Análise Arkade: Marvel’s Spider-Man 2, o ápice do(s) Aranha(s) no mundo dos games

3 de novembro de 2023
Análise Arkade: Marvel's Spider-Man 2, o ápice do(s) Aranha(s) no mundo dos games

Um pouco atrasada, enfim chega nossa análise de Marvel’s Spider-Man 2. Carregue seu lançador de teias, e venha se balançar por Nova York com a gente!

Uma sequência “tradicional”, mas muito bem feita

Marvel Spider-Man 2 é tudo que se espera de uma sequência deste calibre. Um jogo maior, mais expansivo e mais ambicioso, que, se não é revolucionário, reúne toda a expertise da Insomniac Games em um produto que sem dúvida agrega muito valor ao (nem tão vasto) catálogo do Playstation 5.

A história do jogo, como não é novidade para ninguém, coloca o veterano Peter Parker e o novato Miles Morales trabalhando juntos para defender a cidade de um novo conjunto de ameaças.

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Embora a gente saiba que o Venom tenha um papel de destaque no game, por boa parte da aventura, a treta é com Kraven. Ainda que conte uma história original deste “Aranhaverso da Insomniac“, Spider-Man 2 toma como base duas histórias clássicas do herói: as Guerras Secretas, que incluem a origem do simbionte, e A Última Caçada de Kraven, cujo título é bem auto-explicativo.

Porém, as coisas não são exatamente como a gente viu nos quadrinhos. E isso é uma das coisas mais legais deste universo próprio que a Insomniac vem construindo: vemos rostos conhecidos desempenhando novos papeis, ou acontecimentos familiares ocorrendo de maneiras um pouco diferentes. A simples presença de Miles Morales neste contexto cria um novo cenário para todo o aco narrativo do simbionte.

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Kraven representa uma séria ameaça

Simbionte que, aliás, é introduzido por Harry Osborn, filho de Norman Osborn (e isso não é spoiler, afinal, foi mostrado na cena pós-créditos do primeiro jogo), que está usando a gosma alienígena para “se curar” de uma doença degenerativa. Pois é, nada de Eddie Brock no Aranhaverso da Insomniac… ou pelo menos, ainda não, e não no papel que a gente conhece.

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Harry Osborn descobrindo seus “poderes”

O próprio Kraven tem um propósito diferente: ele viaja até Nova York não para caçar o Aranha, mas os vilões do Aranha. Assim, personagens como o Lagarto, o Escorpião, o Abutre e até mesmo o nem tão ameaçador Lápide é que estão na mira do caçador, o que coloca os Aranhas na curiosa posição de tentarem salvar os vilões.

Spider-man 2 tem uma história com muito coração

Essa ideia de “salvar os vilões” foi abordada recentemente no incrível e nostálgico Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa… e, ainda que meio previsível, é uma trama que combina MUITO com os Spider-Men da Insomniac.

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Digo isso porque, embora não seja realmente surpreendente, a trama tem muito coração. Afinal, esta não é apenas uma história de super-heróis. É um jogo sobre dois Aranhas, mas também sobre Peter Parker e Miles Morales. E sobre Mary Jane, e Hailey Cooper, e Rio Morales e Harry Osborn. Sobre grandes poderes e grandes responsabilidades.

O mundo do jogo está repleto de momentos e participações especiais. A presença do vilão Mistério é representada de forma bastante curiosa, e, claro, Miles Morales tem um jeito só seu de prestar homenagem ao icônico herói negro Pantera Negra. O interesse romântico de Miles, a jovem artista surda Hailey, ganha mais destaque, e levanta uma importante bandeira de inclusão social em um tipo de jogo que, em geral, não olha muito para essas questões.

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Hailey mandando ver no graffity

Ao mesmo tempo em que estão salvando a cidade de uma ameaça descomunal, ou caçando o Lagarto pelos esgotos, Miles e Peter também estão salvando abelhas de predadores, recuperando instrumentos musicais roubados de um museu do subúrbio ou ajudando uma neta aflita a encontrar seu avô que se perdeu no parque — em uma sidemission simples, mas que traz um diálogo lindo do jovem herói com o senhor idoso.

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Esta sidequest guarda um dos momentos mais singelos do jogo

Essa mistura de momentos megalomaníacos e mundanos, de ação e inclusão, faz total sentido. O Aranha é o “amigão da vizinhança”, e o jogo nunca se esquece disso. E os personagens merecem esse tratamento, esse carinho, uma vez que sempre foram “gente como a gente”.

