

O melhor é que tudo isso trouxe fama para Saint’s Row: The Third, permitindo que ele finalmente perdesse o estigma de tentar ser um GTA. Isso mostra como o absurdo e polêmico pode ser de grande ajuda para uma série que precisava de inovação e identidade.

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Claro que nem sempre isto dá certo: alguns jogos tentam polemizar até demais e acabam perdendo seu lugar na indústria, sendo vistos como um objeto de mau gosto.

O jogo japonês Rapelay recebeu tantas discussões por tratar de estupro, aborto e até pedofilia que teve sua distribuição inteiramente cancelada, mesmo tendo se tornado o jogo mais vendido (somente no Japão, em locais onde ele foi permitido por algum tempo).

Temos ainda a famosa modificação “secreta” de GTA: San Andreas, a Hot Coffee, que empurrou os limites do bom senso ao adicionar cenas de sexo explícito, o que fez com que o game recebesse ameaças de ser retirado das prateleiras. Existem diversos outros exemplos de games que tentam ser “rebeldes demais” e acabam queimando seu filme com a mídia e com o público.

Hoje em dia, algumas empresas tentam deixar o seu jogo mais longe possível de polêmicas que eles sabemque não irão ajudar as venda de seu produto. Há poucos anos, o reboot moderno de Medal of Honor entrou em uma polêmica acidental ao nomear os terroristas na porção do multiplayer como o grupo Al Qaeda, sendo um tema muito delicado para o público americano tão perto da verdadeira guerra acontecendo. Os inimigos acabaram sendo renomeados, a poeira baixou, e a EA evitou muita dor de cabeça.

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Situação similar aconteceu com Six Days of Fallujah, um jogo que nunca conseguiu alcançar a luz do dia por querer mostrar a batalha de 2004 em Fallujah. Sua (quase) distribuidora, a Konami, decidiu cancelar o jogo antes que recebesse qualquer tipo de repúdio ou polêmica, por ” abordar um tema tão recente e impactante para a opinião pública.

O mais recente exemplo foi Assassin’s Creed III e a forma que a Ubisoft lidou com o marketing do jogo até seu lançamento: a produtora tomou certos partidos na esperança de deixar ambos os lados (ingleses e norte-americanos) felizes.

Assassin’s Creed III, como todos sabem, aponta um tema delicado da Revolução Americana do século XVIII: a liberação dos americanos contra os britânicos, deixando o nosso protagonista exatamente no meio deste conflito.

A Ubisoft mostrou como o protagonista não ficaria somente de um lado e ele tomaria parte de seu próprio grupo – os Assassinos – e para não fomentar brigas, trailers semelhantes, mas com meticulosas alterações foram divulgados para os dois países.

Na prática, Connor acaba matando tanto soldados americanos quanto britânicos, mas os trailers localizados mostravam-no mantando ingleses nos EUA e americanos na Inglaterra. Claro que a Ubisoft tomou o caminho das pedras: no primeiro vídeo, ela não mostrou sequer uma imagem de Connor matando um soldado americano, o que fez muita gente assumir que ela estaria 100% ao lado dos americanos. A partir daí a empresa direcionou seu marketing, para evitar novas confusões.

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Assim a Ubisoft reafirmava  que seu jogo tratava de um tema à parte: a história de Assassinos vs. Templários que remonta à épocas ancestrais mas desta vez teria a Revolução Americana como pano de fundo. Considerando que ela é uma empresa francesa, possivelmente ela não tinha partido nenhum nesta “guerra”, mas sabiamente optou por ficar “em cima do muro” para evitar estresses desnecessários.

Depois de tantas ações diferentes feitas por empresas de videogames, vemos como a polêmica é um instrumento de marketing extremamente poderoso até hoje, tanto para a indústria quanto para a mídia e finalmente para nós, os consumidores. Seja escondendo ou intensificando determinados aspectos de um jogo, a infâmia, o “boca-a-boca” e a opinião pública ainda têm muita força na hora de aclamar ou derrubar uma franquia.

E você, o que acha? Compraria um jogo por ele ser polêmico, ou prefere não se deixar levar pela mídia (e pelas polêmicas) e simplesmente joga, buscando formar sua própria opinião? Deixe sua opinião nos comentários!

