O que será que a Sony quer com esta patente de cartuchos? Um novo PS Vita?

28 de novembro de 2018

O que será que a Sony quer com esta patente de cartuchos? Um novo PS Vita?

O serviço coreano de informações de direitos de propriedade intelectual, o KIPRIS, tornou público uma patente que a Sony registrou no ano passado. A partente de design mostra um cartucho de jogo eletrônico que é atribuído a Sony Interactive Entertainment.

Mas, por se tratar apenas de patente de design, e não de funcionamento, não existem muitas explicações sobre o seu uso. Apenas que é feito de metal e resina sintética. O curioso é ver a Sony se mexendo com este universo, em meio ao desinteresse do PS Vita, após o seu fracasso em vendas.

Prometido como um sucessor de peso do PSP, e com configurações excelentes para a época, o console sofreu com desinteresse da Sony na produção de jogos de peso. E também com a introdução dos smartphones nos lares, com jogos para todos os perfis possíveis, incluindo alguns AAA, como os jogos da Rockstar, por exemplo.

O que será que a Sony quer com esta patente de cartuchos? Um novo PS Vita?

Uncharted: Golden Abyss foi um dos poucos títulos de peso da Sony para o PS Vita

Para se ter ideia, o PS Vita vendeu apenas 16 milhões de unidades, enquanto o seu antecessor, o PSP, vendeu 80 milhões. O 3DS, que viveu este mesmo período turbulento para portáteis, com suas várias versões, conseguiu vender 73 milhões de unidades e segue firme e forte. Inclusive com suporte da Nintendo para 2019, oito anos após seu lançamento.

Mas o que diabos a Sony quer com este cartucho?

Entretanto, podemos observar alguns elementos. A Sony sustenta que não tem o interesse de lidar com consoles portáteis, mas em maio, o diretor da Sony, John Kodera, deixou meio implícito que não é bem assim esta conversa. Ele disse que via os jogos portáteis como “meio de entregar mais experiências de jogo“. O comentário não é lá muito definitivo, e pode significar uma boa variedade de possibilidades. Como, por exemplo, streaming de jogos de PS4 em dispositivos móveis.

Também temos que levar em conta que patentes não são sinônimos de projetos concretos. A Nintendo, recentemente, teve revelado um projeto que transformaria um smartphone em Game Boy, através de um case especial. A própria Sony teve, em 2015, uma patente divulgada com o que seria o sucessor do PS Vita. Isso sem falar em diversos projetos curiosos, como um kart inflável para jogar games de corrida, ou um divisor de tela, para jogar partidas com duas pessoas. Ou seja: não é porque a patente foi registrada, que de fato o que tem nela será realidade.

O que será que a Sony quer com esta patente de cartuchos? Um novo PS Vita?

Esta “prática” patente “dividiria” a TV para aquele multiplayer bacana com os amigos.

E, por fim, vale lembrar que a Coreia do Sul é um mercado gamer bem único. Lá também houveram diversos clones de NES. Incluindo um que emitia alarmes de 30 e 30 minutos. Para evitar problemas (segundo o fabricante) com o excesso de jogatina. E também houveram por lá diversos portáteis, como a família GP2X, da GamePak. Não seria estranho, por exemplo, contar com alguma exclusividade por lá. O que poderia envolver outros países da Ásia, como a China, ou mesmo o Japão.

O que será que a Sony quer com esta patente de cartuchos? Um novo PS Vita?

O GP2X, portátil coreano baseado em Linux, que contou com várias versões

Mas diz aí. O que você acha que a Sony, pelo menos, quer tentar com um cartucho destes? Ainda acredita que teremos um “PS Vita 2”? Ou que estão apenas trabalhando em algum produto focado para mercados específicos? Se é que isso tudo vai se tornar real um dia…

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