Troca-troca de Aranhas

Já falamos bastante do mundo do jogo e de sua trama, mas e o gameplay? Na prática, ele traz de volta muito do que fez do Spider-Man de 2018 um sucesso, e, claro, também do que vimos em Spider-Man: Miles Morales, de 2020.

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Ver os dois Aranhas em ação é incrível

Na exploração do mundo, a troca entre os personagens é liberada, e segue bem aquele estilo meio GTA 5. Claro que existem diversos momentos em que devemos obrigatoriamente estar com um determinado personagem para uma missão (afinal, cada um tem sua história, seu núcleo de coadjuvantes), mas no mundo aberto, é possível alternar entre os dois — e até presenciar divertidos momentos em que eles se ajudam parando algum crime ou surrando capangas genéricos.

Os Aranhas trazem de volta muitos dos poderes e habilidades já conhecidos. Em uma primeira olhada, Miles é mais interessante do que Peter, afinal, ele meio que faz tudo o que seu mentor faz, mas também é capaz de disparar rajadas de energia e ficar invisível.

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Para equilibrar as coisas, Peter já começa a aventura com as “pernas mecânicas” que são introduzidas na reta final do primeiro game. E, quando veste o emblemático uniforme negro, ele passa a ter acesso a toda um novo leque de habilidades do simbionte. Cada Aranha tem sua própria árvore de habilidades, mas há ainda uma terceira, que se aplica a ambos. Cada um possui seus próprios trajes, mas os gadgets são compartilhados.

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A árvore de habilidades compartilhadas

Em termos narrativos, sinto que Peter Parker é mais protagonista — e até que os fatos do seu jogo solo reverberam muito mais aqui do que o que vimos em Miles Morales. Mas acho que não tinha muito como fugir disso, afinal, a trama envolve diretamente o simbionte e o Venom, em um arco narrativo que, em outras mídias, sempre foi 100% do Peter.

Mas, isso não necessariamente deixa Miles Morales de lado. O personagem tem seu próprio arco de história, e sidemissions que combinam com sua realidade (um jovem estudante negro do Brooklyn que é fã de música). E, ainda que nem existisse na época em que o simbionte surgiu nos quadrinhos, aqui a presença de Miles é fundamental para manter a história nos eixos.

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Do ponto de vista mecânico, ter dois Aranhas significa mais ferramentas para brincar, mais possibilidades de combate. Do ponto de vista narrativo, é sabido que ter mais de um protagonista é algo desafiador em qualquer mídia. Ouso dizer, com alegria, que a Insomniac mandou bem nessa parte, pois conseguiu dar espaço para seus dois protagonistas brilharem, ainda que a narrativa priorize um deles.

A exploração aprimorada de Spider-man 2

Seria ingenuidade da nossa parte esperar um gameplay super inovador ou revolucionário. Afinal, as bases deste Aranhaverso já estão firmes, consolidadas em dois jogos de altíssima qualidade.

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O que os produtores fizeram foi lapidar praticamente tudo e acrescentar elementos que tornam a jogabilidade ainda mais fluida e agradável. Uma das principais novidades talvez sejam as “asas de teia” dos Aranhas: além de se balançarem com suas teias, ambos os heróis podem abrir os braços e planar, o que agiliza bastante o ato de ir e vir, e torna a exploração em si ainda mais ágil e divertida.

Em jogos de mundo aberto, é essencial que a mobilidade seja divertida. Afinal, vamos passar muito tempo indo para lá e para cá. E aqui isso é ainda mais importante, uma vez que temos um mapa ainda maior, que cruza a ponte do Brooklyn para nos permitir chegar até outros distritos da cidade.

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O mapa do jogo praticamente dobrou de tamanho

Felizmente, a Imsomniac acertou na mosca: o simples ato de se locomover em Marvel’s Spider-Man 2 é delicioso. Túneis de vento que dão um boost na planada, pontos de “estilingue” que nos catapultam em alta velocidade e o já testado e aprovado balançar nas teias criam uma combinação poderosa de velocidade e mobilidade. E o melhor: “voar” não substitui as teias. As habilidades se complementam para criar a sinergia definitiva de exploração.

Combate e chefes

O combate não sofreu grandes aprimoramentos, mas segue sendo acelerado e divertido como nos games anteriores. Realizar combos gigantes, lançar os inimigos para cima, dominar as esquivas perfeitas que o Sentido Aranha propicia e explorar todas as possibidades que os gadgets de teia oferecem é algo que, por si só, rende horas de diversão.