20 Respostas para “Voice-Chat Arkade: o valor da infâmia e o poder do marketing nos videogames”

  • 13 de novembro de 2012 às 18:19 -

    DanielWarfare

  • Não sei o que essas pessoas vem em “traumatizante” em usar uma cabeça de boi para fazer os outros vomitarem sangue, isso é puramente normal kkkkkkk

    Mas falando sério, quem sou para discutir com o estilo de marketing deles? afinal, cada um faz o que pode para vender o seu produto. Mortal Kombat para poder se diferenciar de Street Fighter e mostra originalidade, optou pela violência extrema. E postal 2 mostrou o quão divertido pode ser a violência gratuita.

    Particularmente falando, quando eu joguei Saints Row: The Third eu curti bastante o mesmo, pensei até que fosse o melhor da franquia…mas ai eu joguei o anterior. Só após jogar ambos, pude perceber a enfase nas “piadas sexuais” no Third, e vi a diferença que os fans falavam tanto. Mas eu curto ambos.

    Rapelay é um jogo idiota mesmo, não acho o mesmo ofensivo. Afinal? tem gente que assisti BBB ainda, mas tudo bem. Só acho que é idiota criar um jogo cujo o único objetivo, seja molestar uma família inteira num vagão de trem. Quero dizer, em Postal 2 ou GTA VOCÊ que escolhe em matar todos…

    • 13 de novembro de 2012 às 22:47 -

      zecarlos

    • so um detalhe sobre mortal kombat….na epocca ele era o extremo de violencia num jogo…comparado a hoje em dia a violencia extream foi reduzida pra violencia moderada baixa ehhehehe assim como robocop tinha o titulo de filme mais violento na epoca…hoje isso foi reduzido a comedia hehehehe

    • 13 de novembro de 2012 às 23:10 -

      Henrique Gonçalves

    • Se parar para pensar até GTA tem MUITAS piadas ofensivas, mas elas são um pouco mais sutis que um personagem andando com um bastão de baseball que é um penis de borracha como é mostrado em Saint’s Row The Third.

  • 13 de novembro de 2012 às 18:37 -

    RockOn

  • ” Isso mostra mostrando como o absurdo e polêmico…”
    LOL

    • 13 de novembro de 2012 às 18:51 -

      DanielWarfare

    • Vocês devem curtir achar erros, pois esse me passou batido LOL

    • 13 de novembro de 2012 às 22:43 -

      zecarlos

    • dalhe professor pasquale

  • 13 de novembro de 2012 às 19:40 -

    leandro(leon belmont) alves

  • “Mas será que a polêmica é tão impactante na hora de medir o sucesso financeiro dos jogos?”

    para essa pergunta, dou umas respostas

    Postal 1 e 2

    o game foi lançado em 1997, e no comando do Postal Dude Jr. o objetivo era matar tudo o que aparecesse na tela. homens, mulheres,crianças,velhos. o game foi muito criticado e até as revistas de games o julgaram como o pior game de todos os tempos. e o game foi proibido em uma pancada de países…mas como o game era proibido e polêmico, o mundo inteiro o conheceu. e Postal 2, o melhor da série foi um sucesso astrônomico, embora um pouco menos polêmico.

    Carmaggeddon

    o game que joguei muito achando que era um génerico do Twisted Metal, só que lá, se atropelava mulheres grávidas,velhos, homens( não lembro se tinha criança) e claro, o game foi proibido em vários países. não foi um sucesso como Postal, mas o game ganhou fama, e vejam, vai ter até remake. e pelo que me lembro, a maioria aqui bota fé para que se lance logo…

    e GTA foi o primeiro game a poder controlar um bandido e fazer crimes. eu sinceramente, eu não via nada demais no jogo. os primeiros GTA(os meus favoritos e unicos que consigo gostar) está certo que no game, ninguém é obrigado a tocar o p@!#$#, mas a maioria faz, porque acha divertido, eu sou mais a filosofia Gansta (acho que 50 cents ou Snoopy Dog inventaram isso…acho) faço as missões direito, sem chamar muita atenção. e a visão vista por cima, eu achava hilário. já atualmente o game ficou sério demais. para isso prefiro jogar Godfather, obrigado. além de ser um clássico. questão de gosto.

    polêmica vende, mas eu não compraria jogos assim não. jogo os GTA jurrássicos e sou muito feliz como eles

    Give me the Wallet!!, Step Bomb Baby,(fala dos trombadinhas e dos manos funkeiros de Gta 2)

