Media Creator acredita que o Nintendo Switch terá um ciclo de vida de sete anos

11 de março de 2019

Media Creator acredita que o Nintendo Switch terá um ciclo de vida de sete anos

O Nintendo Switch, desde que foi anunciado e lançado, é um sucesso de vendas. E a Media Create, organização japonesa que traz a lista atualizada de jogos e consoles mais vendidos no país, acredita que o sucesso do videogame será ainda maior. Para a Media Create, o console tem tudo para ter um terceiro ano ainda melhor. E vender mais consoles do que a Nintendo espera.

Atsushi Hosokawa, presidente da organização, compartilhou com a Bloomberg suas opiniões. Para ele, “o Switch está bem posicionado para crescer em seu terceiro ano”, e que o console conseguirá atingir o pico de unidades enviadas para as lojas durante o próximo ano fiscal, que se inicia em abril de 2019.

Esta opinião não é unânime, entre os analistas. Há quem diga que, se o Switch não anunciar jogos de peso a médio prazo, suas vendas poderão diminuir. Mesmo assim, a Media Create segue otimista, a ponto de afirmar que o console terá um ciclo de vida de 7 anos. O que garantiria ao híbrido jogos e suporte por parte da Nintendo e third-parties até 2024.

Vida longa: uma tendência nos videogames

Tal posição é bem semelhante ao que vive o 3DS. Lançado em 2011, o portátil completará em 2019 oito anos de vida, e segue em fabricação. Entretanto, mesmo com suporte de jogos menor do que em outros tempos, ainda há lançamentos. Além a promessa por parte da Nintendo de que seguirão com ele “por tempo indeterminado”.

Esta vida “mais longa” dos consoles vai se tornando em uma tendência. Se, no passado, o intervalo entre lançamentos de novas gerações de videogames, por uma mesma empresa, estava entre 4 ou 6 anos. Hoje, com atualizações online e, agora, com “consoles Pro”, o ciclo se estendeu um pouco mais. Como exemplo, podemos citar o Xbox 360, lançado em 2005, e que viveu em sua plenitude por 8 anos. Para, assim, só em 2013, dar lugar ao Xbox One.

Também é possível ver as ações da Nintendo em outros mercados, como no Brasil. Mesmo de maneira tímida, e “no padrão Nintendo“, já há uma boa demanda de consoles. Além da possibilidade de se comprar cartões nas Lojas Americanas, com keys para resgate de jogos.

Um melhor posicionamento da Big N no Brasil (e em outros países-chave os quais a Nintendo não tem, ou ensaia uma representação oficial), local em que o console é popular, mesmo com algumas limitações que ainda impedem que o videogame caia de vez na graça popular (leia-se: fora do universo gamer), pode ser fundamental para que o console siga, cada vez mais, seu caminho de sucesso.

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