Análise Arkade: Dandy Ace, um divertido e viciante roguelite brasileiro

24 de março de 2021
Análise Arkade: Dandy Ace, um divertido e viciante roguelite brasileiro

Os roguelikes e roguelites, subgêneros que desde sempre possuíram uma grande base de fãs, estão mais em alta do que nunca. Sucessos recentes como Dead Cells, Hades e Slay the Spyre comprovam que o gênero tem florescido ainda mais com várias ideias e abordagens diferentes.

Pegando carona nessa onda, o estúdio brasileiro Mad Mimic (responsável por grandes jogos como No Heroes Here e Mônica e a Guarda dos Coelhos), junto da distribuidora Neowiz deram vida a Dandy Ace, um novo roguelite que está sendo lançado esta semana! Confira aí nossa análise completa do game!

Um grande duelo de mágicos

Dandy Ace é um game que parte de uma premissa simples. O protagonista que dá nome ao jogo é o mágico mais famoso do mundo, e encanta crianças e adultos com suas cartas e truques. Estiloso e carismático, Dandy Ace é sempre auxiliado por suas assistentes, as irmãs Jenny Jenny e Jolly Jolly.

Análise Arkade: Dandy Ace, um divertido e viciante roguelite brasileiro
O jogo abre em inglês da primeira vez que se joga :P

Isso, obviamente, atrai a inveja de outros mágicos. O pior deles é Lele, o Ilusionista de Olhos Verdes, um charlatão frustrado e sem carisma que enxerga Dandy Ace como seu rival. Em um momento de pura inveja, Lele cede sua alma para um espelho amaldiçoado, que suga Dandy Ace e suas assistentes ao Palácio Que Sempre Muda, um mundo mágico e perigoso que existe por trás do espelho.

Dandy então, se vê aprisionado neste enorme palácio labiríntico que está sempre se transformando. Se quiser escapar dali, ele terá que se aventurar por diversos ambientes repletos de monstros e armadilhas, e duelar contra o próprio Lele, na Sala do Trono.

Análise Arkade: Dandy Ace, um divertido e viciante roguelite brasileiro

Aproveitando uma boa fase

Dandy Ace bebe fortemente da fonte de Hades, o premiado roguelite da Supergiant Games que foi lançado em 2020. Essa foi uma inspiração muito positiva, afinal Hades é um game realmente excelente, o que já coloca Dandy Ace no caminho correto.

Como em Hades, temos aqui um roguelite com perspectiva isométrica, mapas procedurais, gameplay rápido e diversos poderes diferentes, que são recebidos aleatoriamente pelo jogador, e são apresentados na forma de cartas de baralho. A semelhança com Hades está principalmente na câmera isométrica e no mapa procedural, elementos que funcionam perfeitamente para esse estilo de jogo.

Análise Arkade: Dandy Ace, um divertido e viciante roguelite brasileiro

Mas o game não é apenas uma cópia de Hades, pois adiciona várias novidades interessantes que o diferenciam de sua grande inspiração. Seu visual extravagante e colorido lembra um pouco os Palácios Mentais da série Persona, (a própria máscara do protagonista lembra as dos Phantom Thieves) e seu sistema de progressão não linear, que recompensa o jogador pela exploração, oferece diversas opções de caminhos, o que garante mais liberdade a cada nova partida.

Então, apesar de contar com mecânicas de Hades e uma identidodade visual meio de Persona, Dandy Ace ainda consegue construir sua própria identidade — dentro de um gênero tremendamente saturado. É mais ou menos como a série Darksiders: ao misturar elementos de diversos jogos, cria-se algo que, se não é realmente original, funciona muito bem e é capaz de caminhar com suas próprias pernas.

Análise Arkade: Dandy Ace, um divertido e viciante roguelite brasileiro

Dandy Ace é um game genuinamente divertido, viciante e desafiador — muito desafiador! Prepare-se para sofrer pelos salões e corredores do Palácio que Sempre Muda, e faça o melhor com as cartas que o jogo lhe dá, para criar a melhor build possível!