    • 13 de novembro de 2012 às 22:43 -

      zecarlos

    • polemica vende realmente da mesma forma que atitudes apelativas tmbm… como vemos em programas de humor na tv,filmes e tal…um exemplo…rambo 4…usou bem esse artificio mostrando esplicitamente gente sendo explodida ou fuzilada de forma bizarra,o que acabou chamando um pouco de atencao …robocop 1 …na epoca considerado um filme extremamente violento e teve uma boa repercusao devido a isso….pode ter certeza ,vc pode nao comprar um game ou um filme por conter polemica e tal….mas vc vai ser 1 entre 1000 que estara fora da matrix ehehehhehe…esse tipo de manipulacao e real,nao so em games mas em outras areas de opinioa publica e entreterimento tmbm,e uma arte ate

    • 13 de novembro de 2012 às 23:18 -

      Henrique Gonçalves

    • Acho que o problema de um jogo controverso é que a desenvolvedora ficará para sempre como uma empresa focada em trazer controvérsia, por exemplo a Running With Scissors nunca poderá fazer nada além de um jogo tão polêmico quanto a série Postal.

      Claro que para quebrar meu próprio argumento podemos falar como a Rockstar consegue fazer um jogo até de tenis e ainda ficar bem feito. Mesmo que ela seja focada em jogos que sao basicamente simuladores de crime.

      No final eu acho que polemico é tao dificil de sair quanto uma empresa focada em seu genero favorito. Assim como ninguém iria ver a Infinity Ward fazendo alguma coisa fora de FPS ou a Telltale saindo do genero point and click.

  • 13 de novembro de 2012 às 19:55 -

    Kubrick Stare Nun

  • “Temos ainda a famosa modificação “secreta” de GTA: San Andreas, a Hot Coffee, que empurrou os limites do bom senso ao adicionar cenas de sexo explícito, o que fez com que o game recebesse ameaças de ser retirado das prateleiras. Existem diversos outros exemplos de games que tentam ser “rebeldes demais” e acabam queimando seu filme com a mídia e com o público.”

    Esse escandalo nos mostrou que o público é perfeitamente OK com um jogo que te deixa matar dezenas de milhares de policiais e cidadãos inocentes, mas acha intoleravel um jogo que te deixa simular uma relação sexual. A hipocrisia e o falso moralismo são mato.

    • 13 de novembro de 2012 às 22:36 -

      zecarlos

    • mas esse mod nao e oficial da rockstar…..e???

      • 13 de novembro de 2012 às 23:05 -

        Kubrick Stare Nun

      • O mod em si não é, mas o minigame de sexo tava nos arquivos originais do jogo (parece que era pra ter saido na versão final do jogo, mas foi cortado na ultima hora) e o que o mod faz é meramente destravar o minigame.

    • 13 de novembro de 2012 às 23:20 -

      Henrique Gonçalves

    • É engraçado na verdade, como um simples mamilo pode trazer o jogo de classificação madura para adulta. Sangue, tripas, membros voando e palavrões tudo bem, mas um peito ou uma cena de sexo simulado surge e o mundo inteiro surta.

      • 14 de novembro de 2012 às 07:26 -

        Renan do Prado

      • Aí lança o Livro 50 tons de cinza e todo mundo compra, vira fã e exibe pra todo mundo.

        Esse livro nada mais é que o Redtube sem imagens e de repente todo mundo é fã.

        Mas aí chega GTA com a possibilidade de pegar uma prostituta na rua e “não, isso é errado, estão mostrando exploração sexual como algo comum!”

        Aí vem novela e mostra um bordel lá na Turquia e “não, só queremos alertar as pessoas disso”.

        Não vejo diferença nesses casos, mas pra quem não joga, um pixel nu é mais grave que uma imagem real.

