JOGO11 é o ETF brasileiro que investe na indústria global de videogames

17 de dezembro de 2021
JOGO11 é o ETF brasileiro que investe na indústria global de videogames

Em outra oportunidade, falei do NERD, um ETF administrado nos Estados Unidos, que investe de forma direta em várias empresas que trabalham com videogames mundo afora, incluindo Ubisoft, Nintendo ou CD Projekt Red. Mas uma alternativa de investimentos chegou ao Brasil, disponível em corretoras brasileiras.

Trata-se do ETF JOGO11, administrado pela Investo, empresa com experiência em ETFs em território nacional. O JOGO11 tem o BTG Pactual como coordenador e a Win the Game como parceira. A ideia do ETF é criar uma cesta de investimentos dentro do mundo dos videogames e eSports, sendo o primeiro investimento do gênero, explorando os games, no Brasil.

Até então, investindo do Brasil, e sem abrir contas em corretoras que acessam bolsas de outros países, era possível apenas investir em BDRs, que são recibos que representam ações estrangeiras, e de poucas opções, como a Nvidia, Electronic Arts ou Activision Blizzard. Fiz uma lista completa sobre estas BDRs e você pode conferir se houver o interesse.

Já o JOGO11 tem em sua cesta de investimentos empresas variadas, como Roblox, Nintendo, Activision Blizzard, Tencent, Ubisoft e Nvidia. De acordo com a Investo, as empresas que o ETF participa representam mais de 90% da receita do segmento de games no mundo. Ele pode ser acessado por corretoras nacionais, dentro da Bolsa de Valores brasileira, a B3.

O fundo de índice replica o ESPO (VanEck Video Gaming & E-Sports ETF), um ETF dos Estados Unidos, listado na Nasdaq. E cada cota custa cerca de 100 reais. Na cotação de hoje, uma cota custa R$ 93. “Esperamos trazer uma nova classe de investidores para a bolsa de valores: os gamers. Além de participar dos principais jogos como jogadores ou até espectadores, agora a comunidade de gamers também pode participar do lucro e crescimento das empresas de games”, afirma Cauê Mançanares, CEO da Investo, gestora do JOGO11.

Como já falei anteriormente, ETFs funcionam como uma espécie de “cesta de investimentos”, que replicam algum índice, no Brasil ou no mundo, ou representam segmentos, como o já mencionado de games, mas também questões como empresas ESG ou criptomoedas. No Brasil, os ETFs não pagam dividendos, mesmo se suas fontes originais paguem no exterior. Mas os rendimentos obtidos são reinvestidos no próprio ETF, representando ganho de valor indireto para seus investidores, em potenciais valorizações.

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