Gameplay simples, mas estratégico

Análise Arkade: Dandy Ace, um divertido e viciante roguelite brasileiro

Dandy Ace tem seu gameplay inteiramente pautado por cartas de baralho mágicas. Todas as ações que você pode executar durante as batalhas (com exceção obviamente de andar), são baseadas nas cartas que você coleta e equipa.

Podemos equipar oito cartas simultaneamente, sendo quatro delas como habilidades principais e as outras quatro como suporte às principais. Existem três classes de cartas: os cards azuis são de mobilidade e esquiva. As cartas rosas são de ataque direto. Por fim, as cartas amarelas são as de crowd control, podendo causar dano em área ou repelir inimigos. Cartas azuis e rosas têm cooldowns super rápidos, já as amarelas levam alguns segundos para recarregar.

Análise Arkade: Dandy Ace, um divertido e viciante roguelite brasileiro
Não tenha medo de trocar suas cartas e testar novas combinações

Não há restrição sobre quantas cores ou quais cartas você pode equipar. Se o jogador quiser, pode até mesmo usar somente cartas de uma só cor ou várias cartas iguais repetidas (dependendo é claro de quais cartas o jogador encontra no caminho). O que conta mesmo são as combinações, as builds que o jogador cria.

Funciona assim: todas as cartas possuem um efeito principal, um valor de dano e um ou mais efeitos secundários. Por exemplo, a carta “Quina de Ás” é a magia de ataque rápido (carta rosa) mais comum que aparece no início do game. Quando equipada como principal, essa carta permite ao personagem lançar rápidas rajadas de 5 cartas, que causam dano físico aos inimigos.

Análise Arkade: Dandy Ace, um divertido e viciante roguelite brasileiro
A “Quina de Ás” em ação, como ataque principal

Se for equipada como suporte, porém, ela ganha o efeito Manilhas: quando os inimigos são atingidos pelo ataque da carta principal equipada, cartas explodem em uma espiral e perseguem diferentes alvos. Então, se você equipar essa carta no slot principal, atirará rajadas de cartas. Se colocá-la como suporte da carta amarela “Exibição Deslumbrante” — que gera um flash de luz que causa dano e atordoa inimigos –, quem for atingido pela magia principal gerará as manilhas de cartas flutuantes que atingirão outros inimigos próximos.

Parece complicado explicando, mas é bem simples de se aprender isso na prática. Existem vários tipos de cartas diferentes, com os mais variados efeitos. Assim, o jogador pode criar muitas variações de ataques com efeitos diferentes — como sangramento, envenenamento, etc. –dependendo de suas combinações.

Análise Arkade: Dandy Ace, um divertido e viciante roguelite brasileiro
Flechas atordoantes? Varinhas saltitantes? Fogos de artifício venenosos? São muitas opções de combinações de cartas!

Conforme o jogador avança pelo Palácio que Nunca Muda, vai encontrando versões mais fortes das cartas que já liberou, podendo fortalecer as magias que já tem. E também pode encontrar cartas novas, ou descobrir diagramas que lhe permitem criar novas cartas com o uso de Fragmentos (explico isso logo adiante). Não se apegue ao build inicial, até porque ele vai ficar fraco rapidamente: sempre estude e troque suas cartas para aumentar seu dano mais e mais.

Dash & teleporte

As cartas azuis, de mobilidade e esquiva, podem ser um pouco problemáticas de início. Mas calma, que a gente vai te ajudar! Como nas outras cores de cartas, há diferentes estilos de dash: o mais simples faz o personagem deslizar um pouco para a direção apontada. Versões mais avançadas causam explosões, deixam para trás uma área tóxica, teleportam o jogador para a direção desejada, e por aí vai.

Análise Arkade: Dandy Ace, um divertido e viciante roguelite brasileiro

Hades é um game que eu jogo constantemente. E o dash dele é excelente, pois se usado no timing certo, permite que o jogador não só atravesse ataques inimigos, como também passe através de elementos do cenário. É o chamado iframe, uma curta janela de invencibilidade que deixa as coisas (um pouco) mais fáceis para o jogador, além de garantir uma movimentação muito mais livre.

