Análise Arkade – Horizon Chase 2 é “mais do mesmo”, porém melhor

1 de novembro de 2022
Análise Arkade - Horizon Chase 2 é "mais do mesmo", porém melhor

Em 2015, Horizon Chase chegou e revolucionou a indústria brasileira de games. Sua proposta de ser o “sucessor espiritual” de Top Gear, clássico amado por brasileiros que jogavam o game no Super Nintendo nos anos 90, foi levado tão a sério, que até Barry Leitch, lendário compositor do game original, trouxe seu talento para o jogo nacional, feito pela gaúcha Aquiris.

O tempo passou, e o game foi recebendo o merecido prestígio, não só no Brasil, como em todo o mundo. Logo em 2015, recebeu o prêmio de melhor game da App Store, quando ainda era exclusivo para iPhones e iPads. Em seguida, chegou ao Android e depois aos consoles, ampliando seu legado, que atingiu o ápice com o lançamento de Senna Sempre, expansão do jogo que homenageia de forma digna o legado de Ayrton Senna.

Análise Arkade - Horizon Chase 2 é "mais do mesmo", porém melhor

Mas a Aquiris sabe que não poderia viver deste game por toda a eternidade. Por isso, sete anos após o lançamento do game, chegou a hora de Horizon Chase 2, que já está disponível primeiro para os assinantes do Apple Arcade, serviço de assinatura de games para dispositivos iOS e computadores Mac, para chegar posteriormente aos consoles e PCs.

A razão é simples: foi com a Apple que a Aquiris começou sua jornada, e faz total sentido sua sequência surgir com nova parceria com a gigante de Cupertino. Além disso, outros jogos do estúdio, como Wonderbox, também foram lançados no serviço. Assim, vamos conhecer mais de perto, a sequência de um game que fez tanta gente feliz, nos últimos anos.

A evolução necessária

Análise Arkade - Horizon Chase 2 é "mais do mesmo", porém melhor

Ao jogar Horizon Chase 2, percebe-se facilmente que a Aquiris, sabiamente, não “mexeu no time que está ganhando”. Afinal, se um game de 2015, em uma indústria tão acelerada e “desesperada” por novidades, continua sendo jogado e querido pela comunidade, não faria sentido trazer grandes novidades.

Assim, o caminho escolhido foi a da evolução, seja ela visual, técnica, ou de conceitos. O modo inicial de jogo (imaginando que o estúdio irá expandir o conteúdo pelos próximos meses) é o famoso “World Tour”, com corridas em pistas por vários cantos do mundo. A pequena diferença aqui é que agora temos um modo “contra o tempo”, que lembra muito os Time Trials de Crash Team Racing, onde os jogadores precisam chegar ao final do circuito antes do tempo acabar, quebrando caixas (isso mesmo, caixas), que somam um pouco de tempo no relógio decrescente.

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Outra evolução estão nos cenários. Para nós, brasileiros, é interessante ver reconstruções de cidades como Gramado ou Porto Alegre. A capital gaúcha, onde fica a sede da Aquiris, recebeu atenção especial, com direito a ruas e pontos conhecidos, incluindo os estádios do Grêmio e do Internacional. São Paulo também ganha destaque, com a Avenida Paulista sendo trecho da corrida, com direito ao MASP de fundo.

A trilha sonora também está competente, como deveria ser, já que continua com a qualidade de Barry Leitch. E o gameplay, que já estava ótimo no passado, ficou ainda melhor. Nos smartphones, a ideia é a mesma: acelerar e virar o carro com as setinhas no canto da tela, e o freio acionado apenas ao soltar o acelerador. Um medidor de largada ajuda a largar melhor, e apenas uma mudança relevante pode ser notada: a remoção do sistema de combustível, o que faz com que jogadores não precisem mais buscar gasolina para evitar ficar a pé nas corridas.

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Por sua vez, os nitros extra disponíveis na pista, podem tanto ser oferecidos de uma só vez, em um ícone, como em “pedacinhos”, com pequenas frações que, somando uma unidade, oferece o turbo. Outra adição bem vinda é a questão do clima, onde uma corrida pode começar com sol e terminar com chuva.

O upgrade de carros que melhorou, com um sistema de níveis, que aumentam muito as capacidades dos carros, exigindo que o jogador jogue ainda mais o game, caso queira evoluir todos os carros disponíveis. Ganhar corridas traz pontos que podem ser embutidos nos veículos, deixando-os melhores em suas características.

Mas, ao jogar o game, digo o seguinte: se você adorou Horizon Chase por todos esses anos, você vai se sentir em casa com sua sequência. A Aquiris conseguiu evoluir seu conceito e, com tudo novo, ainda abre portas para ideias ainda mais criativas, como o estúdio bem explorou a série no passado. De 2015 até hoje, o game foi bem explorado, e nunca se apresentou como exagerado ou forçado. Com o que se tem hoje, a tendência é que mais ideias surjam, para a alegria de quem viu uma simples homenagem em forma de game se tornar em algo maior do que o game que o inspirou.

Horizon Chase 2 já está disponível, por hora, apenas para Apple Arcade. O serviço de games por assinatura da Apple permite que o game seja jogado em iPhone, iPad, Mac e Apple TV. Posteriormente, o game chegará a mais plataformas, incluindo consoles e PC.

2 Respostas para “Análise Arkade – Horizon Chase 2 é “mais do mesmo”, porém melhor”

  • 2 de novembro de 2022 às 00:17 -

    Helinux

  • Gosto muito de jogo nesse quesito e estilo!!!! Horizon Chase me lembra muito o clássico California Speed do N64 que tanto gosto!!!! Jogabilidade no estilo Arcade, dinâmico e gráficos dukralho…simples em até certo ponto e divertido, nada de dor de cabeça e apenas correr!!!! Sobre Horizon Chase 2, apenas ficar na vontade mesmo…por enquanto, Valeu!!!!

  • 2 de novembro de 2022 às 15:06 -

    Mikael Pereira de Santana Mendes

  • É no controle ou para instalar?

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