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O confronto com o Lagarto é um dos momentos memoráveis do game

Como já dito, cada personagem tem sua própria árvore de habilidades, mas “o grosso” da pancadaria é bastante similar. O parry chega como um bom adendo: rechaçar os inimigos abre suas defesas, mas há inimigos parrudos e certos golpes que não podem ser aparados. Cabe ao jogador saber ler os (muitos) sinais que são apresentados para se adequar às mais diversas situações de combate.

Os momentos de stealth estão muito mais amigáveis graças a uma nova habilidade de criar pontes de teia, que facilitam os abates furtivos. E por falar em furtividade, a ruiva Mary Jane é praticamente um John Wick não-letal: munida de uma pistola de choque, ela protagoniza algumas missões que a afastam totalmente do papel de “donzela em perigo”.

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Mary Jane em ação

As batalhas contra chefes são o ponto alto da experiência de combate do jogo. Alguns não são confrontos diretos, mas verdadeiras setpieces, aqueles “momentos cinematográficos” em que há muita coisa grandiosa acontecendo na tela — caso da colossal batalha contra o Sandman que abre o jogo.

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O início do jogo é apoteótico!

Mas, também existem bosses mais “olho no olho” que entregam uma porradaria mais tradicional e são surpreendentemente desafiadoras. Morri algumas vezes nos chefes do jogo, mas é um nível de desafio legal, pois exige que o jogador realmente domine as habilidades dos personagens (inclusive o parry) e saiba usar o ambiente a seu favor.

Spider-man 2 é um jogo que honra o hardware do PS5

A Insomniac Games é não só uma empresa muito consistente, mas também um dos estúdios mais prolíficos da Sony atualmente. Enquanto há produtoras que demoram 5 ou 6 anos para lançar apenas um game, só nesta geração a Insomniac já entregou 3 jogos completos — Miles Morales, Ratchet & Clank e Spider-Man 2 — e ainda uma versão remasterizada do primeiro jogo do Miranha.

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Os efeitos de iluminação no chão molhado são incríveis

É um estúdio que trabalha bem, e faz isso de forma rápida e assertiva. Spider-Man 2 representa o ápice dessa evolução. Maior e mais bonito do que os títulos anteriores, o título aproveita o hardware do Playstatyon 5 para entregar uma experiência tecnicamente impecável.

Como eu disse lá no começo, o jogo aproveita toda a expertise que a Insomniac Games adquiriu com o PS5, e ele faz isso de formas bastante literais. Lembra dos portais dimensionais de Ratchet & Clank? Eles meio que estão presentes aqui — de um jeito que faz sentido. Em um piscar de olhos, podemos ir de Manhattan para os confins da Antártida ou para uma outra dimensão — tudo sem um segundo de loading.

Tenho vídeo para provar:

O DualSense também é utilizado de formas muito imersivas. Claro que existe um punhado de mini-games que está ali só para se aproveitar dos gatilhos adaptáveis, mas no geral sinto que o jogo usa muito bem o feedback háptico e a saída de som do controle. Não é assim um Astro’s Playroom, mas fica acima da média.

O sistema de viagem rápida talvez seja o que faz o uso mais impressionante do poder do console da Sony (no caso, do SSD). Ao abrir o mapa, podemos fazer um fast travel para paticamente qualquer ponto da cidade. Vai rolar um rápido efeito de “zoom in” e o mapa vai se transformar na cidade “de verdade”, com o Aranha já chegando ao lugar marcado.

Vou deixar mais um breve vídeo aqui para ilustrar esse recurso. Como dizia a Feiticeira naquele comercial velho: “não é feitiçaria, é tecnologia”. Chega a ser assustador de tão rápido, olha só:

Claro que a ausência de loadings é apenas um exemplo do primor técnico deste jogo. Como o Triple A de milhões de dólares que é, Spider-Man 2 tem gráficos de ponta, figuras humanas extremamente realistas, com cabelos, peles e expressões faciais verossímeis. Mas ele é muito mais do que isso: a cidade está mais densa, viva e populosa do que nunca, com centenas de pedestres e carros nas ruas. E, seja priorizando taxa de quadros ou visual, todos os modos de apresentação do jogo contam com ray tracing.