Dandy Ace não faz isso. Você não pode atravessar ataques inimigos nem elementos do cenário com os dashes tradicionais: somente as cartas de teleporte permitem isso, e elas não vão aparecer nas suas primeiras runs, então cuidado!

Análise Arkade: Dandy Ace, um divertido e viciante roguelite brasileiro
Essa onda azul varre boa parte da tela e o dash não passa através dela, então cuidado!

Estamos habituados com dashes com iframe em diversos tipos de jogos. Quando encontramos um game que não faz isso, as coisas podem se tornar um pouco complicadas. Em Dandy Ace, isso é especialmente tenso em áreas como a Galeria de Arte, que é entulhada de objetos e obstáculos no meio de salas e corredores. Com isso, o jogador pode ficar literalmente encurralado por inimigos e sem chance de escapar ileso. Aconteceu comigo, e não foi legal.

Análise Arkade: Dandy Ace, um divertido e viciante roguelite brasileiro
Cadeiras, mesas, prateleiras e outros elementos não podem ser travessados com dash. E há algumas salas com muitos objetos próximos, dificultando a mobilidade.

Entendo que isso foi uma decisão de game design e os produtores não têm que seguir a cartilha de Hades (ou de qualquer outro jogo) à risca — e que bom que eles não fizeram isso! Mas, como eu disse, a esquiva com iframe é uma convenção padrão dos videogames. Até Dark Souls dá uma colher de chá ao jogador se ele rolar para longe de um ataque com timing preciso.

Em Dandy Ace, pelo menos no início, não tem iframe, então lembre-se de usar o dash para se afastar dos ataques, não para ir ao encontro deles. Depois que você tiver acesso às cartas de teleporte, poderá atravessar ataques, projéteis e elementos do cenário, mas até lá, fica o aviso.

Evolução de personagem e os labirintos procedurais

Como Dandy Ace é um roguelite, se você morrer, volta para o começo do Palácio e perde todas as cartas que coletou em sua última run. Para ir se fortalecendo mais e mais a cada nova partida, o jogador precisa de dois tipos de itens: Fragmentos e Diagramas.

Análise Arkade: Dandy Ace, um divertido e viciante roguelite brasileiro
Jolly Jolly, a assistente que coleta Fragmentos para desbloquear novas cartas e itens. (Notou a referência a Jojo’s Bizarre Adventure ali?)

Inimigos mortos podem dropar três tipos de espólios: dinheiro, usado para comprar cartas e itens de cura durante as partidas, Diagramas, que liberam novas cartas e itens/upgrades, e por fim, Fragmentos, usados para forjar os itens criados a partir dos Diagramas. Todos os itens criados com Fragmentos são permanentes, fortalecendo o jogador cada vez mais.

Análise Arkade: Dandy Ace, um divertido e viciante roguelite brasileiro
Nnif é um coelho que vende upgrades permanentes e turbina as outras lojas

Funciona assim: o jogador progride através de diferentes áreas dentro do Palácio que Sempre Muda. Cada área é um grande labirinto, que termina em um espelho que leva o jogador até a próxima área.

Logo no início de cada área, o jogador reencontra suas assistentes: Jolly Jolly coleta seus Fragmentos para desbloquear itens (você precisa gastar seus Fragmentos e entregar Diagramas encontrados, pois se morrer, irá perdê-los). E Jenny Jenny permite que o jogador equipe acessórios, que dão buffs passivos, como aumento de defesa, aumento de dano, barra de vida maior, etc.

Análise Arkade: Dandy Ace, um divertido e viciante roguelite brasileiro
Jenny Jenny, que fornece acessórios que dão buffs passivos para Ace.

Cabe então ao jogador saber gerenciar suas cartas e itens coletados, sempre gastando seus Fragmentos quando houver a chance. Algo bem legal é que se um item pede 100 fragmentos para ser liberado e você não tem essa quantia, você pode gastar o que tiver na hora e terminar com o valor que falta depois. Uma boa forma de não acumular fragmentos, correndo o risco de perdê-los.