  • 13 de novembro de 2012 às 22:34 -

    zecarlos

  • nossa massa o topico….lembro que o primeiro game que comprei devido a polemicas…foi mortal kombat1,depois resident evil 1 e carmagedon hehehe….quem diz que nao compra por se tratar de polemica esta mentindo…pois assim como no cinema as produtoras de games investem de forma pesada em seu marketing e propaganda,cada acao do consumidor e taticamente estudada e quase sempre da certo(fifa e cod estao ai pra nao me deixar mentir),da mesma forma que no cinema se controla toda a acao do telespectador ao ver um filme e pode-se prever seus movimentos na cadeira….bom hoje em dia posso dizer que estou curado desse mal hehehe acho que por trabalhar na area de publicidade e cinema,mas nao me lembro da ultima vez que consumi algo por ser polemico em termos de game…mas e fato,o ato de se manipular a midia e consumidores em prol do sucesso de uma franquia,e isso nao e nenhuma novidade…em nenuma area comercial eu diria

  • 13 de novembro de 2012 às 23:23 -

    Diana

  • Comprar um jogo pela polêmica é o mesmo que comprar um jornal porque contém uma pessoa brutalmente morta na capa. O marketing, infelizmente, fode com a arte e com a divulgação de ideias nesses momentos.
    E se é para mostrar, que mostrem. Porque não é ficando em cima do muro, ou proibindo lançamento de games, nem pondo tarjas pretas em imagens consideradas obcenas que o mau uso do marketing acaba. E não é limitando tudo isso aí que as guerras, os estupros, a violência gratuita, ou a deterioração da imagem vão desaparecer do mundo.
    Hipocrisia. Se essa prática sumisse da Terra, estaríamos com um pé dentro do paraíso.

  • 13 de novembro de 2012 às 23:52 -

    Renan do Prado

  • Ótimo texto Henrique!!!!

    Lembro que meu primeiro contato com games violentos foi com um Arcade de Mortal Kombat. Eu nem sabia jogar, então socava todos os botões pra tentar suar os golpes especiais e tentar os fatalities.

    Meus pais felizmente foram liberais comigo quanto a violencia em games, na verdade, eu sempre soube escolher os games que eu queria, e não me interessava por games avançados demais pra minha idade.

    Meu primeiro game que possuía sangue, que foi Myth: The Fallen Lords, era classificado para 18 anos, eu em meus cerca de 13 ou 14 anos perguntei se meus pais não achariam ruim eu comprar um game assim, eles deixaram, e porque? Eles sabem que eu tenho a mente sã.

    A polemica com toda a certeza é um recurso forte de propaganda, pois atrai, já que nesses games você pode fazer o que na vida real jamais deve.

    Mas tem games como o Rapelay que jamais deveriam existir.

    Se um filme como Laranja Mecânica consegue ganhar o Oscar (nunca vi, mas a ideia do filme me dá nojo, talvez um dia eu assista), porque um game não pode apelar um pouco que seja pro lado violento?

    • 14 de novembro de 2012 às 00:20 -

      Diana

    • Na verdade, Rennan, se você ver o filme (e precisa fazer isso para saber do que está falando), poderá ter uma concepção totalmente diferente da atual. Se uma pessoa não vê um filme apenas porque contém um tema desconcertante ou doentio, não está fazendo menos que uma pessoa a qual somente o assiste para ver a cobra fumar. Digo isso, porque, apesar do tema e de cenas chocantes, dependendo dos olhos de quem o vê, podem-se extrair críticas severas dali. E não me refiro a críticas contra o filme, mas sobre o que ele trata.

      Eu poderia utilizar essa mesma lógica para jogos, mas me desculpem, controlar as ações de uma personagem é uma experiência muito diferente daquela proporcionada por filmes ou livros. Nunca subestimei meu RP.

      • 14 de novembro de 2012 às 08:07 -

        Renan do Prado

      • Eu digo isso porque se o filme Laranja Mecânica, com a ideia que teve, extremamente mais forte do que a forma como sexualidade é tratada no GTA, God of War e enfim, é aceito e considerado cult, então não há sentido algum em criticar um game que mostra 10% do que o filme mostra.

        Não entrando na parte sobre o que cada filme ou cada jogo tem como mensagem, olhando só pra esse lado da exploração de imagens de sexualidade.

      • 14 de novembro de 2012 às 22:00 -

        zecarlos

      • sacanagem….laranja mecanica e uma perola do cinema,um krassico…perturbador,mas um krassico…mas logico nao e pra qualquer um mesmo,eu mesmo so fui entender e gostar do filme depois de estudar um pouco de cinema e tal…e caras,essa tatica de manipulacao da informacao pr abeneficio de uma marca ou produto,e uma estrategia de mercado aplicada a anos,e mais do que comum…vc ve isso na tv, cinema,propaganda,politica e etc….e existem empresas expecializadas nesse tipo de coisa…no brasil acho que nao e permitido(tipo epermitido mas e altamente controlado ) mas nos eua sei que pode de boa

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