O Modo Foto nos permite ver em detalhes a textura dos uniformes e os mínimos detalhes de um mundo criado com muito esmero. Aliás, fica o convite: se quiser ver uns cliques legais de Spider-Man 2 que andei fazendo em minha jornada pelo game, siga o perfil @gamesphotomode no Instagram! :)

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Segue lá para mais fotinnhos legais como essa :)

O departamento sonoro é mais um acerto: com uma trilha sonora épica que concede um tom cinematográfico ao jogo e ótimos efeitos sonoros, temos aqui um título que realmente deixa o jogador imerso em seu mundo. E o excelente trabalho de localização deixa tudo ainda melhor: os dubladores brasileiros são ótimos, e mesmo o “global” Rodrigo Lombardi desaparece no papel de Kraven.

O ponto que segue causando um pouco de estranheza é a utilização dos nomes globais de personagens e vilões. Aqui não enfrentamos o Lagarto, mas o Lizard. Não perseguimos a Gata Negra, mas a Black Cat. Os próprios heróis não se chamam de Homem-Aranha, mas de Spider-Man.

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O Lagar… digo, Lizard :P

Entendo que isso é uma questão de padronização global, e nem é uma novidade na cultura pop — quem mais aí cresceu assistindo à Guerra nas Estrelas e não a Star Wars? — mas não deixa de ser esquisito na dublagem. Sem contar que perde-se a chance de injetar a brasilidade que só termos como “Miranha” poderiam agregar ao vocabulário do jogo.

Conclusão

Marvel’s Spider-Man 2 é, provavelmente, tudo o que os fãs esperavam de uma sequência. Maior, mais ambicioso e com uma boa história para contar, o jogo honra as décadas do legado do personagem, mesmo tomando certas liberdades que distorcem um pouco algumas coisas em prol da construção deste Aranhaverso muito particular.

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O melhor jogo do Miranha <3

Ainda há algumas sidemissions meio pentelhas, e os mini-games de química retornam, sob um novo viés. Nem todo mundo gosta dos trechos em que jogamos como Peter Parker, Miles Morales ou Mary Jane, e tudo isso está de volta aqui, assim como uma tonelada de trajes, muitos deles com variações de cores.

E tudo isso tinha que estar em Spider-Man 2, afinal, como já dito, essa não é uma história só dos super-heróis, mas dos seres humanos por trás das máscaras — e de como suas aventuras impactam na vida de quem eles amam. E se tem alguém que sabe o quanto isso é verdade, é o Homem-Aranha. Os dois, no caso.

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O fato é: quem amou os jogos anteriores, vai amar esse também. Quem é fã do Homem-Aranha, provavelmente vai achar que este é o jogo definitivo do herói. Mas, se você, por alguma razão, não gostou do Spider-Man de 2018 ou do jogo do Miles Morales, não vai ser esse jogo que vai mudar a sua opinião. Ele é maior e melhor, sem dúvida, mas também é “mais do mesmo”.

Se você não é essa pessoa chata, porém, pode vir sem medo. A presença do “queridinho” Venom é a cereja do bolo de uma experiência realmente memorável, que os fãs do teioso certamente vão amar. E com um baita gancho deixado para uma sequência — e o jogo do Wolverine, que se passa nesse mesmo universo, vindo aí — eu saio de Marvel’s Spider-Man 2 querendo mais, e ansioso para ver o que a Insomniac vai nos entregar (e como ela vai se superar) no futuro.

Marvel’s Spider-Man 2 está disponível exclusivamente para Playstation 5. O jogo está 100% localizado em português brasileiro.

Uma resposta para “Análise Arkade: Marvel’s Spider-Man 2, o ápice do(s) Aranha(s) no mundo dos games”

  • 6 de novembro de 2023 às 10:17 -

    Gabriel Medeiros

  • Eu não tenho problema com sucessores, inclusive adorei o Miles como principal no aranha verso. A forma que vc sente ele evoluindo e cada vez virando mais sua própria versão de homem-aranha. A mesma situação nesse game nossa, dá pra sentir a diferença dos roteiristas, a forma que nerfam o Peter pra dar holofote pra o Miles é de uma escrita tão fraca que pra mim acabou criando uma barreira na história e por sua vez no resto do game. Po o Peter é esmagado por uma geladeira e após isso o Venon faz algo com a MJ que nossa, é de uma humilhação que dá pra sentir o/a roteirista forçando a barra. Então sinto muito, do ápice esse game tá longe.

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