Como já mencionado, Dandy Ace oferece mapas grandes e labirínticos, com vários caminhos diferentes. Cada área temática do Palácio possui portões trancados, por joias na forma de naipes de baralho. As chaves desses portões são encontradas conforme o jogador avança, e ficam com você para sempre. Destrancar esses portões libera novos caminhos e espelhos para novas áreas.

Análise Arkade: Dandy Ace, um divertido e viciante roguelite brasileiro
O portão de Paus exige a chave correspondente para ser aberto

Cada labirinto possui muitos caminhos que levam a portões fechados, baús com cartas novas, lojas, arenas de inimigos, e etc. Cabe ao jogador decidir se quer explorar tudo, cada caminho secundário, ou simplesmente achar a saída o mais rápido possível.

Análise Arkade: Dandy Ace, um divertido e viciante roguelite brasileiro
Esse é o mapa de apenas uma das áreas do Palácio. E é procedural, então nunca vai ser igual. Você decide se quer explorar tudo ou não.

Os mais exploradores poderão contar com um recurso muito prático: zonas de teleporte espalhadas por cada área, que otimizam a exploração e evitam o backtracking. Se por acaso você escolher um caminho para seguir e no fim ele acabar em uma sala sem saída, você não precisa andar tudo de novo: basta achar o ponto de teleporte mais próximo e se transportar para qualquer outro já ativado, sem demora!

Análise Arkade: Dandy Ace, um divertido e viciante roguelite brasileiro
Esse “palco” com holofotes é uma zona de teleporte. Ah, e esse portão aberto é o de Ouros

Não é preciso passar por todas as áreas para chegar ao fim: cada run pode ser feita por um caminho diferente, conforme você abre (ou não) portões. Cada área possui armadilhas exclusivas e inimigos próprios, e há uma grande variedade de monstros, que vão desde coelhos com forcados, relógios cuco monstruosos, torres que disparam bolas de fogo, fantasmas com foices, slimes venenosos, vampiros, etc.

Além disso, há, claro, chefões. Os chefes são bem fortes e difíceis, oferecendo alto desafio para o jogador superar, com ataques que varrem a tela e técnicas bem apelonas. Claro que, é questão de aprender os padrões de ataque para saber quando é seguro se aproximar, mas mesmo assim, alguns deles dão um bocado de trabalho.

Análise Arkade: Dandy Ace, um divertido e viciante roguelite brasileiro
Os chefões de Dandy Ace possuem visuais bem estilosos e são muito perigosos!

Um ponto interessante é que o jogador tem a chance de escolher qual será o primeiro chefão que enfrentará caso abra os portões que liberam caminhos diferentes pelo mundo dos espelhos. Não há muitos chefes em Dandy Ace, mas todos eles rendem batalhas épicas e desafiadoras!

Audiovisual

Dandy Ace possui um visual muito vibrante e colorido que tem tudo a ver com a temática “mágica” do jogo. Tudo é muito bem desenhado, tanto com os inimigos quanto com os cenários, e as animações são bem legais. Os efeitos das magias são brilhantes e se destacam quando o jogador ataca.

Análise Arkade: Dandy Ace, um divertido e viciante roguelite brasileiro

A variedade de inimigos é bem grande, aumentando ainda mais após o jogador terminar o game pela primeira vez (algo que não será tarefa fácil). Cada área temática do Palácio tem suas particularidades: os Jardins tem plantas com espinhos e torres que disparam bolhas de veneno, enquanto a Loja tem bancadas e vitrines com memorabília e bonequinhos dos personagens.

Análise Arkade: Dandy Ace, um divertido e viciante roguelite brasileiro
Na vitrine, bonequinhos de Dandy e Lele <3

A trilha sonora de Dandy Ace é excelente: suas músicas lembram um pouco as trilhas de Mega Man X4, X5, X6, misturando eletrônico com um pouco de rock e outros estilos. Sabe a música da tela de seleção de missões de Mega Man X4? É mais ou menos naquele estilo, mas com várias músicas realmente excelentes e variadas.

E então chegamos na dublagem, que, infelizmente, não acompanha os predicados do restante do jogo. Dandy Ace oferece vozes tanto em português quando em inglês. Para a dublagem nacional, foram convidados youtubers, streamers e influenciadores famosos para dar voz aos personagens. No elenco, temos Luis “LJoga” Gouveia como Dandy Ace, Gabi Cattuzzo como Jolly Jolly, Maethe como Jenny Jenny, BRKsEdu como o chefão Axolângelo, Patife como o coelho Nnif, VinnieMattos como Lele, além de outros.

Análise Arkade: Dandy Ace, um divertido e viciante roguelite brasileiro
Sim, o nome desse boss é Severino XD

A questão é que dublagem é um trabalho de atuação, e youtubers não são atores. Por isso, a dublagem, tanto em português quanto em inglês, possui altos e baixos. A voz que mais ouvimos é a do vilão, Lele, e ele é o melhor do time BR de dublagem: VinnieMattos realmente se entrega ao personagem e manda muito bem em conceder personalidade aos comentários ácidos e divertidos que provocam o jogador e trazem easter eggs e referências divertidas.

Análise Arkade: Dandy Ace, um divertido e viciante roguelite brasileiro
Pega esse referência de Castlevania!

Os outros pouco são ouvidos durante o game, mas definitivamente não convencem. O protagonista, Dandy Ace, fala muito pouco, bem como suas assistentes. E, se você é fã do BRKsEdu, me perdoe, mas ele faz um trabalho bem fraco como o chefão Axolângelo. Zero carisma, e olha que o visual da criatura praticamente implora por personalidade:

Análise Arkade: Dandy Ace, um divertido e viciante roguelite brasileiro
Não espere um vozeirão épico desse monstro… é só o BRKsEdu

A dublagem então é inconstante, e o ponto mais fraco de um jogo que é cheio de qualidades. Entendo porque optaram por trazer streamers para o elenco — visibilidade e público — mas é fato que nem todos eles fazem um bom trabalho de voz e caracterização. E, convenhamos, eles não são obrigados a serem bons dubladores, afinal, não trabalham com isso.

Porém, essa falta de qualidade na interpretação tira um pouco do chame do jogo. Sei que esse é um jogo indie, que certamente teve um orçamento apertado, mas o Brasil é um país cheio de excelentes dubladores — já conversamos com alguns, inclusive — e Dandy Ace merecia uma dublagem que estivesse à altura de seu conteúdo.

Conclusão

Dandy Ace é um excelente representante brasileiro no mundo dos roguelites — e mais um ótimo jogo brasileiro chegando essa semana, ao lado de Kaze and the Wild Masks. Ele não tem vergonha de se inspirar por jogos de sucesso, mas também não os utiliza como muleta, e cria todo um sistema de cartas e builds que não tem nada em comum com outros jogos do gênero.

Análise Arkade: Dandy Ace, um divertido e viciante roguelite brasileiro
Sim, isso é mais uma referência a Jojo’s Bizarre Adventure!

Dandy Ace é muito divertido, viciante e desafiador. Quanto mais o jogador avança, mais fortes, resistentes e variados os inimigos vão ficando. Mas com a constante evolução do jogador, nenhum desafio se torna impossível, e experimentar novas builds e combinações de cartas é algo muito estimulante.

Se você gosta de Hades, ou se não é muito familiarizado com roguelites e gostaria de experimentar algo do gênero, então Dandy Ace é uma ótima pedida. Cada nova partida é única, e a cada tentativa você fica mais e mais forte, o que te motiva a continuar jogando. E num jogo que tem tantos mágicos, isso é essencial, afinal, “o show tem que continuar”.

Dandy Ace será lançado amanhã, dia 25 de março para PC, via Steam. No futuro, o game contará com versões para Playstation 4, Xbox One e Nintendo Switch.

Uma resposta para “Análise Arkade: Dandy Ace, um divertido e viciante roguelite brasileiro”

  • 26 de março de 2021 às 10:55 -

    Nicola Venanci

  • O esquema de armas e upgrade parece bastante com Dead cells, que é um puta jogo, quando DA sair pra PS4 ou Switch vou comprar com certeza.

Deixar um comentário (ver regras)

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *