A Indy considera correr na Argentina e voltar ao Brasil em 2024

16 de junho de 2023
A Indy considera correr na Argentina e voltar ao Brasil em 2024

A Indy em um passado já um pouco distante, contava com várias corridas fora dos Estados Unidos, incluindo corridas no Brasil. E, no que depender da atual gestão da Indy, controlada pela Penske, não só o Brasil como a Argentina estão nos planos para corridas no próximo ano.

Conforme entrevista concedida ao The Race, e apuradas pela equipe da Grande Prêmio, Mark Miles, presidente de Penske e Indy, apontou que uma corrida em solo argentino “é mais provável que aconteça do que não”, embora mais de uma opção está em estudo no momento, entre eles, uma corrida no Brasil.

O mandatário afirmou que a definição desta questão chega até agosto, época o qual o calendário para 2024 será definido pela categoria.

“Se eu for responder à sua questão literalmente, eu diria que é mais provável [que tenhamos uma pista nova] do que não”, disse Miles ao portal. “Sobre quando e quantas, é um trabalho em progresso. As conversas incluem mais de uma opção fora dos Estados Unidos”, disse.“Nós esperamos ter nosso calendário [pronto] em agosto”, frisou. “Para algumas dessas [pistas sob consideração], seriam coisas enormes, que viriam a público antes mesmo do calendário”, concluiu.

Nos anos 90, ainda como CART World Series, o Brasil sediou corridas, no Rio de Janeiro, entre os anos de 1996 e 2000. Na época, o SBT transmitia as corridas, com o nome de Fórmula Mundial, aproveitando a presença de vários pilotos brasileiros no grid e apostava em uma tentativa de se aproximar da Fórmula 1, transmitida pela rival Globo, em popularidade em nosso país.

Já unificada, o Brasil sediou corridas da Indy entre 2010 e 2013, mas desta vez em São Paulo, no Sambódromo do Anhembi, o mesmo local onde a Formula E fez a sua corrida no país, no começo do ano.

Ainda com a ideia de ser uma “Indy mundial”, a então CART visitou outros países como Japão, México, Canadá, Austrália, Alemanha, Holanda e Reino Unido. Após a unificação, que rendeu a IndyCar que conhecemos hoje, a categoria voltou a ser “100% USA”, apenas com a corrida em Toronto, no Canadá, como exceção.

O curioso é que o interesse internacional da Indy é “inversamente proporcional”, pois surge no mesmo momento em que a Fórmula 1 investe pesado nos Estados Unidos, com três corridas acontecendo no país neste ano: Miami, Austin e Las Vegas.

Sobre a corrida a Argentina, Miles chegou a visitar Termas de Río Hondo, sede da prova local da MotoGP. Agustín Canapino, piloto “da casa” que corre na equipe Juncos, é visto também como atrativo para a torcida. Já o nosso país surge como ponto de interesse pelo fato de que a categoria sempre teve o seu público por aqui, além do fato de que pilotos como Helio Castroneves, tetracampeão da Indy 500, poderiam atrair os torcedores brasileiros.

E se você gosta da Indy, aproveite para conferir este livro, disponível na Amazon e de graça no Kindle Unlimited, sobre a história da Indy 500, a maior corrida da Terra.

Deixar um comentário (ver regras)

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *